quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
-> Faxina na Alma
Não importa onde você parou...em que momento da vida você cansou...Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...é renovar as esperanças na vida e o mais importante...acreditar em você de novo.Sofreu muito nesse período?foi aprendizado...Chorou muito?foi limpeza da alma...Ficou com raiva das pessoas?foi para perdoá-las um dia...Sentiu-se só por diversas vezes?é porque fechaste a porta até para os anjos...Acreditou que tudo estava perdido?era o início da tua melhora...Pois é... agora é hora de reiniciar... de pensar na luz...de encontrar prazer nas coisas simples de novo.Um corte de cabelo arrojado... diferente?Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprenderpintar... desenhar... dominaro computador... ou qualquer outra coisa...Olha quanto desafio...quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.Tá se sentindo sozinho?Besteira...tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...tem tanta gente esperando apenas um sorriso teupara "chegar" perto de você.Quando nos trancamos na tristeza...nem nós mesmos nos suportamos...ficamos horríveis...o mal humor vai comendo nosso fígado...até a boca fica amarga.Recomeçar... hoje é um bom dia para começar novos desafios.Onde você quer chegar? ir alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor...queira coisas boas para a vida...pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...já se desejarmos fortemente o melhor e principalmentelutarmos pelo melhor...o melhor vai se instalar na nossa vida.E é hoje o dia da faxina mental...joga fora tudo que te prende ao passado...ao mundinho de coisas tristes...fotos... peças de roupa, papel de bala... ingressos decinema... bilhetes de viagens...e toda aquela tranqueira que guardamos quando nosjulgamos apaixonados...jogue tudo fora...mas principalmente... esvazie seu coração...fique pronto para a vida... para um novo amor...Lembre-se somos apaixonáveis...somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...afinal de contas...Nós somos o "Amor"...Porque somos do tamanho daquilo que vemos, e não do tamanho da nossa altura. Sempre vai existir um ser além de nós, e confianele agora, que ele guiará os teus passos ...(Paulo Roberto Gaefke)
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
-> Lição de um coração infantil
Foi ao visitar o hospital que o menino conheceu
a garota doente. Ao entrar, ele teve uma vaga
impressão de tristeza. Achou estranho.
Afinal, o médico lhe mostrou um grande armário
com pílulas contra tosse, pomada amarela contra
bolhas e pó branco contra febre.
Mostrou-lhe a sala onde se podia olhar através
do corpo de uma pessoa como através de
uma janela, para ver onde a doença se escondeu.
Mostrou-lhe outra com espelho, onde se operavam
tantas coisas que ameaçavam a vida.
Estranho, pensava o garoto. Se aqui impedem
o mal de ir adiante, tudo devia parecer alegre e feliz.
Por que estou sentindo tanta tristeza?
O médico lhe explicou como a doença insistia
em entrar no corpo das pessoas.
Que havia mil espécies de doenças, que usavam
máscaras para que não pudessem ser reconhecidas
e como era difícil manter a saúde.
Explicou ainda que era preciso estudar
muito para desmascarar, desanimar a doença,
colocá-la para fora e atrair a saúde,
impedindo-a de fugir.
Mas, quando entrou no quarto da doentinha,
ele a achou muito bonita, mas pálida.
Os cabelos se esparramavam pelo travesseiro.
Ela lhe disse que não podia andar.
Mas também não tinha muita importância porque
ela não tinha lugar nenhum para ir.
Roberto lhe falou do jardim, cheio de flores,
que ele tinha em sua casa. Ela pareceu se animar
um pouco e respondeu que se tivesse um jardim,
talvez sentisse vontade de sarar,
para passear entre as flores.
Enquanto ela continuava desfilando sua tristeza,
contando das pílulas e injeções que devia
tomar todos os dias e dos exercícios que
precisava fazer, Roberto pensava:
para esta menina sarar, é preciso que ela deseje
ver o dia seguinte.
Se ela tivesse uma flor, com sua maneira
toda especial de se abrir, de improvisar surpresas,
talvez quisesse sarar. Uma flor que cresce
é uma verdadeira adivinhação que recomeça
cada manhã.
Um dia ela entreabre um botão, num outro
desfralda uma folha mais verde que uma rã,
num outro desenrola uma pétala.
Talvez esta menina esqueça a doença,
esperando cada dia uma surpresa.
Roberto afirmou que ela iria sarar e desejou
ardentemente isto.
Depois foi providenciar flores, diversas flores
e as colocou sobre a mesa, perto da janela,
aos pés da cama.
Trouxe uma esplêndida rosa, que parecia
ir lentamente abrindo suas pétalas como
se estivesse envergonhada ou talvez quisesse
guardar a surpresa para outro dia.
Então, a menina que somente ficava olhando
o teto e contando os buraquinhos da madeira,
contemplou as flores e sorriu.
Naquela noite mesmo a tristeza saiu pela janela
e a menina começou a mover as pernas.
Você sabia?
Que a medicina não pode quase nada contra um coração muito triste?
E que para curar-se dos males físicos é preciso
ter vontade de viver?
Todo bom médico sabe disso.
E sabe também que para travar a luta ininterrupta
contra a doença, preservando a saúde,
é preciso ver nos pacientes seus irmãos.
Em síntese, é necessário amar muito as criaturas.
Só assim ele tem condições de detectar
as doenças e restabelecer a saúde
dos seus pacientes.
a garota doente. Ao entrar, ele teve uma vaga
impressão de tristeza. Achou estranho.
Afinal, o médico lhe mostrou um grande armário
com pílulas contra tosse, pomada amarela contra
bolhas e pó branco contra febre.
Mostrou-lhe a sala onde se podia olhar através
do corpo de uma pessoa como através de
uma janela, para ver onde a doença se escondeu.
Mostrou-lhe outra com espelho, onde se operavam
tantas coisas que ameaçavam a vida.
Estranho, pensava o garoto. Se aqui impedem
o mal de ir adiante, tudo devia parecer alegre e feliz.
Por que estou sentindo tanta tristeza?
O médico lhe explicou como a doença insistia
em entrar no corpo das pessoas.
Que havia mil espécies de doenças, que usavam
máscaras para que não pudessem ser reconhecidas
e como era difícil manter a saúde.
Explicou ainda que era preciso estudar
muito para desmascarar, desanimar a doença,
colocá-la para fora e atrair a saúde,
impedindo-a de fugir.
Mas, quando entrou no quarto da doentinha,
ele a achou muito bonita, mas pálida.
Os cabelos se esparramavam pelo travesseiro.
Ela lhe disse que não podia andar.
Mas também não tinha muita importância porque
ela não tinha lugar nenhum para ir.
Roberto lhe falou do jardim, cheio de flores,
que ele tinha em sua casa. Ela pareceu se animar
um pouco e respondeu que se tivesse um jardim,
talvez sentisse vontade de sarar,
para passear entre as flores.
Enquanto ela continuava desfilando sua tristeza,
contando das pílulas e injeções que devia
tomar todos os dias e dos exercícios que
precisava fazer, Roberto pensava:
para esta menina sarar, é preciso que ela deseje
ver o dia seguinte.
Se ela tivesse uma flor, com sua maneira
toda especial de se abrir, de improvisar surpresas,
talvez quisesse sarar. Uma flor que cresce
é uma verdadeira adivinhação que recomeça
cada manhã.
Um dia ela entreabre um botão, num outro
desfralda uma folha mais verde que uma rã,
num outro desenrola uma pétala.
Talvez esta menina esqueça a doença,
esperando cada dia uma surpresa.
Roberto afirmou que ela iria sarar e desejou
ardentemente isto.
Depois foi providenciar flores, diversas flores
e as colocou sobre a mesa, perto da janela,
aos pés da cama.
Trouxe uma esplêndida rosa, que parecia
ir lentamente abrindo suas pétalas como
se estivesse envergonhada ou talvez quisesse
guardar a surpresa para outro dia.
Então, a menina que somente ficava olhando
o teto e contando os buraquinhos da madeira,
contemplou as flores e sorriu.
Naquela noite mesmo a tristeza saiu pela janela
e a menina começou a mover as pernas.
Você sabia?
Que a medicina não pode quase nada contra um coração muito triste?
E que para curar-se dos males físicos é preciso
ter vontade de viver?
Todo bom médico sabe disso.
E sabe também que para travar a luta ininterrupta
contra a doença, preservando a saúde,
é preciso ver nos pacientes seus irmãos.
Em síntese, é necessário amar muito as criaturas.
Só assim ele tem condições de detectar
as doenças e restabelecer a saúde
dos seus pacientes.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
-> Um milho grande
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente.As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.Mas, de repente, vem o fogo.O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.Pode ser fogo de fora:perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.Pode ser fogo de dentro:pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou:vai morrer.Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma,ela não pode imaginar um destino diferente para si.Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:
BUMMMMMM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente,algo que ela mesma nunca havia sonhado.Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.Não vão dar alegria para ninguém.
Assim acontece com a gente.As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.Mas, de repente, vem o fogo.O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.Pode ser fogo de fora:perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.Pode ser fogo de dentro:pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou:vai morrer.Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma,ela não pode imaginar um destino diferente para si.Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:
BUMMMMMM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente,algo que ela mesma nunca havia sonhado.Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.Não vão dar alegria para ninguém.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
-> Só mais um passo
Narra Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro internacionalmente conhecido, O Pequeno Príncipe, que um seu amigo pilotava, certa vez, sobre uma cordilheira, quando seu pequeno monomotor sofreu uma pane, caindo sobre a montanha de neves eternas.Ele não chegou a se ferir gravemente, mas suas pernas apresentaram profundos cortes e sérios ferimentos.Com muito esforço, sentindo dores atrozes, ele abandonou a cabine do avião destroçado.Verificando a extensão dos ferimentos, compreendeu que não teria como sair dali sozinho.Ao seu redor, até onde a vista alcançava, era somente a solidão gelada.Conhecedor da região, em rápida análise, entendeu que seu fim estava próximo, principalmente em razão dos ferimentos nas pernas. Por um instante sentiu-se tomado de pânico e pela dor de saber que chegara ao fim de seus dias.Pensou na família que não tornaria a ver, nos amigos, nas tantas coisas que ainda pretendia realizar e na impotência de não ter a quem pedir socorro.Depois, já mais calmo, começou a pensar sobre as medidas a tomar. Não havia nada a fazer para garantir a sobrevivência.O mais sensato era deitar-se na neve e esperar que o torpor causado pelo frio tomasse conta de seu corpo, permitindo-lhe ser envolvido, sem dor, pelo manto da morte.Deitado sobre a neve, ele dirigiu o pensamento a seus filhos. Filhos que ele não veria crescer. Pensou na esposa, de quem tanto gostava.Aquele homem de espírito forte, batalhador, lutava consigo mesmo para se resignar à situação.Começou a pensar em voz alta:- Vou morrer, mas ao menos tenho o consolo de saber que eles não ficarão desamparados. Meu seguro de vida tem cobertura suficiente para lhes proporcionar subsistência por muito tempo. Menos mal. Felizmente tive o bom senso de estar preparado para uma situação destas. Tão logo seja liberado meu atestado de óbito, a companhia de seguros...Neste instante, ele teve um sobressalto. Sua apólice de seguro dizia que o seguro somente seria pago mediante a apresentação do atestado de óbito. Ora, naquele lugar inacessível, seu corpo jamais seria encontrado. Ele seria dado como desaparecido.Não haveria, pois, atestado de óbito. Sua família não receberia o valor da apólice. Iria passar anos de privações, antes que ele fosse considerado oficialmente morto. Apavorou-se com a idéia.- A primeira tempestade de neve que cair, - pensou ele - soterrará o meu corpo. Nunca irão me achar. Preciso caminhar até um lugar onde meu corpo possa ser encontrado.Ele sabia que ao pé da cordilheira havia um povoado. Precisava chegar até lá, para que o seu corpo fosse encontrado.Reuniu todas as forças que ainda lhe restavam. Ficou em pé. Foi preciso um esforço enorme para não cair. A dor era quase insuportável.Consciente da distância que teria de percorrer, estabeleceu a meta de dar um passo. Jogou uma perna para frente e disse:- Só um passo.E foi.Jogou a outra perna e pensou:- Só um passo.E assim, caminhou o dia todo:- Só um passo.Vencido pela dor e pelo cansaço, ele vislumbrou uns vultos. Deviam ser caçadores. Deixou-se escorregar para o chão e concluiu:- Agora eu já posso morrer.Dias depois, no hospital, abriu os olhos e a primeira imagem que viu foi a da esposa, ao seu lado.Ele teve alguns dedos de um dos pés amputados, pois haviam sido congelados pela neve. Mas continuou vivo por muito tempo.O exemplo desse piloto deixa bem clara a importância da estipulação de metas bem definidas.À curto prazo só um passo.À médio prazo - chegar ao pé da montanha.À longo prazo ter seu corpo localizado.Por isso, estabeleça suas metas e dê, logo, o primeiro passo.Se uma emergência obrigá-lo a fazer mudanças nos planos, os ajustes poderão ser feitos com pequenos passos complementares.Mas, para isso, é necessário saber para onde você quer ir. A primeira condição para se realizar alguma coisa, é não querer fazer tudo ao mesmo tempo.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
-> Produzam pérolas
Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas...
As pérolas são feridas curadas...
Pérolas são produto da dor...
Resultado da entrada de uma substância...
Estranha ou indesejável no interior da ostra...
Como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra...
É uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia penetra...
As células do nácar começam a trabalhar.
E cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas...
Para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas...
Pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
- Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
- Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
- As suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?
- Já sofreu os duros golpes do preconceito?
- Já recebeu o troco da indiferença?
Se sim, então, produza uma pérola!
Cubra as suas mágoas com várias camadas de amor.
Bem poucas são as pessoas que se interessam por esse movimento.
A maioria exercita apenas o cultivo de ressentimentos...
Deixando as feridas abertas...
Alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos...
E portanto não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "ostras" vazias...
Não porque não tenham sido feridas...
Mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
As pérolas mais belas são geradas nas profundezas do nosso ser!
As pérolas são feridas curadas...
Pérolas são produto da dor...
Resultado da entrada de uma substância...
Estranha ou indesejável no interior da ostra...
Como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra...
É uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia penetra...
As células do nácar começam a trabalhar.
E cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas...
Para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas...
Pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
- Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
- Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
- As suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?
- Já sofreu os duros golpes do preconceito?
- Já recebeu o troco da indiferença?
Se sim, então, produza uma pérola!
Cubra as suas mágoas com várias camadas de amor.
Bem poucas são as pessoas que se interessam por esse movimento.
A maioria exercita apenas o cultivo de ressentimentos...
Deixando as feridas abertas...
Alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos...
E portanto não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "ostras" vazias...
Não porque não tenham sido feridas...
Mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
As pérolas mais belas são geradas nas profundezas do nosso ser!
-> Antes de desanimar
Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo. Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando e fez mais de 40 filmes , ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar. Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava pouco. Em 1950 ganhou um Oscar honorário e em 1970 em Prêmio UNICRIT, concedido no Festival de Berlim em reconhecimento à sua contribuição ao gênero musical O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais. Alem de excepcional cantor também era um excelente cartunista Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se tornou primeiro ministro da Inglaterra depois dos 60 anos. Sua vida foi cheia de derrotas e fracassos. Mas ele nunca desistiu. Chegou a dizer um dia: "eu deixaria a política para sempre, se não fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro." Conseguiu. E talvez poucos saibam: ele foi prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da segunda guerra mundial. Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa? Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes. Nunca desanimou. Richard Bach teve recusado a sua história de dez mil palavras por 18 editoras. Era a história de uma gaivota que planava. Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota. Por não ter desistido, em 1970 a Macmillan publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos. Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes. Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura como o pensador, o beijo e filho pródigo. Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de suas obras recusada para exposição. Contudo, em 1900, em paris, foi lhe destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus. Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados. Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas. Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar. Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos. Pense nisso e tente outra vez. E outra mais. Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas. Vá em frente. Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
-> A Fábula da Convivência
Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele forte inverno .
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos, magoados, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.Doíam muito...Mas, essa não foi a melhor solução : afastados, separados, logo começaram a morrer congelados, os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver, resistindo à longa era glacial.Sobreviveram...!
Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal forma que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto no trabalho em casa ou na rua.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele forte inverno .
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos, magoados, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.Doíam muito...Mas, essa não foi a melhor solução : afastados, separados, logo começaram a morrer congelados, os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver, resistindo à longa era glacial.Sobreviveram...!
Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal forma que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto no trabalho em casa ou na rua.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
-> História dos Sentimentos
Contam que uma vez, se reuniram todos os sentimentos, qualidades e defeitos dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:
Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo. explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:
A VERDADE preferiu não esconder-se. - "Para que, se no final todos me encontram?" - Pensou.
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra:
O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:
Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo. explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:
A VERDADE preferiu não esconder-se. - "Para que, se no final todos me encontram?" - Pensou.
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra:
O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
-> Não devemos ter medo dos confrontos...
“Quando me amei de verdade “ - Charles Chaplin
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.
E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é...
Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente
e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar
alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável...
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de
fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é...
Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a...
Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me
preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...
Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é....
SABER VIVER!
“Não devemos ter medo dos confrontos...
Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.
E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é...
Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente
e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar
alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável...
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de
fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é...
Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a...
Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me
preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...
Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é....
SABER VIVER!
“Não devemos ter medo dos confrontos...
Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
-> Quem matou o amor ?
Houve uma vez na estória do mundo um dia terrível em que o Ódio - o rei dos maus sentimentos, dos defeitos e das más virtudes - convocou uma reunião com todos os seus súditos.
Todos os sentimentos escuros do mundo e os desejos mais perversos do coração humano chegaram a essa reunião com muita curiosidade porque queriam saber qual o motivo de tanta urgência.
Quando todos já estavam presentes, falou o Ódio:
- Os reuni aqui porque desejo com todas as minhas forças matar alguém !
Ninguém estranhou muito, pois era o Ódio quem estava falando e ele sempre queria matar alguém, mas perguntaram-se quem seria tão difícil de matar que o
Ódio necessitaria da ajuda de todos.
- Quero matar o Amor" - disse o Ódio.
Muitos sorriram com maldade, pois mais de um ali tinha a mesma vontade.
O primeiro voluntário foi o Mau Caráter:
- Eu irei e podem ter certeza que em um ano o Amor terá morrido. Provocarei tal discórdia e raiva que não vai suportar.
Depois de um ano se reuniram outra vez e ao escutar o relato do Mau Caráter ficaram decepcionados.
- Eu sinto muito. Bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava discórdia, o Amor superava e seguia seu caminho.
Foi então que muito rapidamente ofereceu-se a Ambição para executar a tarefa.
Fazendo alarde de seu poder disse:
- Já que o Mau Caráter fracassou irei eu.
Desviarei a atenção do Amor, com o desejo por riqueza e pelo poder.
Isso ele nunca irá ignorar.
E começou a Ambição o ataque-contra à sua vítima.
Efetivamente, o Amor caiu ferido.
Mas, depois de lutar arduamente , curou-se: renunciou
a todo desejo exagerado de poder e triunfo.
Furioso com o novo fracasso, o Ódio enviou os Ciúmes.
Estes bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas e situações para confundir o Amor.
Machucaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas.
Porém, mesmo confuso, o Amor chorou e pensou que não queria morrer.
Com valentia e força se impôs sobre eles e os venceu.
Ano após ano, o Ódio seguiu em sua luta, enviando a Frieza, o Egoísmo, a Indiferença, a Pobreza, a Enfermidade e muitos outros. Todos fracassavam sempre.
O Ódio, convencido de que o Amor era invencível, disse isso aos demais: -Nada podemos fazer.
O Amor suportou tudo.
Levamos muitos anos insistindo e não conseguimos.
De repente de um cantinho do auditório se levantou um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto.
Com um chapéu gigante, ele mantia o rosto encoberto.
Seu aspecto era fúnebre como o da morte.
- Eu matarei o Amor - disse com segurança.
Todos se perguntavam quem era esse pretensioso que, sozinho, pretendia fazer que nenhum deles havia conseguido.
Havia passado pouco tempo quando o Ódio voltou a convocar a todos para comunicar que finalmente o Amor havia morrido.
Todos estavam felizes mas também surpresos.
E o sentimento do chapéu preto falou:
- Aqui eu entrego a vocês o Amor totalmente morto e esquartejado.
E sem dizer mais palavra, encaminhou-se para a saída.
- Espera! - determinou o Ódio, dizendo:
- Em tão pouco tempo você o eliminou completamente, deixando-o desesperado e por isso mesmo ele não fez o menor esforço para viver !
Quem é você afinal ?
O sentimento pela primeira vez levantou seu horrível rosto e disse:
- Sou a Rotina.
Todos os sentimentos escuros do mundo e os desejos mais perversos do coração humano chegaram a essa reunião com muita curiosidade porque queriam saber qual o motivo de tanta urgência.
Quando todos já estavam presentes, falou o Ódio:
- Os reuni aqui porque desejo com todas as minhas forças matar alguém !
Ninguém estranhou muito, pois era o Ódio quem estava falando e ele sempre queria matar alguém, mas perguntaram-se quem seria tão difícil de matar que o
Ódio necessitaria da ajuda de todos.
- Quero matar o Amor" - disse o Ódio.
Muitos sorriram com maldade, pois mais de um ali tinha a mesma vontade.
O primeiro voluntário foi o Mau Caráter:
- Eu irei e podem ter certeza que em um ano o Amor terá morrido. Provocarei tal discórdia e raiva que não vai suportar.
Depois de um ano se reuniram outra vez e ao escutar o relato do Mau Caráter ficaram decepcionados.
- Eu sinto muito. Bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava discórdia, o Amor superava e seguia seu caminho.
Foi então que muito rapidamente ofereceu-se a Ambição para executar a tarefa.
Fazendo alarde de seu poder disse:
- Já que o Mau Caráter fracassou irei eu.
Desviarei a atenção do Amor, com o desejo por riqueza e pelo poder.
Isso ele nunca irá ignorar.
E começou a Ambição o ataque-contra à sua vítima.
Efetivamente, o Amor caiu ferido.
Mas, depois de lutar arduamente , curou-se: renunciou
a todo desejo exagerado de poder e triunfo.
Furioso com o novo fracasso, o Ódio enviou os Ciúmes.
Estes bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas e situações para confundir o Amor.
Machucaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas.
Porém, mesmo confuso, o Amor chorou e pensou que não queria morrer.
Com valentia e força se impôs sobre eles e os venceu.
Ano após ano, o Ódio seguiu em sua luta, enviando a Frieza, o Egoísmo, a Indiferença, a Pobreza, a Enfermidade e muitos outros. Todos fracassavam sempre.
O Ódio, convencido de que o Amor era invencível, disse isso aos demais: -Nada podemos fazer.
O Amor suportou tudo.
Levamos muitos anos insistindo e não conseguimos.
De repente de um cantinho do auditório se levantou um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto.
Com um chapéu gigante, ele mantia o rosto encoberto.
Seu aspecto era fúnebre como o da morte.
- Eu matarei o Amor - disse com segurança.
Todos se perguntavam quem era esse pretensioso que, sozinho, pretendia fazer que nenhum deles havia conseguido.
Havia passado pouco tempo quando o Ódio voltou a convocar a todos para comunicar que finalmente o Amor havia morrido.
Todos estavam felizes mas também surpresos.
E o sentimento do chapéu preto falou:
- Aqui eu entrego a vocês o Amor totalmente morto e esquartejado.
E sem dizer mais palavra, encaminhou-se para a saída.
- Espera! - determinou o Ódio, dizendo:
- Em tão pouco tempo você o eliminou completamente, deixando-o desesperado e por isso mesmo ele não fez o menor esforço para viver !
Quem é você afinal ?
O sentimento pela primeira vez levantou seu horrível rosto e disse:
- Sou a Rotina.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
-> O vírus da Desculpite...
Desculpite! Ora aqui está uma das maiores epidemias que assolam a humanidade e para a qual a OMS ainda não lançou nenhum sinal de alerta. Aliás, não se trata de uma epidemia, mas sim de uma pandemia - uma epidemia à escala global.
É uma doença que ataca qualquer pessoa, independentemente do seu país, nível económico, faixa etária, religião, formação base, sexo, cor de pele, enfim… é global e tem uma capacidade de se reproduzir deveras assinalável. O vírus da Desculpite é de enorme resistência e tem uma capacidade fantástica de se adaptar a novas situações, criando variantes fortes através da sua extraordinária velocidade de mutação.
Sinais: o paciente repetidamente usa frases começadas com "Não posso, porque...": "Não posso, porque sou português ", "Não posso, porque não tenho estudos", "Não posso, porque sou muito novo", "Não posso, porque já sou velho de mais", "Não posso, porque não é para pessoas como eu, com o meu nível", "Não posso, porque é só para pessoas de um nível mais elevado", "Não posso, porque não tenho dinheiro", "Não posso, porque com o meu dinheiro não me posso misturar", etc.
De todas, a mutação mais corrente tem como sinal mais visível, hoje em dia, a frase "Não posso, porque não tenho tempo".
Estes sinais são reveladores de quê? Afinal qual é a doença profunda, que está levando este pobre doente e as respectivas família, empresa, comunidade e país, para a morte?
Mentalidade de Fracassada(o) ou de alguém que acredita que vai Fracassar e tem medo de fazer algo que ponha em risco a sua "credibilidade".
Para os vencedores não há desculpas. Eles não precisam de se vangloriar ou justificar. Para eles o país, a idade, o sexo, a cor da pele, o dinheiro, a posição, etc. não são obstáculos. E se o forem, até do limão farão limonada.
Para os fracassados tudo pode ser desculpa. Precisam de se justificar. E quanto a limões …."se calhar é melhor esperar porque acho que ainda não estão suficientemente maduros. Se calhar estão verdes. Aguardemos".
Deixo-vos uma sugestão que é ao mesmo tempo um desafio: identifiquem uma coisa, apenas uma, que tenham medo de fazer. Façam o que têm medo de fazer.
Garanto-vos que nesse dia a vossa vida mudou!
Decida em que equipa quer jogar porque está tudo dito e nada feito.
É uma doença que ataca qualquer pessoa, independentemente do seu país, nível económico, faixa etária, religião, formação base, sexo, cor de pele, enfim… é global e tem uma capacidade de se reproduzir deveras assinalável. O vírus da Desculpite é de enorme resistência e tem uma capacidade fantástica de se adaptar a novas situações, criando variantes fortes através da sua extraordinária velocidade de mutação.
Sinais: o paciente repetidamente usa frases começadas com "Não posso, porque...": "Não posso, porque sou português ", "Não posso, porque não tenho estudos", "Não posso, porque sou muito novo", "Não posso, porque já sou velho de mais", "Não posso, porque não é para pessoas como eu, com o meu nível", "Não posso, porque é só para pessoas de um nível mais elevado", "Não posso, porque não tenho dinheiro", "Não posso, porque com o meu dinheiro não me posso misturar", etc.
De todas, a mutação mais corrente tem como sinal mais visível, hoje em dia, a frase "Não posso, porque não tenho tempo".
Estes sinais são reveladores de quê? Afinal qual é a doença profunda, que está levando este pobre doente e as respectivas família, empresa, comunidade e país, para a morte?
Mentalidade de Fracassada(o) ou de alguém que acredita que vai Fracassar e tem medo de fazer algo que ponha em risco a sua "credibilidade".
Para os vencedores não há desculpas. Eles não precisam de se vangloriar ou justificar. Para eles o país, a idade, o sexo, a cor da pele, o dinheiro, a posição, etc. não são obstáculos. E se o forem, até do limão farão limonada.
Para os fracassados tudo pode ser desculpa. Precisam de se justificar. E quanto a limões …."se calhar é melhor esperar porque acho que ainda não estão suficientemente maduros. Se calhar estão verdes. Aguardemos".
Deixo-vos uma sugestão que é ao mesmo tempo um desafio: identifiquem uma coisa, apenas uma, que tenham medo de fazer. Façam o que têm medo de fazer.
Garanto-vos que nesse dia a vossa vida mudou!
Decida em que equipa quer jogar porque está tudo dito e nada feito.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
-> Coma os Morangos
Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Abaixava depressa a cabeça para não perde-la na sua boca. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas de seu pé. As onças embaixo querendo come-lo, e o urso em cima querendo devora-lo. Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pode olha-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango a boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso. Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?" Dane-se o urso e coma os morangos! E as onças? Azar das onças, coma os morangos!As vezes, você esta em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, seu(sua) esposa(o) lhe diz:- Meu bem, relaxe e aproveite o domingo! E você, chateado(a), responde: "Como posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?" Relaxe e viva um dia por vez: Coma o morango. Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças, arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida, é importante saber comer os morangos, sempre. A gente não pode deixar de come-los só porque existem ursos e onças. Você pode argumentar: Eu tenho muitos problemas para resolver. Problemas não impedem ninguém de ser feliz. O fato de seu chefe ser um chato não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho. O fato de sua mulher estar com tensão pré-menstrual não os impede de tomar sorvete juntos. O fato do seu filho ir mal na escola não e razão para não dar um passeio pelo campo. Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade para experimentar algo tão saboroso. Saboreie os bons momentos. Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. Mas o importante é saber aproveitar o morango, porque o urso e a onça não dão tempo para aproveitar. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.
Assinar:
Postagens (Atom)