sexta-feira, 22 de agosto de 2008

-> Olimpíadas Especiais

Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais deSeattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física,alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada,mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, comexceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo eolharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles.Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu umbeijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar".E todos os nove competidores deram os braços e andaramjuntos até a linha de chegada.O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitosminutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essahistória até hoje.Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, comcerteza, não eram deficientes da sensibilidade... Por que? Porque, lá no fundo,todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. Oque importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifiquediminuir o passo e mudar de curso.