Um vendedor de bijuterias tentava negociar alguns de seus produtos desde manhã e nada conseguia. Em sua fadiga pensou na esposa e nos três filhinhos que o esperavam em casa."Meu Deus! – monologou – o que fazer para conseguir dinheiro suficiente para sustentar minha família? Não Vos peço muito: só o necessário para hoje". Todavia, as horas foram passando e nada acontecia para lhe melhorar a sorte. "Por quê, Senhor, permitiste isto? Por acaso não sou vosso filho?" O sol já começava a declinar-se no horizonte quando ele desmontou sua barraca e pôs-se a caminho de casa, sem saber como chegar de mãos vazias. Morava de favores numa chácara, ali perto. Foi caminhando vagarosamente a fim de retardar a tortura que sentiria ao defrontar-se com a família, talvez esperançosa com a sua chegada. "Já que até Deus se esqueceu de mim, – pensou – resta-me apenas uma saída". Retirou das costas a grande mochila, onde estavam os produtos para a venda, e a barraca desmontada. Apanhou a corda que servia de amarras, entrou no matagal, e junto a um riacho escolheu uma árvore, jogou uma das extremidades da corda sobre um galho, amarrando-a fortemente, e pôs-se a fazer o laço fatídico. Nisso, aparece-lhe uma graciosa menina, de cabelos cacheados, olhar penetrante, a esboçar um sorriso. – Ei, moço – perguntou suavemente – empresta-me essa corda? – Emprestar-lhe a corda? Para quê? – Quero fazer um balanço para brincar, nem que seja por um pouquinho só. E apontando para o chão, observou: – O senhor deixou cair a carteira. – Que carteira?! – assustou-se – Não tenho nenhuma carteira. – Olha ela aí perto do seu pé. – Baixando os olhos ficou estupefato. Ali estava uma carteira recheada de dinheiro. Apanhou-a rapidamente e nela procurou algum documento que indicasse o nome e o endereço de quem a perdera, pois honesto como era, jamais se apossaria de algo que não lhe pertencesse. Contudo, não encontrou um só documento. Nela estava um maço de notas, suficiente para sustentar a família por alguns meses. Feliz e arrependido ao mesmo tempo, por ter duvidado de Deus e por ter pensado em por fim à própria vida, ajoelhou-se e pediu perdão pela sua falta de fé. Terminada a prece, retirou a corda para dá-la de presente a menina, mas quando a procurou, ela já não estava mais ali. Chegou em sua casa feliz, mas também interrogativo: "Quem era aquela menina? Como poderia alguém ter perdido uma carteira naquele lugar tão ermo?" Contou tudo à esposa, com detalhes. A mulher, mais esclarecida que ele sobre as coisas de Deus, pôs-se a falar: – Meu querido, não percebe que a menina era um Anjo enviado por Deus, a fim de suprir nossas necessidades? – Mas... E a carteira? Deus não a jogaria do Céu. – Claro que não. Mas pode ter feito alguém, à quem esse dinheiro não faria falta, ter ido até aquele lugar, onde a deixou cair, para você a encontrar. – É... Faz sentido. – Muitas vezes, meu marido, não entendemos os propósitos de Deus. Ele não atendeu o seu pedido na hora, a fim de provar a sua fé. Mas depois nos socorreu, pois jamais deixa seus filhos perecerem e não os abandona momento algum. – É... Mas eu falhei em minha fé. – Mesmo assim, Ele entendeu e perdoou a sua fraqueza. Por isso, diante das maiores dificuldades nunca podemos duvidar Daquele que nos criou e nos colocou aqui na Terra. Essas dificuldades que estamos passando, têm sua razão de ser, embora não saibamos qual é. O sofrimento nos torna mais fortes e resgata nossas dívidas diante de Deus. Por outro lado... Foi interrompida por alguém que batia à porta. Atenderam cismados. Um homem bem vestido, após cumprimentá-los, perguntou: – Por acaso algum de vocês achou uma carteira por aí? Estava no mato à procura do meu cachorrinho de estimação e, quando voltei para casa, dei pela falta da carteira. Como eu sei que o senhor costuma passar por lá, vim perguntar. Marido e mulher se entreolharam, deixando transparecer certa decepção. – Sim – disse-lhe o vendedor – aqui está ela. O desconhecido olhou a miséria no ambiente, observou as crianças esquálidas e pediu: – A senhora pode me servir um cafezinho? – Sinto muito, senhor. Não temos nada em casa, nem mesmo para fazer um café. O rosto do homem contraiu-se de pena. Abriu a carteira, deu-lhe um pacote de notas e dirigindo-se ao dono da casa, foi taxativo, fazendo referência à difícil situação em que se encontravam. – Venha ao mercado comigo para comprarmos o que vocês precisam. Tome este cartão e me procure amanhã. Pela sua honestidade, tão rara nos dias de hoje, convido-o a trabalhar na minha empresa e a senhora. Aí o casal compreendeu como Deus é perfeito em tudo o que faz. Só o mistério do aparecimento da menina não conseguiram desvendar, mas continuaram acreditando que fosse um anjo.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A misteriosa menina
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Prova de Amor
Certo dia um homem saía para trabalhar, pensando que aquele seria um dia comum como todos os outros. Mas não era.
Seu pequeno filho, ao vê-lo saindo, gritava-lhe o nome, pedindo ao pai que o levasse junto ao trabalho.O pai não resistiu o olhar e ao pedido de seu filho. Então, pegando seu filho no colo, lhe beijou a face e o levou para o trabalho. Os dois estavam muito felizes.
O homem trabalhava em uma ponte elevadiça, e sua função era erguê-la para a passagem dos navios por ali, ou abaixá-la para a passagem dos trens, pois a ponte era de trilhos. Por volta das 9:00 da manhã, o homem ouviu um apito de trem, e percebeu que era de passageiros, esse tipo de trem, na maioria das vezes transportava aproximadamente umas 200 pessoas, então pensou logo em baixar a ponte, mas algo lhe tirou o fôlego.
Ele viu que seu filhinho estava brincando no meio das engrenagens da ponte, então começou a suar frio e entrar em desespero, pois não havia tempo para tirá-lo de lá. Ele tinha que fazer uma escolha muito difícil, salvar a vida de seu único filho, e assim condenar aquelas 200 pessoas à morte, sem ao menos saberem o porquê, ou salvar a vida daquelas pessoas sacrificando assim seu único filho, ele tinha que escolher rápido, pois o trem se aproximava cada vez mais, então, com lágrimas nos olhos o homem disse:
Meu filho, me perdoe - e então ele baixou a ponte, e seu filho morreu.
Sei que esta estória é muito triste, mas não se preocupe, ela é apenas ilustrativa.
Nesta estória o homem representa Deus e seu filho representa Jesus, e aquelas 200 pessoas representam você, sua família, seus amigos. Talvez ficou mais fácil para você entender o que Deus fez por nós, ou seja, Ele sacrificou seu único filho para nos salvar, qual deve ser nossa atitude diante dessa tão grande prova de amor?.