Olá meu nome é FelicidadeSou casada com TempoEle reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a TristezaJuntos, eu e o Tempo tivemos 3 filhosA Amizade,Sabedoria e o AmorA Amizade é uma menina linda, sincera, alegreA do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o TempoA Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!O CAÇULA É O AMORAh! como esse me dá trabalho!É teimoso, às vezes decide encantar apenas um coraçãoEu vivo dizendo:Amor, você foi feito para unir dois corações, e não infiltrar-se em apenas um.Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e aí oTempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!Tudo no final sempre dá certo, se ainda, não deu, é porque não chegou o final.Por isso, acredite sempre na minha família.Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no AMOR! Aí com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta...
(Autor desconhecido)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
-> Pescaria Inesquecível
Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água.Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:- Você tem que devolvê-lo, filho.- Mas, papai, reclamou o menino.- Vai aparecer outro, insistiu o pai.- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
( Maktub )
( Maktub )
terça-feira, 24 de agosto de 2010
->Enviado por um anjo
Passei por um tempo em que eu sentia que todo o mundo tirava proveito de mim e eu não estava nada feliz com isso. Parecia que todas as pessoas, a quem eu tinha decidido mostrar alguma bondade, ultrapassavam os limites. Lutei contra a idéia de que se eu fazia o bem só porque Deus disse que deveríamos fazer, mas se meu coração não estava feliz com isso, eu realmente fazia um favor à Deus?Eu tinha gastado muitas horas e dólares com algumas crianças menos favorecidas em nossa vizinhança, e as coisas chegaram à um ponto que a avó, com quem as crianças viviam, já ficava esperando por algo de minha parte. Eu me sentia ressentido com ela pelo fato de que as crianças não pareciam ser uma prioridade em sua vida. Próximo ao Natal, ela me ligou, contou sobre uma menina que sabia que não receberia nada, e pediu que eu comprasse algo para a menina.Eu não gostei daquele pedido. Não me agradou ela ligar pedindo que eu fizesse algo por alguém que eu sequer conhecia. Eu já não fazia o bastante por suas crianças? Agora tinha que cuidar de mais uma?Quando eu fazia compras alguns dias mais tarde, eu vi uma caixa com duas bonecas, uma morena e uma loira. Me lembrei da tal menininha. Como não estava caro, resolvi comprar, mas não fiquei feliz com isso. À véspera do Natal entreguei as bonecas à avó e nunca mais a ouvi falar uma palavra sobre a tal menina. Pelo que eu conhecia, a menina nunca receberia as bonecas e nem a avó falaria que eram dela.Quando eu era criança, eu não podia ver minha avó paterna que, apesar disto, nunca deixou de nos comprar presentes de Natal que ela deixava com minha avó materna. Só que minha avó materna mudava as etiquetas e dava os presentes como sendo dela. Quando fiquei adulto, descobri que meu brinquedo favorito na realidade tinha vindo de minha outra avó. Mas isto é uma outra história.Voltando à história anterior, cerca de um ano e meio mais tarde, eu caminhava com meu cachorro e vi uma menininha de mais ou menos sete anos brincando na calçada.Quando passei por ela, ela gritou,- Eu já vi este cachorro antes.Eu lhe falei que morava por perto e às vezes caminhava por ali. Ela se aproximou e abaixou-se para acariciar o cachorro.Por alguma razão que desconheço, aproveitei para lhe perguntar se conhecia Aaron, Nick e Melanie, e ela respondeu que sim. Então, com a curiosidade aguçada, perguntei,- Não neste último Natal, mas no outro, você ganhou um par de bonecas?- Oh, sim, Lucy é a loira e Debbie é a morena. Elas estão lá dentro dormindo. Ela respondeu com um sorriso.- Foi tudo o que ganhou naquele ano? Perguntei.- Acho que ganhei outras coisas, mas nem me lembro mais. Ela disse.- Quem lhe deu as bonecas? Perguntei.- A avó de Aaron. Ela respondeu.Ah ha! Como eu pensava... A avó ia ficar com todo o crédito. Para provar que tinha razão, perguntei,- Ela disse quem mandou para você?E Deus, por seus misteriosos meios, mostrou-me que nada do que eu faça será bom se eu o faço com maus pensamentos e que eu tenho muito o que aprender.Fique com um nó na garganta quando veio a resposta:- Ela me disse que foi um anjo.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
-> Pipoca
Pipoca
A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.
Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
E você, o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá?
(Rubens Alves)
A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.
Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
E você, o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá?
(Rubens Alves)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
-> Para Refletir
Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto em cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para vôo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto. O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar. Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro. Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima! E lá estará DEUS, pronto para ajudar, à distância apenas de uma oração... Como diz a seguinte frase: "Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas." (CHARLES CHAPPLIN)
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Vai desistir?
Tem certeza disso, então dê uma olhadinha...
A única diferença entre você e esses é que acreditaram em si mesmo.
Vai desistir? Pense bem!
O General Douglas Mac
Arthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas.
Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.
O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.
Winston Churchill repetiu a sexta série.
Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeço.
Sua maior contribuição aconteceu quando já era um "cidadão idoso".
Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade e só aprendeu a ler aos 7.
Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos".
Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.Em 1944, Emmeline Snively, diretora da agência de modelos Blue Book Modeling, disse à candidata Norman Jean Baker ( Marilyn Monroe) : "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido.
"Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse : "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."
Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho.
O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso ?"Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos.
Edison respondeu : "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada.
Acontece que foi um processo de 2.000 passos.
"Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo.
No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos. Por isso não devemos achar nunca que NOSSO TEMPO acabou.
Enquanto estivermos aqui, há algo para aprendermos e, muito possivelmente, alguém para aprender conosco também.
Não devemos nos estagnar na vida por medo.
VAI DESISTIR?
A única diferença entre você e esses é que acreditaram em si mesmo.
Vai desistir? Pense bem!
O General Douglas Mac
Arthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas.
Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.
O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.
Winston Churchill repetiu a sexta série.
Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeço.
Sua maior contribuição aconteceu quando já era um "cidadão idoso".
Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade e só aprendeu a ler aos 7.
Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos".
Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.Em 1944, Emmeline Snively, diretora da agência de modelos Blue Book Modeling, disse à candidata Norman Jean Baker ( Marilyn Monroe) : "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido.
"Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse : "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."
Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho.
O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso ?"Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos.
Edison respondeu : "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada.
Acontece que foi um processo de 2.000 passos.
"Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo.
No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos. Por isso não devemos achar nunca que NOSSO TEMPO acabou.
Enquanto estivermos aqui, há algo para aprendermos e, muito possivelmente, alguém para aprender conosco também.
Não devemos nos estagnar na vida por medo.
VAI DESISTIR?
sábado, 7 de agosto de 2010
Desistir não é perder
Uma experiência difícil, o exemplo de um amigo ou uma conversa com alguém que admiramos podem servir de inspiração para mudarmos nossa maneira de encarar a vida. Minha inspiração veio da minha irmã Vicki. Ela era uma pessoa gentil e carinhosa, não ligava para elogios e tudo o que queria era compartilhar seu amor com as pessoas de quem gostava: sua família e seus amigos.
No último verão, antes do meu primeiro ano de faculdade, recebi um telefonema do meu pai dizendo que Vicki tinha sido internada de emergência. Ela tinha passado mal e o lado direito do seu corpo estava paralisado. Os primeiros sintomas indicavam que ela poderia ter sofrido um derrame. No entanto, os resultados dos testes mostraram algo muito mais sério: a paralisia era conseqüência de um tumor maligno no cérebro. Os médicos não davam a Vicki mais de três meses de vida. Fiquei completamente arrasado. Como aquilo podia estar acontecendo? No dia anterior, minha irmã estava bem, não sentia nada, era uma jovem saudável. Agora, estava entre a vida e a morte.
Depois de superar o choque inicial e o sentimento de vazio, decidi que Vicki precisava de esperança e incentivo. Ela precisava de alguém que a fizesse acreditar que poderia superar aquele obstáculo. Resolvi ajudá-la a vencer a doença. Todo dia visualizávamos o tumor encolhendo e só falávamos coisas positivas. Eu até colei um cartaz na porta do seu quarto no hospital com os dizeres: "Se tiver pensamentos negativos, deixe-os do lado de fora." Nós fizemos um trato que se chamava 50-50. Eu lutaria 50% e ela lutaria os outros 50%.
Quando o ano letivo começou, eu não tinha certeza se deveria ir para a faculdade, a quase cinco mil quilômetros de distância, ou ficar com Vicki. Ela ficou brava por eu ter pensado nessa possibilidade e insistiu para eu não me preocupar, porque ela ia ficar bem. Ali estava Vicki, deitada em uma cama de hospital, me dizendo para não me preocupar. Percebi que, se ficasse, poderia passar a mensagem de que ela estava morrendo e eu não queria que ela pensasse assim. Vicki precisava acreditar que poderia vencer a batalha contra o câncer.
Ir embora naquela noite, sentindo que poderia ser a última vez que eu veria minha irmã, foi a coisa mais difícil que já fiz. Na faculdade, nunca parei de lutar meus 50% por ela. Toda noite, antes de dormir, conversava mentalmente com Vicki, esperando que de alguma forma ela me ouvisse. Eu repetia: "Vicki, estou lutando por você e nunca vou desistir. Não deixe de lutar, porque nós vamos vencer isso."
Alguns meses se passaram e ela continuou agüentando firme. Certo dia, uma amiga me perguntou sobre o estado de Vicki. Eu disse que ela estava piorando, mas que não desistia. Minha amiga, mais velha e experiente, fez uma pergunta que me deixou pensativo:
- Você acha que o motivo pelo qual Vicki não desistiu é porque não quer desapontar você?
Será que ela estava certa? Será que eu era egoísta por encorajar Vicki a continuar lutando? Naquela noite, antes de dormir, tentei transmitir uma mensagem diferente para ela: " Vicki, eu entendo que você está sofrendo muito. Se preferir descansar, faça isso. Desistir não é perder. Se você quiser ir para um lugar melhor, eu entendo. Vamos ficar juntos de novo. Eu te amo e vou sempre estar com você."
Na manhã seguinte, minha mãe telefonou bem cedo para avisar que Vicki tinha morrido.
(James Malinchak)
No último verão, antes do meu primeiro ano de faculdade, recebi um telefonema do meu pai dizendo que Vicki tinha sido internada de emergência. Ela tinha passado mal e o lado direito do seu corpo estava paralisado. Os primeiros sintomas indicavam que ela poderia ter sofrido um derrame. No entanto, os resultados dos testes mostraram algo muito mais sério: a paralisia era conseqüência de um tumor maligno no cérebro. Os médicos não davam a Vicki mais de três meses de vida. Fiquei completamente arrasado. Como aquilo podia estar acontecendo? No dia anterior, minha irmã estava bem, não sentia nada, era uma jovem saudável. Agora, estava entre a vida e a morte.
Depois de superar o choque inicial e o sentimento de vazio, decidi que Vicki precisava de esperança e incentivo. Ela precisava de alguém que a fizesse acreditar que poderia superar aquele obstáculo. Resolvi ajudá-la a vencer a doença. Todo dia visualizávamos o tumor encolhendo e só falávamos coisas positivas. Eu até colei um cartaz na porta do seu quarto no hospital com os dizeres: "Se tiver pensamentos negativos, deixe-os do lado de fora." Nós fizemos um trato que se chamava 50-50. Eu lutaria 50% e ela lutaria os outros 50%.
Quando o ano letivo começou, eu não tinha certeza se deveria ir para a faculdade, a quase cinco mil quilômetros de distância, ou ficar com Vicki. Ela ficou brava por eu ter pensado nessa possibilidade e insistiu para eu não me preocupar, porque ela ia ficar bem. Ali estava Vicki, deitada em uma cama de hospital, me dizendo para não me preocupar. Percebi que, se ficasse, poderia passar a mensagem de que ela estava morrendo e eu não queria que ela pensasse assim. Vicki precisava acreditar que poderia vencer a batalha contra o câncer.
Ir embora naquela noite, sentindo que poderia ser a última vez que eu veria minha irmã, foi a coisa mais difícil que já fiz. Na faculdade, nunca parei de lutar meus 50% por ela. Toda noite, antes de dormir, conversava mentalmente com Vicki, esperando que de alguma forma ela me ouvisse. Eu repetia: "Vicki, estou lutando por você e nunca vou desistir. Não deixe de lutar, porque nós vamos vencer isso."
Alguns meses se passaram e ela continuou agüentando firme. Certo dia, uma amiga me perguntou sobre o estado de Vicki. Eu disse que ela estava piorando, mas que não desistia. Minha amiga, mais velha e experiente, fez uma pergunta que me deixou pensativo:
- Você acha que o motivo pelo qual Vicki não desistiu é porque não quer desapontar você?
Será que ela estava certa? Será que eu era egoísta por encorajar Vicki a continuar lutando? Naquela noite, antes de dormir, tentei transmitir uma mensagem diferente para ela: " Vicki, eu entendo que você está sofrendo muito. Se preferir descansar, faça isso. Desistir não é perder. Se você quiser ir para um lugar melhor, eu entendo. Vamos ficar juntos de novo. Eu te amo e vou sempre estar com você."
Na manhã seguinte, minha mãe telefonou bem cedo para avisar que Vicki tinha morrido.
(James Malinchak)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
A porta do lado
Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente. É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior. Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado para eles? Dá aos montes.Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença. O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail,um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça, para ser sincero.Vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem, pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato. Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão porque parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.
(Drauzio Varella)
(Drauzio Varella)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A alegria, a tristeza, a vaidade e a sabedoria
Era uma vez uma ilha onde moravam todos os sentimentos:
- a alegria; - a tristeza; - a vaidade; - a sabedoria; e mais todos dos outros sentimentos e, por fim, o amor...
Um dia, os moradores foram avisados que aquela ilha ia se afundar. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha antes que ela se afundasse. Quando, por fim, estava quase afogando, o amor começou a pedir ajuda. Nisso, veio a riqueza, e o amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso, há muito ouro no meu barco, não há lugar para você.
Ele pediu ajuda à vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, ajude-me.
- Não posso ajuda-lo, você está todo molhado e poderia estragar o meu barco novo!
Então, o amor pediu ajuda à tristeza:
- Tristeza, deixe-me ir com você!
- Ah, Amor! Estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Também passou a alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar.
Já desesperado, o amor começou a chorar. Foi quando uma voz o chamou:
Venha, amor, eu levo você!
Era um velhinho, mas o amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar-lhe o nome.
Chegando do outro lado da margem, ele perguntou à sabedoria:
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A sabedoria respondeu:
- Era o tempo!
- O tempo? Mas por que só o tempo me trouxe?
A sabedoria respondeu:
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor. Dê o tempo ao tempo, pois, no tempo certo, o tempo vai lhe dar tempo, para que lhe dê tempo de pensar e como tempo aprender. Só o tempo apaga e relembra o que já se passou. O tempo ajuda, o tempo ensina, o tempo perdoa. Só o tempo, na sua essência, nos traz a sabedoria de discernir como agir.
- a alegria; - a tristeza; - a vaidade; - a sabedoria; e mais todos dos outros sentimentos e, por fim, o amor...
Um dia, os moradores foram avisados que aquela ilha ia se afundar. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha antes que ela se afundasse. Quando, por fim, estava quase afogando, o amor começou a pedir ajuda. Nisso, veio a riqueza, e o amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso, há muito ouro no meu barco, não há lugar para você.
Ele pediu ajuda à vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, ajude-me.
- Não posso ajuda-lo, você está todo molhado e poderia estragar o meu barco novo!
Então, o amor pediu ajuda à tristeza:
- Tristeza, deixe-me ir com você!
- Ah, Amor! Estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Também passou a alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar.
Já desesperado, o amor começou a chorar. Foi quando uma voz o chamou:
Venha, amor, eu levo você!
Era um velhinho, mas o amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar-lhe o nome.
Chegando do outro lado da margem, ele perguntou à sabedoria:
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A sabedoria respondeu:
- Era o tempo!
- O tempo? Mas por que só o tempo me trouxe?
A sabedoria respondeu:
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor. Dê o tempo ao tempo, pois, no tempo certo, o tempo vai lhe dar tempo, para que lhe dê tempo de pensar e como tempo aprender. Só o tempo apaga e relembra o que já se passou. O tempo ajuda, o tempo ensina, o tempo perdoa. Só o tempo, na sua essência, nos traz a sabedoria de discernir como agir.
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