Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".
Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente."
sábado, 30 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
-> GARDÊNIAS BRANCAS"
Todos os anos, no dia de meu aniversário, desde que completei doze anos, uma gardênia branca me era entregue anonimamente em casa. Não havia nunca um cartão ou um bilhete e os telefonemas para o florista eram em vão, pois a compra era sempre feita em dinheiro vivo. Depois de algum tempo, parei de tentar descobrir a identidade do remetente. Apenas me deleitava com a beleza e o perfume daquela flor, mágica e perfeita.
Porém nunca parei de imaginar quem poderia ser o remetente. Alguns de meus momentos mais felizes eram passados sonhando acordado com alguém maravilhoso e excitante, mas tímido ou excêntrico demais para revelar sua identidade. Durante a adolescência foi divertido especular que o remetente seria uma garota por quem eu estivesse apaixonado, ou mesmo alguém que eu não conhecia e que havia me notado.
Minha mãe freqüentemente alimentava as minhas especulações. Ela me perguntava se havia alguém a quem eu tivesse feito uma gentileza especial e que poderia estar demonstrando anonimamente seu apreço. Fez com que eu lembrasse das vezes em que estava andando de bicicleta e nossa vizinha chegara com o carro cheio de compras e crianças. Eu sempre a ajudava a descarregar o carro e cuidava que as crianças não corressem para a rua. Ou talvez o misterioso remetente fosse a senhora que morava do outro lado da rua. No inverno, muitas vezes eu lhe levava sua correspondência para que ela não tivesse que se aventurar nos degraus escorregadios.
Minha mãe fez o que pôde para estimular minha imaginação a respeito da gardênia. Ela queria que seus filhos fossem criativos. Também queria que nos sentíssemos amados e queridos, não apenas por ela, mas pelo mundo como um todo.
Quando estava com dezessete anos, uma moça partiu meu coração. Na noite em que ligou pela última vez, chorei até pegar no sono. Quando acordei de manhã havia uma mensagem escrita com batom vermelho no meu espelho: "Alegre-se, quando as semi-deusas se vão, as deusas vêm." Pensei a respeito daquela citação durante muito tempo e a deixei onde minha mãe a havia escrito até meu coração sarar. Quando finalmente fui buscar o limpa-vidros, minha mãe soube que estava tudo bem novamente.
Mas houve certas feridas que minha mãe não pôde curar. Um mês antes de minha formatura, meu pai morreu subitamente do coração. Meus sentimentos variavam de dor a abandono, medo, desconfiança e raiva avassaladora por meu pai estar perdendo alguns dos acontecimentos mais importantes da minha vida. Perdi totalmente o interesse em minha formatura que se aproximava, na peça de teatro da turma dos formandos e no baile de formatura - eventos para os quais eu havia trabalhado e que esperava com ansiedade. Pensei até mesmo em entrar em uma faculdade, ao invés de ir para outro estado como havia planejado, pois me sentiria mais seguro.
Minha mãe, em meio à sua própria dor, não queria de forma alguma que eu faltasse a nenhuma dessas coisas. Um dia antes de meu pai morrer, eu e ela tínhamos ido comprar umas roupas para o baile e havíamos encontrado um terno espetacular , mas não era do tamanho certo e, quando meu pai morreu no dia seguinte, esqueci totalmente dele.
Minha mãe, não. Na véspera do baile, encontrei o terno esperando por mim, no tamanho certo. Estava estendido majestosamente sobre o sofá da sala, apresentado para mim de maneira artística e amorosa. Eu podia não me importar em ter um terno novo, mas minha mãe se importava.
Ela estava atenta à imagem que seus filhos tinham de si mesmos.
Imbuiu-nos com uma sensação de mágica do mundo e nos deu a habilidade de ver a beleza mesmo em meio à adversidade.
Na verdade, minha mãe queria que seus filhos se vissem como a gardênia: graciosos, fortes, perfeitos, com uma aura de mágica e talvez um pouco de mistério.
Minha mãe morreu quando eu estava com vinte e dois anos, apenas dez dias antes de meu aniversário. Este foi o ano em que parei de receber gardênias brancas.
Porém nunca parei de imaginar quem poderia ser o remetente. Alguns de meus momentos mais felizes eram passados sonhando acordado com alguém maravilhoso e excitante, mas tímido ou excêntrico demais para revelar sua identidade. Durante a adolescência foi divertido especular que o remetente seria uma garota por quem eu estivesse apaixonado, ou mesmo alguém que eu não conhecia e que havia me notado.
Minha mãe freqüentemente alimentava as minhas especulações. Ela me perguntava se havia alguém a quem eu tivesse feito uma gentileza especial e que poderia estar demonstrando anonimamente seu apreço. Fez com que eu lembrasse das vezes em que estava andando de bicicleta e nossa vizinha chegara com o carro cheio de compras e crianças. Eu sempre a ajudava a descarregar o carro e cuidava que as crianças não corressem para a rua. Ou talvez o misterioso remetente fosse a senhora que morava do outro lado da rua. No inverno, muitas vezes eu lhe levava sua correspondência para que ela não tivesse que se aventurar nos degraus escorregadios.
Minha mãe fez o que pôde para estimular minha imaginação a respeito da gardênia. Ela queria que seus filhos fossem criativos. Também queria que nos sentíssemos amados e queridos, não apenas por ela, mas pelo mundo como um todo.
Quando estava com dezessete anos, uma moça partiu meu coração. Na noite em que ligou pela última vez, chorei até pegar no sono. Quando acordei de manhã havia uma mensagem escrita com batom vermelho no meu espelho: "Alegre-se, quando as semi-deusas se vão, as deusas vêm." Pensei a respeito daquela citação durante muito tempo e a deixei onde minha mãe a havia escrito até meu coração sarar. Quando finalmente fui buscar o limpa-vidros, minha mãe soube que estava tudo bem novamente.
Mas houve certas feridas que minha mãe não pôde curar. Um mês antes de minha formatura, meu pai morreu subitamente do coração. Meus sentimentos variavam de dor a abandono, medo, desconfiança e raiva avassaladora por meu pai estar perdendo alguns dos acontecimentos mais importantes da minha vida. Perdi totalmente o interesse em minha formatura que se aproximava, na peça de teatro da turma dos formandos e no baile de formatura - eventos para os quais eu havia trabalhado e que esperava com ansiedade. Pensei até mesmo em entrar em uma faculdade, ao invés de ir para outro estado como havia planejado, pois me sentiria mais seguro.
Minha mãe, em meio à sua própria dor, não queria de forma alguma que eu faltasse a nenhuma dessas coisas. Um dia antes de meu pai morrer, eu e ela tínhamos ido comprar umas roupas para o baile e havíamos encontrado um terno espetacular , mas não era do tamanho certo e, quando meu pai morreu no dia seguinte, esqueci totalmente dele.
Minha mãe, não. Na véspera do baile, encontrei o terno esperando por mim, no tamanho certo. Estava estendido majestosamente sobre o sofá da sala, apresentado para mim de maneira artística e amorosa. Eu podia não me importar em ter um terno novo, mas minha mãe se importava.
Ela estava atenta à imagem que seus filhos tinham de si mesmos.
Imbuiu-nos com uma sensação de mágica do mundo e nos deu a habilidade de ver a beleza mesmo em meio à adversidade.
Na verdade, minha mãe queria que seus filhos se vissem como a gardênia: graciosos, fortes, perfeitos, com uma aura de mágica e talvez um pouco de mistério.
Minha mãe morreu quando eu estava com vinte e dois anos, apenas dez dias antes de meu aniversário. Este foi o ano em que parei de receber gardênias brancas.
Um ato de amor
Aquele era um dia dos mais felizes na vida de André. Afinal, ele iria realizar seu grande sonho: mergulhar na piscina grande do clube.
Seu pai havia lhe prometido que, quando ele completasse cinco anos de idade, poderia entrar na piscina dos adultos. Na companhia do pai, é claro.
O pequeno André estava radiante naquela manhã ensolarada de domingo. Ele e o pai chegaram cedo ao clube. E como o pai precisava fazer o exame médico, pediu ao filho que o aguardasse por alguns minutos.
Mas André, que não via a hora de pular naquele mar de águas azuis, tão logo o pai se afastou, correu para a piscina e mergulhou com vontade.
Foi só depois do mergulho que ele se deu conta de que aquela piscina não tinha fundo. Acostumado com a piscina rasa onde sentia seus pezinhos firmes no chão, não desconfiava que a piscina grande era diferente.
Aqueles foram os segundos mais dolorosos da sua existência... A água entrando em seus pequenos pulmões... Seus bracinhos frágeis tentando alcançar a superfície, respirar... Tudo em vão.
Ao redor, o silêncio...
André percebeu que não adiantava mais lutar... Resolveu parar de se debater e dormir...
Tudo foi ficando longe, a angústia passou e ele sentiu que uma mão iluminada se estendia na sua direção...
Percebeu, ao longe, um túnel de luz que o atraía... Entregou-se àquele sono diferente... E nada mais percebeu.
Algum tempo depois André recobrou os sentidos, mas já não estava mais na água, estava no hospital... Os pais, em desespero, vibraram quando ele deu os primeiros sinais de vida...
Os anos se passaram e André nunca esqueceu aquele episódio.
Na sua juventude, foi que seu pai lhe contou como ele havia sido salvo. Um homem bom que passava pela piscina naquele dia distante, viu algo estranho no fundo da água e perguntou a outro homem, que também estava nas proximidades, o que era aquilo.
O outro disse que talvez fosse um desses garotos testando por quanto tempo poderia ficar sem respirar.
Mas o homem bom não se contentou com a resposta. Mergulhou imediatamente e descobriu o corpo do garoto, quase sem vida. Retirou-o da água e constatou que seu corpo já estava todo roxo. Não podia perder nenhum minuto. Começou ali mesmo os procedimentos para reavivar aquele corpinho inerte. Com as técnicas adequadas conseguiu reativar seu coraçãozinho e o garoto foi levado às pressas para o hospital.
Mas o mais importante dessa história, foi o homem que salvou a vida de André. Como ele sabia as técnicas exatas para efetuar aquele salvamento? Na verdade essa habilidade lhe custou muito caro. Um dia ele viu seu filho pequeno morrer daquela mesma forma, porque não sabia o que fazer...
Com o coração dilacerado de dor, aquele pai prometeu a si mesmo que jamais deixaria alguém morrer na sua frente por falta de socorro. Fez cursos e aprendeu todos os procedimentos para atendimentos de emergência. E foi assim que ele conseguiu fazer com que o pequeno André recuperasse os sinais vitais e conseguisse chegar vivo até o pronto socorro.
Tudo porque aquele pai não se deixou abater pela dor. Pelo contrário, viu na dor um grande desafio. O desafio de ser um agente de Deus junto aos seus filhos. O desafio de ser um agente do bem.
Um pai... Uma dor... Uma nobre decisão... Um grande exemplo.
E quanto a André? Terá feito jus a essa segunda chance recebida? Sim, é claro! Hoje ele é o jovem pai de dois meninos. Seus pulmões foram poupados para que ele fosse um excelente saxofonista e alegrasse o mundo através da música.
Um garoto e seu sonho inocente... Um homem bom... Uma bela história...
Seu pai havia lhe prometido que, quando ele completasse cinco anos de idade, poderia entrar na piscina dos adultos. Na companhia do pai, é claro.
O pequeno André estava radiante naquela manhã ensolarada de domingo. Ele e o pai chegaram cedo ao clube. E como o pai precisava fazer o exame médico, pediu ao filho que o aguardasse por alguns minutos.
Mas André, que não via a hora de pular naquele mar de águas azuis, tão logo o pai se afastou, correu para a piscina e mergulhou com vontade.
Foi só depois do mergulho que ele se deu conta de que aquela piscina não tinha fundo. Acostumado com a piscina rasa onde sentia seus pezinhos firmes no chão, não desconfiava que a piscina grande era diferente.
Aqueles foram os segundos mais dolorosos da sua existência... A água entrando em seus pequenos pulmões... Seus bracinhos frágeis tentando alcançar a superfície, respirar... Tudo em vão.
Ao redor, o silêncio...
André percebeu que não adiantava mais lutar... Resolveu parar de se debater e dormir...
Tudo foi ficando longe, a angústia passou e ele sentiu que uma mão iluminada se estendia na sua direção...
Percebeu, ao longe, um túnel de luz que o atraía... Entregou-se àquele sono diferente... E nada mais percebeu.
Algum tempo depois André recobrou os sentidos, mas já não estava mais na água, estava no hospital... Os pais, em desespero, vibraram quando ele deu os primeiros sinais de vida...
Os anos se passaram e André nunca esqueceu aquele episódio.
Na sua juventude, foi que seu pai lhe contou como ele havia sido salvo. Um homem bom que passava pela piscina naquele dia distante, viu algo estranho no fundo da água e perguntou a outro homem, que também estava nas proximidades, o que era aquilo.
O outro disse que talvez fosse um desses garotos testando por quanto tempo poderia ficar sem respirar.
Mas o homem bom não se contentou com a resposta. Mergulhou imediatamente e descobriu o corpo do garoto, quase sem vida. Retirou-o da água e constatou que seu corpo já estava todo roxo. Não podia perder nenhum minuto. Começou ali mesmo os procedimentos para reavivar aquele corpinho inerte. Com as técnicas adequadas conseguiu reativar seu coraçãozinho e o garoto foi levado às pressas para o hospital.
Mas o mais importante dessa história, foi o homem que salvou a vida de André. Como ele sabia as técnicas exatas para efetuar aquele salvamento? Na verdade essa habilidade lhe custou muito caro. Um dia ele viu seu filho pequeno morrer daquela mesma forma, porque não sabia o que fazer...
Com o coração dilacerado de dor, aquele pai prometeu a si mesmo que jamais deixaria alguém morrer na sua frente por falta de socorro. Fez cursos e aprendeu todos os procedimentos para atendimentos de emergência. E foi assim que ele conseguiu fazer com que o pequeno André recuperasse os sinais vitais e conseguisse chegar vivo até o pronto socorro.
Tudo porque aquele pai não se deixou abater pela dor. Pelo contrário, viu na dor um grande desafio. O desafio de ser um agente de Deus junto aos seus filhos. O desafio de ser um agente do bem.
Um pai... Uma dor... Uma nobre decisão... Um grande exemplo.
E quanto a André? Terá feito jus a essa segunda chance recebida? Sim, é claro! Hoje ele é o jovem pai de dois meninos. Seus pulmões foram poupados para que ele fosse um excelente saxofonista e alegrasse o mundo através da música.
Um garoto e seu sonho inocente... Um homem bom... Uma bela história...
segunda-feira, 25 de maio de 2009
->Nobreza Humana
Possivelmente você já ouviu ao menos falar sobre os
três tenores.
O italiano Luciano Pavarotti, os espanhóis Plácido
Domingo e José Carreras.
É possível mesmo que os tenha assistido pela TV,
abrilhantando eventos como a Copa do Mundo de futebol.
O que talvez você não saiba é que Plácido Domingo é
madrileno e José Carreras é catalão. E há uma grande
rivalidade entre madrilenos e catalães.
Plácido e Carreras não fugiram à regra. Em 1984, por
questões políticas, tornaram-se inimigos.
Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos
faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o
desafeto não fosse convidado.
Em 1987, Carreras ganhou um inimigo mais implacável
que Plácido Domingo. Foi surpreendido por um terrível diagnóstico de
leucemia.
Submeteu-se a vários tratamentos, como auto-
transplante de medula óssea e trocas de sangue. Por isso, era
obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos. Claro que sem condições para trabalhar, e com o alto
custo das viagens e do tratamento, logo sua razoável fortuna
acabou. Sem condições financeiras para prosseguir o
tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição emMadrid, denominada Fundación Hermosa.
Fora criada com a finalidade única de apoiar a
recuperação de leucêmicos.
Graças ao apoio dessa fundação, ele venceu a doença. E voltou a cantar. Tornando a receber altos cachês, tratou de se
associar à fundação. Foi então que, lendo os estatutos,
descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente era
Plácido Domingo.
Mais do que isso. Descobriu que a fundação fora
criada, em princípio, para atender a ele, Carreras. E que
Plácido se mantinha no anonimato para não o constranger por
ter que aceitar auxílio de um inimigo.
Momento extraordinário, e muito comovente aconteceu
durante umaapresentação de Plácido, em Madrid. De forma imprevista, Carreras interrompeu o evento e
se ajoelhou a seus pés. Pediu-lhe desculpas. Depois, publicamente lhe agradeceu o benefício de seu restabelecimento.
Mais tarde, quando concedia uma entrevista na
capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingo
por que ele criara a Fundación Hermosa.
Afinal, além de beneficiar um inimigo, ele concedera
a oportunidade de reviver a um dos poucos artistas que
poderiam lhe fazer algumaconcorrência.
A resposta de Plácido Domingo foi curta e
definitiva: "porque uma voz como essa não se podia perder."
Fazer o bem sem ostentação é grande mérito.
"Que essa história não caia no esquecimento. E,
tanto quanto possível, nos sirva de inspiração e exemplo".
três tenores.
O italiano Luciano Pavarotti, os espanhóis Plácido
Domingo e José Carreras.
É possível mesmo que os tenha assistido pela TV,
abrilhantando eventos como a Copa do Mundo de futebol.
O que talvez você não saiba é que Plácido Domingo é
madrileno e José Carreras é catalão. E há uma grande
rivalidade entre madrilenos e catalães.
Plácido e Carreras não fugiram à regra. Em 1984, por
questões políticas, tornaram-se inimigos.
Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos
faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o
desafeto não fosse convidado.
Em 1987, Carreras ganhou um inimigo mais implacável
que Plácido Domingo. Foi surpreendido por um terrível diagnóstico de
leucemia.
Submeteu-se a vários tratamentos, como auto-
transplante de medula óssea e trocas de sangue. Por isso, era
obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos. Claro que sem condições para trabalhar, e com o alto
custo das viagens e do tratamento, logo sua razoável fortuna
acabou. Sem condições financeiras para prosseguir o
tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição emMadrid, denominada Fundación Hermosa.
Fora criada com a finalidade única de apoiar a
recuperação de leucêmicos.
Graças ao apoio dessa fundação, ele venceu a doença. E voltou a cantar. Tornando a receber altos cachês, tratou de se
associar à fundação. Foi então que, lendo os estatutos,
descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente era
Plácido Domingo.
Mais do que isso. Descobriu que a fundação fora
criada, em princípio, para atender a ele, Carreras. E que
Plácido se mantinha no anonimato para não o constranger por
ter que aceitar auxílio de um inimigo.
Momento extraordinário, e muito comovente aconteceu
durante umaapresentação de Plácido, em Madrid. De forma imprevista, Carreras interrompeu o evento e
se ajoelhou a seus pés. Pediu-lhe desculpas. Depois, publicamente lhe agradeceu o benefício de seu restabelecimento.
Mais tarde, quando concedia uma entrevista na
capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingo
por que ele criara a Fundación Hermosa.
Afinal, além de beneficiar um inimigo, ele concedera
a oportunidade de reviver a um dos poucos artistas que
poderiam lhe fazer algumaconcorrência.
A resposta de Plácido Domingo foi curta e
definitiva: "porque uma voz como essa não se podia perder."
Fazer o bem sem ostentação é grande mérito.
"Que essa história não caia no esquecimento. E,
tanto quanto possível, nos sirva de inspiração e exemplo".
sábado, 23 de maio de 2009
->A Honestidade Não Tem Preço
A história é comovente. Fala de uma honestidade a toda prova, e é contada por Vladimir Petrov, jovem prisioneiro de um campo de concentração no nordeste da Sibéria.
Vladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey.
Ambos sabiam que daquele lugar poucos saíam com vida, pois o alimento que se dava aos prisioneiros políticos não tinham por objetivo mantê-los vivos por muito tempo.
A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e aos trabalhos forçados. E como é natural, os prisioneiros, em sua maioria, roubavam tudo quanto lhes caía nas mãos.
Vladimir tinha, numa pequena caixa, alguns biscoitos, um pouco de manteiga e açúcar - coisas que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de quase três mil quilômetros de distância. Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo.
Certo dia, Vladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro campo.
E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse: deixe-a comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo.
No dia seguinte da sua partida, uma tempestade de neve que durou três dias tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte de provisões.
Vladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as coisas deviam andar muito mal.
Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Vladimir retornou ao campo.
Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não viu Andrey entre os demais. Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou:
- Onde está Andrey?
- Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros - respondeu ele. Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você.
Vladimir sentiu um forte aperto no coração.
- Nem minha manteiga nem os biscoitos puderam salvá-lo, pensou.
Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um bilhete dizendo:
"Prezado Vladimir. Escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço.
Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas."
Andrey.
..............................
Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a felicidade.
E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva na direção da luz.
Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e honestidade recíprocas.
Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d’alma dos que já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres.
Vladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey.
Ambos sabiam que daquele lugar poucos saíam com vida, pois o alimento que se dava aos prisioneiros políticos não tinham por objetivo mantê-los vivos por muito tempo.
A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e aos trabalhos forçados. E como é natural, os prisioneiros, em sua maioria, roubavam tudo quanto lhes caía nas mãos.
Vladimir tinha, numa pequena caixa, alguns biscoitos, um pouco de manteiga e açúcar - coisas que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de quase três mil quilômetros de distância. Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo.
Certo dia, Vladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro campo.
E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse: deixe-a comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo.
No dia seguinte da sua partida, uma tempestade de neve que durou três dias tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte de provisões.
Vladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as coisas deviam andar muito mal.
Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Vladimir retornou ao campo.
Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não viu Andrey entre os demais. Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou:
- Onde está Andrey?
- Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros - respondeu ele. Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você.
Vladimir sentiu um forte aperto no coração.
- Nem minha manteiga nem os biscoitos puderam salvá-lo, pensou.
Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um bilhete dizendo:
"Prezado Vladimir. Escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço.
Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas."
Andrey.
..............................
Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a felicidade.
E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva na direção da luz.
Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e honestidade recíprocas.
Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d’alma dos que já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
-> PROMESSA MATRIMONIAIS
Em maio de 1998, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, e que a única coisa que me desagradava
era o sermão do padre:
"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?
"Acho simplista. Sugiro aqui outras perguntas a serem feitas:"
Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
Promete se deixar conhecer?
Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, e que não usará a rotina como desculpa para a sua falta de humor?
Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher:
declaro-os MADUROS
era o sermão do padre:
"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?
"Acho simplista. Sugiro aqui outras perguntas a serem feitas:"
Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
Promete se deixar conhecer?
Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, e que não usará a rotina como desculpa para a sua falta de humor?
Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher:
declaro-os MADUROS
quinta-feira, 21 de maio de 2009
-> A captura dos macacos
A historia é muito antiga, mas não menos curiosa.
Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos. Como estes são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema:
1) Pegam uma cumbuca de boca estreita;
2) Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore frequentada por macacos, afastam-se e esperam.
3) Após isso um macaco curioso desce;
4) Enfia a mão. Apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranquilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.
Fácil demais...
O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão... Parece ser uma insanidade largá-la. Essa história é engraçada, porque muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto? Ou alguém que não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro? Os casais com relacionamentos completamente deteriorados, que permanecem sofrendo, sem amor e compreensão? Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana – que apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto a panela.
Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos. Como estes são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema:
1) Pegam uma cumbuca de boca estreita;
2) Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore frequentada por macacos, afastam-se e esperam.
3) Após isso um macaco curioso desce;
4) Enfia a mão. Apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranquilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.
Fácil demais...
O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão... Parece ser uma insanidade largá-la. Essa história é engraçada, porque muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto? Ou alguém que não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro? Os casais com relacionamentos completamente deteriorados, que permanecem sofrendo, sem amor e compreensão? Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana – que apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto a panela.
sábado, 16 de maio de 2009
-> Aborto não realizado
A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura.
Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens.
A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...
Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de "resolver", a debilitaram ainda mais.
Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.
Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.
À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.
Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez.
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável "Obrigado".
Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.
Desistiu do aborto.
Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve emocionada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão:
...Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida.
E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível:
"Obrigado!"
Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos...
* * *
A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.
Perde a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se você mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe.
Permita-se sentir, daqui alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se a alegria de, daqui alguns anos, ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer:
Obrigado mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse Mundo negado a tantos filhos de Deus.
* * *
Pense nisso!
Todos nós voltaremos a nascer um dia...
Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos Espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro.
Pensemos nisso!
Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens.
A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...
Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de "resolver", a debilitaram ainda mais.
Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.
Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.
À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.
Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez.
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável "Obrigado".
Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.
Desistiu do aborto.
Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve emocionada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão:
...Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida.
E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível:
"Obrigado!"
Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos...
* * *
A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.
Perde a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se você mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe.
Permita-se sentir, daqui alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se a alegria de, daqui alguns anos, ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer:
Obrigado mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse Mundo negado a tantos filhos de Deus.
* * *
Pense nisso!
Todos nós voltaremos a nascer um dia...
Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos Espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro.
Pensemos nisso!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
TRAGICA HERANÇA
Herança trágica
Os dias dourados dos tempos de namoro do jovem casal, de forma alguma deixavam adivinhar o que o futuro lhes reservava.
Os planos de felicidade feitos entre trocas de carinho e muita descontração, davam mostra de amor recíproco.
O tempo de noivado foi longo o suficiente para tratar dos detalhes da nova etapa de convívio a dois, do número de filhos que desejavam ter, dos objetivos da nova família que estava se formando.
Depois do casamento veio a viagem de núpcias.
Um tempo a sós. Muito diálogo regado a beijos e carícias.
Os primeiros meses do casal em seu novo lar eram repletos de alegria e muitos planos e promessas de fidelidade e companheirismo.
Os anos passaram e os compromissos profissionais de cada um começaram a impedir os diálogos, antes tão freqüentes.
Quando a esposa lembrava dos filhos planejados outrora, o marido dava desculpas e inventava motivos para que esperassem um pouco mais de tempo.
Um dia ele alegava o custo de vida alto. Como poderiam arcar com as despesas que um filho traria, esquecidos de que, se seus pais tivessem pensado assim, não teriam nascido.
Outra vez era a carreira profissional da esposa, que o nascimento de um filho viria atrapalhar.
E assim foram passando os anos...
O marido começou a chegar tarde da noite em casa, desculpando-se com a esposa, alegando excesso de trabalho...
Ela sentia-se só, lembrava que os filhos poderiam lhe fazer companhia, mas as desculpas logo surgiam...
Um dia, o marido sentiu um mal-estar e ela sugeriu que consultasse um médico. Ele atendeu.
Retornou do consultório um tanto calado, dizendo à esposa que o médico havia solicitado vários exames.
Desprezou a companhia da esposa quando foi levar ao médico os resultados.
Com o passar dos dias estava cada vez mais calado, depressivo.
A esposa, preocupada, queria saber o que estava acontecendo, mas ele dava respostas evasivas, dizendo que estava tudo bem...
A enfermidade se agravou, ele foi internado às pressas...
Os dias dourados de outros tempos, agora estavam cobertos com nuvens escuras e deprimentes...
As esperanças e os planos caíam no vazio...
...Um dia, a terrível notícia até então não revelada à esposa dedicada: a doença do esposo era aids.
Os olhos marejados de pranto não vislumbravam nada mais além...
Via seus sonhos de felicidade se desfazendo, um a um...
Os dias e noites ao lado do esposo agonizante, eram tristes e amargurados, mas ela não o abandonou...
Por fim, numa manhã cinzenta ele deu o último suspiro e ela experimentou a amargura da viuvez precoce...
As horas passavam como se fossem puxadas à força...
A solidão, as lembranças, os sonhos soterrados...
Um dia ela sentiu um mal-estar diferente, buscou um médico e ele lhe pediu vários exames...
Em seguida, a resposta: recebera do marido a trágica herança...
Os dias dourados dos tempos de namoro do jovem casal, de forma alguma deixavam adivinhar o que o futuro lhes reservava.
Os planos de felicidade feitos entre trocas de carinho e muita descontração, davam mostra de amor recíproco.
O tempo de noivado foi longo o suficiente para tratar dos detalhes da nova etapa de convívio a dois, do número de filhos que desejavam ter, dos objetivos da nova família que estava se formando.
Depois do casamento veio a viagem de núpcias.
Um tempo a sós. Muito diálogo regado a beijos e carícias.
Os primeiros meses do casal em seu novo lar eram repletos de alegria e muitos planos e promessas de fidelidade e companheirismo.
Os anos passaram e os compromissos profissionais de cada um começaram a impedir os diálogos, antes tão freqüentes.
Quando a esposa lembrava dos filhos planejados outrora, o marido dava desculpas e inventava motivos para que esperassem um pouco mais de tempo.
Um dia ele alegava o custo de vida alto. Como poderiam arcar com as despesas que um filho traria, esquecidos de que, se seus pais tivessem pensado assim, não teriam nascido.
Outra vez era a carreira profissional da esposa, que o nascimento de um filho viria atrapalhar.
E assim foram passando os anos...
O marido começou a chegar tarde da noite em casa, desculpando-se com a esposa, alegando excesso de trabalho...
Ela sentia-se só, lembrava que os filhos poderiam lhe fazer companhia, mas as desculpas logo surgiam...
Um dia, o marido sentiu um mal-estar e ela sugeriu que consultasse um médico. Ele atendeu.
Retornou do consultório um tanto calado, dizendo à esposa que o médico havia solicitado vários exames.
Desprezou a companhia da esposa quando foi levar ao médico os resultados.
Com o passar dos dias estava cada vez mais calado, depressivo.
A esposa, preocupada, queria saber o que estava acontecendo, mas ele dava respostas evasivas, dizendo que estava tudo bem...
A enfermidade se agravou, ele foi internado às pressas...
Os dias dourados de outros tempos, agora estavam cobertos com nuvens escuras e deprimentes...
As esperanças e os planos caíam no vazio...
...Um dia, a terrível notícia até então não revelada à esposa dedicada: a doença do esposo era aids.
Os olhos marejados de pranto não vislumbravam nada mais além...
Via seus sonhos de felicidade se desfazendo, um a um...
Os dias e noites ao lado do esposo agonizante, eram tristes e amargurados, mas ela não o abandonou...
Por fim, numa manhã cinzenta ele deu o último suspiro e ela experimentou a amargura da viuvez precoce...
As horas passavam como se fossem puxadas à força...
A solidão, as lembranças, os sonhos soterrados...
Um dia ela sentiu um mal-estar diferente, buscou um médico e ele lhe pediu vários exames...
Em seguida, a resposta: recebera do marido a trágica herança...
sexta-feira, 8 de maio de 2009
-> O vencedor
Eu estava observando algumas pequenas crianças jogando futebol. Aquelas crianças tinham apenas cinco ou seis anos de idade, mas estavam jogando um jogo real, um jogo sério. Dois times, completos, com técnicos, uniformes e pais. Eu não conhecia nenhum deles, assim eu podia desfrutar o jogo sem a ansiedade da vitória ou derrota. Eu os chamarei apenas de time Um e time Dois.
Ninguém marcou no primeiro tempo. As crianças estavam hilárias. Eram desajeitados e empolgados como só as crianças podem ser. Eles caíam em cima das próprias pernas, tropeçavam na bola, chutavam a bola e a erravam, mas eles não pareciam se importar. Estavam se divertindo!
No segundo tempo, o jogo ficou dramático. Eu acho que a vitória é importante mesmo quando se tem cinco anos. O time Dois faz o primeiro gol.
O goleiro do time Um deu tudo de si, atirava seu corpo em frente as bolas que vinham, tentando defender valentemente. O time Dois, cercou o goleiro e bola pra lá, bola pra cá: fez o segundo gol. Isto enfureceu o pequeno goleiro. Ele gritava com seus colegas e se empenhava com toda a força que podia. O time Dois faz o terceiro gol.
Eu logo descobri quem era o pai do goleiro. Ele tinha boa aparência, simpático. Eu podia apostar que tinha vindo direto do escritório, gravata e tudo. Ele gritava encorajando o filho.
Depois do terceiro gol o pequeno goleiro mudou. Ele viu que não podia parar o adversário. O fracasso estava estampado em seu rosto. Seu pai mudou também. Ele tinha incentivado seu filho, gritando conselhos e palavras de encorajamento. Mas então mudou; ele ficou ansioso. Tentou dizer que estava tudo bem mas ele sofria com a dor que seu filho sentia.
Depois do quarto gol, eu sabia o que ia acontecer. Eu já tinha visto isto antes. O pequeno está necessitado de ajuda, e não havia ajuda. Ele pegou a bola na rede e entregou ao juiz, e então ele chorou. Ele apenas ficou lá, parado enquanto lágrimas enormes rolavam bochechas abaixo. Ele caiu de joelhos, e então eu vi seu pai invadir o campo. Sua esposa ainda tentou segurá-lo, - Jim, não. Você o deixará ainda mais embaraçado.
Mas o pai do menino ignora que o jogo está em andamento. Terno, gravata, sapato e tudo, ele corre até seu menino. E ele o abraçou e beijou e chorou com ele!
Ele carregou o menino e quando chegaram à lateral do campo eu escutei ele dizer, - Filho, estou muito orgulhoso de você. Você foi grande. Eu quero que todos saibam que você é meu filho.
- Papai, - o menino soluçou - eu não consegui parar eles. Eu tentei, Papai, Eu tentei e tentei e eles fizeram o gol em mim.
- Filho, não importa quantos gols eles fizeram em você. Você é meu filho e eu estou orgulhoso de você. Eu gostaria que você voltasse lá e terminasse o jogo. Eu sei que você quer sair, mas você não pode. E filho, você vai levar gol outra vez, mas isto não importa. Continue, vá.
Isto fez diferença. Quando se está completamente só, e está levando gols, e não pode parar o adversário, é importante saber que isto não importa para aqueles que amam você. O pequeno moleque correu de volta ao campo. O time Dois fez mais dois gols, mas tudo bem.
E no jogo da vida, eu tento arduamente. Eu atiro meu corpo em todas as direções. Eu me esforço com todo o peso de meu ser. E quando levo os gols e as lágrimas vêm e eu me ajoelho desanimado, meu Pai Celestial corre campo adentro, na frente da multidão inteira, a multidão que zomba e ri, e Ele me pega no colo, me abraça e diz - Eu estou muito orgulhoso de você! Você esteve grande lá. Eu quero que todos saibam que você é Minha criança. E como Eu controlo o resultado do jogo, Eu lhe declaro o vencedor!
Ninguém marcou no primeiro tempo. As crianças estavam hilárias. Eram desajeitados e empolgados como só as crianças podem ser. Eles caíam em cima das próprias pernas, tropeçavam na bola, chutavam a bola e a erravam, mas eles não pareciam se importar. Estavam se divertindo!
No segundo tempo, o jogo ficou dramático. Eu acho que a vitória é importante mesmo quando se tem cinco anos. O time Dois faz o primeiro gol.
O goleiro do time Um deu tudo de si, atirava seu corpo em frente as bolas que vinham, tentando defender valentemente. O time Dois, cercou o goleiro e bola pra lá, bola pra cá: fez o segundo gol. Isto enfureceu o pequeno goleiro. Ele gritava com seus colegas e se empenhava com toda a força que podia. O time Dois faz o terceiro gol.
Eu logo descobri quem era o pai do goleiro. Ele tinha boa aparência, simpático. Eu podia apostar que tinha vindo direto do escritório, gravata e tudo. Ele gritava encorajando o filho.
Depois do terceiro gol o pequeno goleiro mudou. Ele viu que não podia parar o adversário. O fracasso estava estampado em seu rosto. Seu pai mudou também. Ele tinha incentivado seu filho, gritando conselhos e palavras de encorajamento. Mas então mudou; ele ficou ansioso. Tentou dizer que estava tudo bem mas ele sofria com a dor que seu filho sentia.
Depois do quarto gol, eu sabia o que ia acontecer. Eu já tinha visto isto antes. O pequeno está necessitado de ajuda, e não havia ajuda. Ele pegou a bola na rede e entregou ao juiz, e então ele chorou. Ele apenas ficou lá, parado enquanto lágrimas enormes rolavam bochechas abaixo. Ele caiu de joelhos, e então eu vi seu pai invadir o campo. Sua esposa ainda tentou segurá-lo, - Jim, não. Você o deixará ainda mais embaraçado.
Mas o pai do menino ignora que o jogo está em andamento. Terno, gravata, sapato e tudo, ele corre até seu menino. E ele o abraçou e beijou e chorou com ele!
Ele carregou o menino e quando chegaram à lateral do campo eu escutei ele dizer, - Filho, estou muito orgulhoso de você. Você foi grande. Eu quero que todos saibam que você é meu filho.
- Papai, - o menino soluçou - eu não consegui parar eles. Eu tentei, Papai, Eu tentei e tentei e eles fizeram o gol em mim.
- Filho, não importa quantos gols eles fizeram em você. Você é meu filho e eu estou orgulhoso de você. Eu gostaria que você voltasse lá e terminasse o jogo. Eu sei que você quer sair, mas você não pode. E filho, você vai levar gol outra vez, mas isto não importa. Continue, vá.
Isto fez diferença. Quando se está completamente só, e está levando gols, e não pode parar o adversário, é importante saber que isto não importa para aqueles que amam você. O pequeno moleque correu de volta ao campo. O time Dois fez mais dois gols, mas tudo bem.
E no jogo da vida, eu tento arduamente. Eu atiro meu corpo em todas as direções. Eu me esforço com todo o peso de meu ser. E quando levo os gols e as lágrimas vêm e eu me ajoelho desanimado, meu Pai Celestial corre campo adentro, na frente da multidão inteira, a multidão que zomba e ri, e Ele me pega no colo, me abraça e diz - Eu estou muito orgulhoso de você! Você esteve grande lá. Eu quero que todos saibam que você é Minha criança. E como Eu controlo o resultado do jogo, Eu lhe declaro o vencedor!
-> Um copo de leite
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida pediu um copo de água. Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou?
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada - respondeu ela.
- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse:
- Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.
Anos depois essa jovem mulher ficou gravemente Doente.
Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram a cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.
Chamaram ao Dr. Howard Kelly para examina-lá, quando escutou o nome do povoado donde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente subiu do vestíbulo do hospital a seu quarto.
Vestido com a sua bata de doutor foi ver a paciente.
A reconheceu imediatamente. Retornou ao quarto de observação determinado a fazer o melhor para salvar aquela vida.
À partir daquele dia dedicou atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprova-lá. Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entrega-lá no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:
Pago totalmente faz muitos anos com um copo de leite (assinado) Dr. Howard Kelly.
Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz rezou assim:
Graças meu Deus por que teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos.
"A CADA UM , SEGUNDO AS SUAS OBRAS"
"TUDO O QUE VOCÊ DÁ PARA MUNDO, O MUNDO TE DEVOLVE"
É A MAIS PURA VERDADE....
Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida pediu um copo de água. Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou?
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada - respondeu ela.
- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse:
- Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.
Anos depois essa jovem mulher ficou gravemente Doente.
Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram a cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.
Chamaram ao Dr. Howard Kelly para examina-lá, quando escutou o nome do povoado donde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente subiu do vestíbulo do hospital a seu quarto.
Vestido com a sua bata de doutor foi ver a paciente.
A reconheceu imediatamente. Retornou ao quarto de observação determinado a fazer o melhor para salvar aquela vida.
À partir daquele dia dedicou atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprova-lá. Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entrega-lá no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:
Pago totalmente faz muitos anos com um copo de leite (assinado) Dr. Howard Kelly.
Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz rezou assim:
Graças meu Deus por que teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos.
"A CADA UM , SEGUNDO AS SUAS OBRAS"
"TUDO O QUE VOCÊ DÁ PARA MUNDO, O MUNDO TE DEVOLVE"
É A MAIS PURA VERDADE....
segunda-feira, 4 de maio de 2009
-> NO LIMITE DAS FORÇAS
Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo.
Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:
" Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas.
Fui a pé ... não tinha condições nem para dirigir.
Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui. Ontem telefonaram avisando que minha pequena moradia no campo foi incendiada. Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter podido pagar as prestações. Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.
Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação. ... e agora, chegando aqui, não encontrei ninguém ... fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas!
Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito. Perdão. "
O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia. Quando este chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:
" Alô! Sou eu! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos. Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote! Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo! Já coloquei suas melhores roupas no porta malas do seu carro. Vem!
No último minuto reflita só mais um minuto!
Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:
" Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas.
Fui a pé ... não tinha condições nem para dirigir.
Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui. Ontem telefonaram avisando que minha pequena moradia no campo foi incendiada. Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter podido pagar as prestações. Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.
Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação. ... e agora, chegando aqui, não encontrei ninguém ... fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas!
Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito. Perdão. "
O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia. Quando este chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:
" Alô! Sou eu! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos. Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote! Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo! Já coloquei suas melhores roupas no porta malas do seu carro. Vem!
No último minuto reflita só mais um minuto!
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