quinta-feira, 29 de julho de 2010

A aposta dos sentimentos ruins

Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família.

O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o quê a levou a fracassar.

O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.
O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e, igualmente, nada contaram.

Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa, para tentar descobrir porque nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali. Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá, cuidando de tudo.

Os dois saíram correndo e gritando: - É o Amor! O Amor vive nesta casa. - Desistiram, pois onde mora o Amor a Felicidade mora junto e não sobra lugar para nenhum sentimento ruim.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Missão Dos 12 Signos

"...E naquela manhã Deus chamou suas doze crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana.
Uma por uma, cada criança deu um passo à frente para receber o Dom e a função que lhe cabia.


Áries A ti, Áries , dou a primeira semente para que tenhas a honra de plantá-la. Para cada semente que plantares, mais outro milhão de sementes se multiplicará em suas mãos. Tua vida é ação, e a única ação que te atribuo é a de dar o passo inicial para tornar os homens conscientes da Criação.
Por este trabalho Eu te concedo a Virtude do Respeito por Si mesmo.


Touro Touro ,a ti,Eu dou o poder de transformar a semente em substância. Grande é a tua tarefa, e requer paciência; pois tem que terminar tudo o que foi começado, para que as sementes não sejam desperdiçadas pelo vento. Não deves assim questionar, também não deves mudar de idéia no meio do caminho, nem depender dos outros para a execução do que te peço.
Para isso Eu te concedo o Dom da Força. Trata de usá-la sabiamente.


GêmeosA ti, Gêmeos , Eu dou as perguntas sem respostas, para que possas levar a todos um entendimento daquilo que o homem vê ao seu redor. Tu nunca saberás porque os homens falam ou escutam.
E em tua busca pela resposta encontrarás o Meu Dom reservado a Ti: O Conhecimento.


Cancer A ti, Cancer , atribuo a tarefa de ensinar aos homens a emoção. Minha idéia é que provoques neles risos e lágrimas, de modo que tudo o que eles vejam e sintam desenvolva uma plenitude desde dentro.
Para isso, Eu te dou o Dom da Família, para que sua plenitude possa me multiplicar.


Leão A ti, Leão ,atribuo a tarefa de exibir ao mundo Minha Criação em todo o seu esplendor. Mas deves ter cuidado com o orgulho, e sempre lembrar que é Minha a criação e não tua. Se o esqueceres serás desprezado pelos homens. Há muita alegria em teu trabalho, basta fazê- lo bem.
Para isso, Eu te concedo o Dom da Honra.


Virgem A ti, Virgem ,peço que empreendas um exame de tudo o que os homens fizerem com Minha Criação. Terás que observar com perspicácia os caminhos que percorrem, e lembrá- los de seus erros, de modo que através de ti minha Criação possa ser aperfeiçoada.
Para que assim o faças, Eu te concedo o Dom da Pureza.


Libra A ti, Libra ,dou a missão de servir, para que o homem esteja ciente de seus deveres para com os outros, para que ele possa aprender a cooperação, assim como a habilidade de refletir o outro lado de suas ações. Hei de te levar onde quer que haja discórdia.
Por teus esforços te concederei o Dom do Amor.


Escorpião A ti, Escorpião ,darei uma tarefa muito difícil. Terás a habilidade de conhecer a mente dos homens, mas não te darei permissão de falar o que aprenderes. Muitas vezes te sentirás ferido por aquilo que vês e em tua dor te voltarás contra Mim, esquecendo que não sou Eu, mas a perversão de Minha Idéia, o que te faz sofrer. Verás tanto e tanto do homem quanto animal, e lutarás tanto com os instintos em ti mesmo, que perderás o teu caminho.
Mas, quando finalmente voltares, terei para ti o Dom Supremo da Fidelidade.


Sagitário A ti, Sagitário , eu peço que faças os homens rirem, pois entre as distorções da Minha Idéia eles se tornam amargos. Através do riso darás aos homens a esperança, e por ela voltarás seus olhos novamente para Mim. Chegarás a ter muitas vidas, ainda que só por um momento,
e em cada vida que atingires, conhecerás a inquietação.
A ti darei o Dom da Infinita Abundância, para que te possas expandir o bastante, até atingir cada recanto onde haja escuridão e levar aí a luz.


Capricórnio De ti, Capricórnio ,quero o suor de tua fonte, para que possas ensinar aos homens o trabalho. Não é fácil tua tarefa, pois sentirás todo o labor dos homens sobre teus ombros.
Pelo jugo de tua carga, te concedo o Dom da Responsabilidade.


AquárioA ti, Aquário dou o conceito de futuro, para que através de ti, o homem possa ver outras possibilidades. Terás a dor da solidão, pois não te permito personalizar o Meu amor. Para que possas voltar os olhares humanos em direção a novas possibilidades, Eu te concedo o Dom da Liberdade, de modo que, livre, possas continuar a servir a humanidade onde quer que ela esteja.


PeixesE finalmente, a ti, Peixes ,dou a mais difícil de todas as tarefas. Peço- te que reúnas todas as tristezas dos homens e as traga de volta para Mim. Tuas lágrimas serão, no fundo, Minhas lágrimas. A tristeza e o padecimento que terás de absorver são o efeito das distorções impostas pelo homem à Minha Idéia, mas cabe a ti levar até ele a compaixão, para que possa tentar de novo.
Por esta tarefa eu te concedo o Dom mais alto de todos: tu serás o único de Meus doze filhos que Me compreenderá. Mas este Dom do Entendimento é só para ti, Peixes, pois quando tentares difundi- lo entre os homens, eles não te escutarão.




" Cada um de vós é perfeito, mas não compreendereis isso até que vós doze sejais Um.
Agora vão...." E as doze crianças foram embora executar suas tarefas entre os homens."

sábado, 17 de julho de 2010

Anjo da caixa de biscoito

Acho que devo começar dando-lhe um pequeno pano de fundo. Eu era, na época deste relato, uma jovem e inexperiente mãe, com muito amor pelo meu pequeno Brian.

Vivíamos num povoado muito pequeno. Sabe, o tipo de povoado tão pequeno que todo o mundo conhece todo o mundo, e absolutamente todos conhecem os negócios de todos.

Meu primo abriu uma pequena loja de roupas e me deu meu primeiro emprego. Eu abria a loja toda manhã, ficava ali o dia todo e fechava à noite.

Um dia, tive que levar Brian comigo porque minha mãe, que normalmente cuidava dele, naquele dia não podia tomar conta dele. Brian estava sentado no chão ao meu lado comendo biscoitos quando uma mulher de meia-idade - que eu nunca tinha visto antes - entrou na loja. Disse que não procurava por nada específico, apenas olhando.

Repentinamente, sem aviso, Brian engasgou violentamente; e posso lhe contar que ele estava realmente muito mau. Fiquei apavorada. Eu não sabia o que fazer. Aquele anjo de senhora pegou-o e "trabalhou" até que ele desengasgou. Ela então sorriu e me devolveu Brian, ele e eu chorando. Ela deixou a loja e nunca mais a vi.

Verifiquei em todo o povoado - que como mencionei antes, era o tipo de povoado pequeno onde todos se conhecem e todos sabem sobre a vida de todos - e ninguém na comunidade sabia de uma mulher com aquela descrição!

De alguma forma, seria o guardião de Brian?

terça-feira, 13 de julho de 2010

O JIPE


Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão. Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça…
-Soldado Coelho, venha até aqui!
-Pois não Senhor.
-Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.
- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei…
- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe.
O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração.
“Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade. Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém.”
O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior.
Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos…
- O que houve gente? – perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus, Coelho.
- Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.
- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas por que todos decidiram aceitar o meu Deus?
O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas.
Chegando lá, levantou o capô do veículo e mostrou-lhe que o Jipe estava sem o motor!
DEUS CUIDA DOS SEUS E NÃO PERMITE QUE NINGUÉM NOS HUMILHE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UMA SEMENTE DE JESUS E VOCÊ SEMPRE COLHERÁ O BEM!.
Autor Iasmin Negreiros

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A lei do caminhão de lixo

Um dia, peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando, de repente, um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.

O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós. O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara. E o fez bastante amigavelmente.

Assim, perguntei:

- Por que você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo". Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva e de desapontamento.

À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso como pessoal. Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente.

Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem-sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar com remorso, assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é 10% o que faz dela e 90% a maneira como a recebe! Tenha um dia abençoado, livre de lixo!

Um quilo de paz

Sentado numa poltrona, em frente à TV, estava Washington. Até que: plic! - Não agüento mais jogar videogame! Todos os dias, a mesma coisa!
Washington é um garoto de 12 anos e mora em São Paulo. Filho de uma família muito rica tinha de tudo, mas não era feliz. Com poucos amigos, sentia falta de algo importante: a paz. Certo dia, pediu dinheiro a sua mãe para comprar um "negócio". A mãe, sem perguntar pra quê, entregou-lhe o dinheiro. O garoto entrou numa loja e pediu:- Quero um quilo de paz. A balconista, irritada, sem lhe dar atenção, respondeu:- Aqui não se vende paz! Passou em outra loja, em um bar, numa padaria. Depois de andar muito, cansou de ser debochado e voltou para casa. Sentou no sofá, pensativo: onde compraria a paz? O toque da campainha quebrou seus pensamentos.
Ao abrir a porta, um senhor bastante idoso suplicou:- Por favor, meu bom menino, há dois dias que não ponho nada na boca, não agüento mais de fome. Pode me dar algo para comer?- O senhor sabe me dizer onde eu posso comprar a paz? - pergunta o menino, ainda preocupado com o seu problema. - Sim, me traga algo para comer que eu te digo.
Ansioso, mais do que depressa Washington foi até a cozinha. Voltou com um prato transbordando de comida e um copo de suco de laranja. Sentou-se ao lado do homem, ouvindo-o atentamente. - Olha, meu amigo. Existe um dinheiro com o qual podemos comprar a paz. É com o nosso coração. - Mas se eu tirar o coração, como posso viver? - pergunta o garoto, confuso. - Com o coração quero dizer: quando fazemos o bem aos nossos irmãos! Hoje, eu sei que você vai se sentir muito feliz, com muita paz, por ter me tratado bem, por ter me dado um prato de comida. Sentiria o mesmo se tivesse feito a outra pessoa. - É verdade? - pergunta Washington - puxa, estou tão feliz só de ouvir o senhor me falar isso!
Daquele dia em diante, o garoto refletiu muito sobre aquela conversa e como se sentira feliz ao ajudar alguém. Continuou praticando o bem. E, como por encanto, começou a ter muitos amigos. Assim, pôde confirmar que a paz está dentro de cada um de nós, basta cultivá-la.
Você costuma cultivar paz?

Aspectos de sofrimento

Era um dia quente de verão naquela cidade do interior do sul do Brasil. Mas apesar do calor a vida deveria seguir seu curso, normalmente. O jovem trabalhador acordou cedo, como de costume, e enfrentou a alta temperatura com bom ânimo e coragem.
Trabalhou o dia todo, atendeu pessoas, suou muito, e, ao final da tarde estava exausto. Gostaria de ir para casa, tomar um banho, descansar, mas ainda teria que enfrentar uma sala de aula, sem ar condicionado. "Sou um infeliz!", pensou consigo mesmo. Mas o que fazer? Era preciso ir para a Universidade, pois era cumpridor de seus deveres e a responsabilidade o chamava.
Jogou rapidamente um pouco de água fresca no rosto, pegou a tradicional pasta com os materiais de estudo, e lá se foi... Caminhava pelas ruas e sentia mais e mais o desconforto do calor, a roupa úmida de suor, e se sentia ainda mais infeliz. "Oh vida dura! Não ter tempo nem para tomar um banho para aliviar a canseira, é demais"... Pensava.
"Ainda se eu tivesse um carro para não ter que enfrentar esse calor infernal do asfalto!"... Subia uma ladeira, cabisbaixo, mergulhado nos próprios pensamentos, quando escutou, ao longe, uma melodia que alguém assoviava, com musicalidade e alegria. Olhou para trás, mas não avistou ninguém. Intrigado com o assovio que se tornava mais próximo a cada passo, percebeu que a sua frente algo se movia lentamente.
Apressou o passo e foi se aproximando de um homem que se arrastava, lentamente, ladeira acima, com o auxílio das mãos. O homem não tinha pernas, e uma lona de borracha envolta no que restara de suas coxas eram seus sapatos... Como seus passos eram demasiado lentos, ele podia assoviar, admirar a paisagem, agradecer a Deus pela vida... O jovem, diante daquela cena, sentiu-se profundamente constrangido. Como pudera ter se deixado levar por tamanha ingratidão e infelicidade, por tão pouco?!...
Olhando a situação daquele homem que se movia com tanta dificuldade e expressava sua alegria assoviando, ele ergueu a cabeça e seguiu com outra disposição de ânimo. Agora ele já não se achava a mais infeliz das criaturas, só porque o suor e o cansaço o incomodavam no momento... O sofrimento tem a dimensão que nós lhe damos.
Por vezes, mergulhamos de tal forma nos próprios problemas que não percebemos que eles são pequenos demais para nos tirar a disposição e a alegria de viver. Há momentos em que as nossas lágrimas nos impedem de perceber o remédio, que está ao alcance de nossas mãos.
Às vezes é preciso que se apresente uma situação mais grave que a nossa, ou um problema maior, para que possamos avaliar as reais dimensões de nossos sofrimentos. Isso não quer dizer que devamos ignorar as dificuldades que surgem no caminho, mas que devemos estar atentos para não permitir que nossas dores nos tornem egoístas e insensíveis.
É importante refletir sobre o que leva uma pessoa sem pernas, que se arrasta pelas ruas, a fazer isto assoviando em vez de reclamar e se considerar o mais infeliz dos seres. Talvez essa pessoa entenda que a reclamação não tornaria a sua situação melhor, mas a alegria faz o sofrimento desaparecer. Assim, por uma questão de inteligência e bom senso, quando a situação estiver muito difícil, lembre-se daquele homem que em vez de subir a ladeira chorando, sobe assoviando.

Intenção e confiança

Um homem sentado na calçada tinha uma placa que dizia assim: "Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado".
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: - Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?
- Vamos lá. Só tenho a ganhar! - respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição.
Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: "Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver"!
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: "Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero".
- Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: "Vejam como eu sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado".
- E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou: O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor: - Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!

Mande o melhor

Uma mãe estava trabalhando quando recebeu um telefonema de casa, avisando-a de que seu bebê estava muito doente. Imediatamente saiu, pegou o carro e parou numa farmácia para comprar algum medicamento para sua criança.
Quando voltou para o carro notou que havia travado a porta e que deixara as chaves lá dentro. Estava apressada para chegar em casa, aflita para ver seu bebê, não sabia o que fazer.
Telefonou para a babá, contou o que havia acontecido e que não conseguia abrir a porta do carro. A babá lhe disse que a criança estava pior e acrescentou: "A senhora precisa encontrar um pedaço de arame e usá-lo para abrir a porta". Olhando em volta ela viu no chão um pedaço de arame que alguém provavelmente já usara para o mesmo fim. Pegou-o e disse para si mesma: "Eu não sei como usar isto"!
Sua cabeça pendeu pesadamente e ela pediu a Deus que lhe mandasse ajuda. Em menos de 5 minutos um carro velho e enferrujado encostou e dele desceu um homem muito sujo, barbudo, usando um imundo boné de lã.
A mãe pensou: "Ó, Deus, é isso que o Senhor envia para ajudar-me”? "Mas estava tão desesperada, que até sentiu-se grata”.
O homem veio ao seu encontro e perguntou se podia ajudar.
Disse ela: "Sim, meu bebê está muito doente, eu parei o carro aqui para comprar remédios e bati a porta do carro, deixando as chaves lá dentro”.
Eu preciso socorrer meu bebê! Preciso ir para casa! “Por favor, o senhor sabe como usar este arame para abrir o carro"?
Disse ele "claro que sim", dirigindo-se para o veículo. Em poucos segundos a porta estava aberta.
Ela abraçou o homem e em lágrimas lhe disse: "Muito obrigada! O senhor é um homem muito bom"!
Ele retrucou: "Senhora, eu não sou um homem bom, saí da cadeia há menos de uma hora: eu estava preso por roubo de carros".
Ela sentiu seu coração vibrar de gratidão, abraçou o homem novamente e, chorando mais ainda, ergueu a cabeça para o céu e gritou bem alto: "OBRIGADA , DEUS , POR ME MANDAR UM PROFISSIONAL”.

Você se considera um guerreiro?

Você se considera um guerreiro? É precioso? Pois bem... "Eu não consigo, por mais eu tente. Para mim é impossível." Essas são frases que podemos ouvir uma vez ou outra e que, em essência, não traduzem a verdade. Não há obstáculos intransponíveis ou insuperáveis ao ser humano que verdadeiramente anseie por vencê-los.
Recordemos Mabel Hubbard, que aos quatro anos de idade teve um violento ataque de escarlatina e se tornou apática e calada. Alguns dias depois, a criança reclamou: "por que os pássaros não cantam? Por que vocês não falam comigo?" As perguntas cortaram o coração dos pais que, só então, perceberam que a enfermidade deixara sua filha completamente surda. Mas ela tinha uma vantagem sobre as demais crianças que nasciam surdas. Ela sabia falar. Como preservar isso era o grande desafio para seus pais. O diretor de uma escola para cegos, em Boston, lhes disse que eles poderiam preservar a fala da filha, desde que a obrigassem a falar sempre, que jamais aceitassem gestos. Que eles a ensinassem pela vibração. Fizessem-na sentir a garganta, o ronronar do gato, o piano. E ler o movimento dos lábios. Assim foi, embora fosse doloroso por vezes não dar à criança o leite que apontava insistente. Não, até ela pedir: quero leite. Ou então fingir que não estavam vendo seus gestos desesperados para ir passear, até que ela falasse: "quero ir passear. Quero sair." Quatro anos depois, Mabel estava adaptada em todos os aspectos à vida normal. A professora que ensinava suas outras irmãs a ela também o fez. Ela aprendeu a ler, escrever, soletrar. A outra batalha que seus pais precisaram superar foi com o próprio legislativo estadual.
Naquela época as crianças surdas, ao atingirem 10 anos de idade, eram simplesmente despachadas para asilos no estado vizinho. E o pai, advogado, começou a lutar para que se elaborassem leis para a criação de escolas para surdos. A própria Mabel foi levada frente a uma comissão a fim de provar que crianças surdas tinham capacidade de aprendizado. Um dos funcionários afirmou que a recuperação da fala pela criança surda custava mais do que compensaria ouvi-la falar. Além do que, concluía, mesmo que o surdo dissesse algumas palavras, por maior que fosse o êxito atingido na articulação das palavras, a sua inteligência continuaria sempre em trevas.
Mabel derrubou as afirmativas, demonstrando seus conhecimentos de história, geografia, matemática, respondendo às questões que lhe foram formuladas e lendo de forma fluente. Nada intimidou a menina. Ela fora criada numa família com muitos parentes. Estava acostumada a viver em meio a muita gente. Ao lhe perguntarem se era surda, ela olhou para sua professora e, intrigada, indagou: "senhorita, o que é uma criança surda?" Até então não percebera que era diferente. Essa criança se tornou mais tarde a esposa de um homem que desde sua meninice vivia às voltas com o som: Alexander Graham Bell. Tornou-se uma pessoa excepcional.
Era alegre, espirituosa, imensamente cativante. Durante quase 50 anos ela amparou e inspirou seu brilhante e excêntrico marido, o inventor do telefone. Você sabia que a capacidade do espírito humano de sobrepor-se às adversidades e vencer limitações, está muito além do que se possa imaginar? Em verdade, quem comanda o corpo é o espírito e, se este colocar em ação sua férrea vontade superará obstáculos considerados impossíveis.

O empurrão

A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.
Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões. Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela.
O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isto não funcionar?
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final o empurrão.
A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!
Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar

História verídica

Lá estava eu com minha família, em férias, num acampamento isolado e com carro enguiçado. Isso aconteceu há cinco anos, mas lembro-me como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro.
Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho. Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada. Sem alternativa, decidi voltar a pé até a vila mais próxima e procurar ajuda. Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina.
Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e, é claro, o lugar estava fechado. Por sorte, havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas em frangalhos. Consegui ligar para a única companhia de auto-socorro que encontrei na lista, localizada a cerca de 30 quilômetros dali.
- Não tem problema. - disse a pessoa do outro lado da linha - Normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda me causaria.
Logo seguíamos, eu e o Zé, no seu reluzente caminhão-guincho em direção ao acampamento. Quando saí do caminhão, observei com espanto o Zé descer com aparelhos nas pernas e a ajuda de muletas para se locomover. Santo Deus! Ele era paraplégico!
Enquanto se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua ajuda. É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, ele me dizia. O homem era impressionante. Enquanto a bateria carregava, distraiu meu filho com truques de mágica e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto.
Enquanto colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia. - Oh! Nada - respondeu, para minha surpresa. -Tenho que lhe pagar alguma coisa - insisti. - Não. - reiterou ele - Há muitos anos, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu simplesmente me disse: "quando tiver uma oportunidade, passe isso adiante".
Eis minha chance. Você não me deve nada! Apenas lembre-se: quando tiver uma oportunidade semelhante, faça o mesmo. Somos todos anjos de uma asa só. Precisamos nos abraçar para alçar vôo.

Com arte e ternura

Texto de Padre Zezinho, SCJ
Há coisas que eu nunca entendi e nunca vou entender na natureza, assim como há coisas dentro de mim que nunca entendi e nunca entenderei. O que eu sei é que o Deus que nos criou cuida de nós, como cuida daquela folha, colocando nela o orvalho que a alimenta e mata sua sede. Ele tem classe, arte e ternura. Os detalhes são impressionantes. Detalhes microscópicos e macroscópicos. Há detalhes no mar, no girar do planeta, nas estações e no tempo de cada vida. Há detalhes de cor e leveza. A flor que fotografei, cheia de mil pontinhos coloridos, vicejou apenas quatro dias. Duvido que alguém conseguiria fazer uma obra-de-arte como aquela.
Não sou botânico, nem sei explicar o ciclo das plantas, mas sei que elas têm seu tempo de vida. Um pequeníssimo detalhe determina se alguém pode se alimentar delas. Sei que elas morrem, mas ajudam a gerar novas vidas.
Não entendo o mistério da semente que esconde dentro do seu ser pequenino grandes árvores, mas sei que há um projeto. Aquele que criou o DNA de tudo tinha, certamente, uma razão para fazer o que fez e do jeito que fez.
Todas as manhãs, quando tenho chance, vejo as aranhas construindo suas teias, os pássaros cantando em busca do alimento, as folhas balançando e todo o processo de Criação seguindo seu curso. Olho para mim mesmo, para o lado e para o firmamento que é o céu da Terra e imagino como seria o Céu de Deus. Ao pensar nele, eu me pergunto: - Por que será que ele fez assim e não de outro jeito? O que será que ele quer?
Não me passa pela cabeça a idéia do acaso. Não pode ser acaso que a Terra gira com precisão de segundos, que muda de cinco a seis vezes de posição para receber a luz do sol em cima, em baixo, nos lados, frente e verso. Alguém queria que ela recebesse a luz do sol, de maneira a não nos torrar... Alguém queria a vida neste planeta do jeito que é. Fatalmente vem outra pergunta: - O que será que ele quer de mim? Por que me pôs aqui, agora, neste tempo, nesta era e nesta hora? Às vezes, eu não tenho respostas, mas não é por isso que deixarei de perguntar. Não nascemos por acaso. Alguém nos quis aqui.