Havia uma linda princesa chamada Nola. Todos os dias, quando o sol estava para se pôr, ela cantava em gratidão por mais um dia. E todo o reino silenciava para ouvir sua linda canção. Todos sentiam uma grande paz.
As crianças amavam a voz de Nola. A sua voz era um símbolo de amor dentro do reino. Um dia, a voz de Nola silenciou. Nola não conseguia falar e nem cantar, e ninguém sabia o porquê. O rei muito preocupado, pediu ajuda a todos os sábios do reino na tentativa de recuperar a voz de Nola. Alguns traziam receitas caseiras, ervas consideradas milagrosas, outros a oravam.
Mas nada surtia efeito e, assim, o reino caiu em profunda tristeza. As tardes já não eram tão especiais sem o canto de Nola. E o tempo foi passando...
Nola não era mais vista ao entardecer, e o rei estava em prantos pela dor de sua filha. Numa noite fria, o rei ouviu batidas na porta do castelo e ele próprio foi abri-la. Quando viu um pobre mendigo a pedir por comida:
Senhor dá-me de comer, tenho muita fome.
O rei, vendo o pobre homem, ordenou que dessem de comer ao mendigo. E então o mendigo disse ao rei: És um homem tão bondoso! Deste-me de comer quando eu mais precisava. Como posso retribuir tamanha generosidade?
E o rei, tristonho, olhou para a noite fria e disse: Não há nada que possas fazer.
O meu maior desejo, ninguém pode realizar.
Vá com Deus. E assim, o mendigo saiu do castelo muito agradecido.
No dia seguinte o Rei ouviu sua filha chamá-lo. Subiu às pressas a escadaria do castelo e não acreditou ao ver que Nola havia recuperado sua voz.
E o reino inteiro festejou pelo milagre ocorrido com Nola. Poderiam ouvir sua voz ao entardecer e os dias seriam felizes novamente. E o rei, em sua tamanha alegria, começou a questionar quem teria feito tal milagre.
Foi quando lembrou-se do mendigo que havia estado em seu castelo na noite anterior. Ele tinha um olhar diferente quando falou em retribuir ao rei pela comida dada.
Sim, procurem aquele homem, por que se foi ele quem fez tal milagre, devo agradecer-lhe.
E então, saíram em busca do mendigo e o encontraram na floresta: - És o mendigo que o rei procura?
E o mendigo falou: - Como está o rei?
Então és tu quem realizou o milagre?
Como conseguiste?
Nada fiz senhor.
Apenas pedi a Deus com amor que desse ao rei o que faltava-lhe.
***
Quando pedimos com amor, nem mesmo Deus pode nos negar, pois sendo Ele o Amor, como poderia contrariar o Seu próprio pedido"?
sábado, 30 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Homenagem a um pai
Um garoto vivia só com seu pai e ambos tinham uma relação extraordinária e muito especial. O jovem pertencia à equipe de futebol americano da escola, normalmente não tinha oportunidade de jogar, bom quase nunca, mesmo assim seu pai permanecia sempre nas grades fazendo companhia.
O jovem era o mais baixo da classe quando começou o 2º grau e insistia em participar na equipe de futebol do colégio, seu pai sempre orientava e explicava claramente que ele não tinha que jogar futebol se não quisesse realmente. Mas o garoto amava jogar futebol e não faltava em nenhum trino ou jogo, estava decidido a dar o melhor de si e se sentia comprometido.
Durante sua vida no 2º grau o chamavam de ‘esquenta banco’ porque vivia sentado como reserva... Seu pai com espírito lutador, sempre estava nas grades, dando companhia, palavras de consolo e o melhor apoio que algum filho podia esperar!
Quando começou na Universidade, tentou entrar na equipe de futebol, todos estavam certos que não conseguiria, mas venceu a todos, entrando na equipe. O treinador lhe deu a notícia, admitindo que o tinha aceitado pelo porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e ao mesmo tempo dava a toda equipe um grande entusiasmo. A notícia encheu seu coração por completo, correu ao telefone mais perto e ligou para seu pai, que compartilhou com ele a emoção. Enviava ao pai todas as entradas para assistir os jogos da universidade.
O jovem atleta era muito persistente, nunca faltou em nenhum treino e jogo durante os 4 anos da Universidade e também nunca teve a chance de participar em nenhum jogo.
Era a final da temporada e justo alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador lhe entregou um telegrama. O jovem pegou e logo depois de ler ficou em silêncio... Respirou fundo e tremendo disse ao treinador: "Meu pai morreu esta manhã. Existe algum problema se eu faltar no jogo hoje? "O treinador o abraçou e disse: "Toma o resto da semana de folga, filho, e nem pense em vir no sábado."
Chegou o sábado, e o jogo não estava bom, quando a equipe tinha 10 pontos de desvantagem o jovem entrou no vestiário, em silêncio colocou o uniforme e correu até o treinador e sua equipe que estavam impressionados de ver seu companheiro regressando.
“Treinador, por favor, me deixa jogar... Eu tenho que jogar." Implorou o jovem.
O treinador não queria escutá-lo, de nenhuma maneira podia deixar que seu pior jogador entrasse no final das eliminatórias. Mas o jovem insistiu tanto, que finalmente o treinador sentindo pena, deixou: "Ok filho pode entrar, o campo é todo seu.”
Minutos depois o treinador, a equipe e o público, não podiam acreditar no que estavam vendo. O pequeno desconhecido, que nunca tinha participado em nenhum jogo, estava sendo brilhante, ninguém podia detê-lo no campo, corria facilmente como uma estrela. Sua equipe começou a fazer pontos até empatar o jogo.
Nos últimos segundos de jogo o rapaz interceptou um passe e correu todo o campo até ganhar com um touchdown. As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e sua equipe o levou carregado por todo o campo. Finalmente quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem estava sentado quieto e só numa esquina...
Aproximou-se e disse: "Garoto não posso acreditar – esteve fantástico! Conte-me como conseguiu?" O rapaz olhou para o treinador e disse: "O senhor sabe que meu pai morreu... mas sabia que meu pai era cego?" O jovem fez uma pausa e tratou de sorrir...
“Meu pai assistiu todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele podia me ver jogando... e eu quis mostrar a ele do quanto eu sou capaz.
O jovem era o mais baixo da classe quando começou o 2º grau e insistia em participar na equipe de futebol do colégio, seu pai sempre orientava e explicava claramente que ele não tinha que jogar futebol se não quisesse realmente. Mas o garoto amava jogar futebol e não faltava em nenhum trino ou jogo, estava decidido a dar o melhor de si e se sentia comprometido.
Durante sua vida no 2º grau o chamavam de ‘esquenta banco’ porque vivia sentado como reserva... Seu pai com espírito lutador, sempre estava nas grades, dando companhia, palavras de consolo e o melhor apoio que algum filho podia esperar!
Quando começou na Universidade, tentou entrar na equipe de futebol, todos estavam certos que não conseguiria, mas venceu a todos, entrando na equipe. O treinador lhe deu a notícia, admitindo que o tinha aceitado pelo porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e ao mesmo tempo dava a toda equipe um grande entusiasmo. A notícia encheu seu coração por completo, correu ao telefone mais perto e ligou para seu pai, que compartilhou com ele a emoção. Enviava ao pai todas as entradas para assistir os jogos da universidade.
O jovem atleta era muito persistente, nunca faltou em nenhum treino e jogo durante os 4 anos da Universidade e também nunca teve a chance de participar em nenhum jogo.
Era a final da temporada e justo alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador lhe entregou um telegrama. O jovem pegou e logo depois de ler ficou em silêncio... Respirou fundo e tremendo disse ao treinador: "Meu pai morreu esta manhã. Existe algum problema se eu faltar no jogo hoje? "O treinador o abraçou e disse: "Toma o resto da semana de folga, filho, e nem pense em vir no sábado."
Chegou o sábado, e o jogo não estava bom, quando a equipe tinha 10 pontos de desvantagem o jovem entrou no vestiário, em silêncio colocou o uniforme e correu até o treinador e sua equipe que estavam impressionados de ver seu companheiro regressando.
“Treinador, por favor, me deixa jogar... Eu tenho que jogar." Implorou o jovem.
O treinador não queria escutá-lo, de nenhuma maneira podia deixar que seu pior jogador entrasse no final das eliminatórias. Mas o jovem insistiu tanto, que finalmente o treinador sentindo pena, deixou: "Ok filho pode entrar, o campo é todo seu.”
Minutos depois o treinador, a equipe e o público, não podiam acreditar no que estavam vendo. O pequeno desconhecido, que nunca tinha participado em nenhum jogo, estava sendo brilhante, ninguém podia detê-lo no campo, corria facilmente como uma estrela. Sua equipe começou a fazer pontos até empatar o jogo.
Nos últimos segundos de jogo o rapaz interceptou um passe e correu todo o campo até ganhar com um touchdown. As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e sua equipe o levou carregado por todo o campo. Finalmente quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem estava sentado quieto e só numa esquina...
Aproximou-se e disse: "Garoto não posso acreditar – esteve fantástico! Conte-me como conseguiu?" O rapaz olhou para o treinador e disse: "O senhor sabe que meu pai morreu... mas sabia que meu pai era cego?" O jovem fez uma pausa e tratou de sorrir...
“Meu pai assistiu todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele podia me ver jogando... e eu quis mostrar a ele do quanto eu sou capaz.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O inventário das coisas perdidas
Naquele dia eu vi meu avô diferente. Tinha o olhar enfocado ao longe. Quase ausente. Penso agora que talvez pressentisse que era o último dia de sua vida. Aproximei-me e disse: "Bom dia avô!" E ele estendeu a sua mão em silêncio. Sentei junto ao seu sofá e depois de uns instantes um tanto misteriosos, exclamou: - "Hoje é dia de inventário, filho!" "Inventário?" Perguntei surpreso.
Sim. Inventário de tantas coisas perdidas! Disse o avô. E continuo:
Sempre tive desejos de fazer muitas coisas que nunca fiz, por não ter vontade suficiente para sobrepor-me a minha preguiça. Lembro também daquela menina que amei em silêncio por tantos anos, até que um dia foi embora do povoado sem eu saber.
Também estive a ponto de estudar engenharia, mas não me atrevi. Lembro de tantos momentos em que fiz mal aos outros por não ter a coragem necessária para falar, para dizer o que pensava. E outras vezes em que a valentia me faltou para ser leal. Foram poucas as vezes que tenho dito para sua avó que a amo, e que a amo com loucura. Tantas coisas não concluídas, tantos amores não declarados, tantas oportunidades perdidas!"
Logo, com certa alegria em seu rosto, continuou: - "Sabes o que tenho descoberto nestes dias? Tu sabes qual é o pecado mais grave na vida de um homem"? Perguntou meu avô.
A pergunta me surpreendeu e só atinei em dizer, com certa insegurança: "Não tenho pensado nisso ainda, mas suponho que seja matar a outros seres humanos, odiar ao próximo e desejar-lhe mal...".
Meu avô me olhou com afeto e me disse: "Penso que o pecado mais grave na vida do ser humano é o pecado da omissão. E o mais doloroso é descobrir as coisas perdidas sem ter tempo de encontrá-las e recuperá-las".
***
No dia seguinte voltei cedo para casa, depois do enterro do meu avô para fazer com calma o meu próprio "inventário" das coisas perdidas, das coisas não ditas, do afeto não manifestado.
Sim. Inventário de tantas coisas perdidas! Disse o avô. E continuo:
Sempre tive desejos de fazer muitas coisas que nunca fiz, por não ter vontade suficiente para sobrepor-me a minha preguiça. Lembro também daquela menina que amei em silêncio por tantos anos, até que um dia foi embora do povoado sem eu saber.
Também estive a ponto de estudar engenharia, mas não me atrevi. Lembro de tantos momentos em que fiz mal aos outros por não ter a coragem necessária para falar, para dizer o que pensava. E outras vezes em que a valentia me faltou para ser leal. Foram poucas as vezes que tenho dito para sua avó que a amo, e que a amo com loucura. Tantas coisas não concluídas, tantos amores não declarados, tantas oportunidades perdidas!"
Logo, com certa alegria em seu rosto, continuou: - "Sabes o que tenho descoberto nestes dias? Tu sabes qual é o pecado mais grave na vida de um homem"? Perguntou meu avô.
A pergunta me surpreendeu e só atinei em dizer, com certa insegurança: "Não tenho pensado nisso ainda, mas suponho que seja matar a outros seres humanos, odiar ao próximo e desejar-lhe mal...".
Meu avô me olhou com afeto e me disse: "Penso que o pecado mais grave na vida do ser humano é o pecado da omissão. E o mais doloroso é descobrir as coisas perdidas sem ter tempo de encontrá-las e recuperá-las".
***
No dia seguinte voltei cedo para casa, depois do enterro do meu avô para fazer com calma o meu próprio "inventário" das coisas perdidas, das coisas não ditas, do afeto não manifestado.
A tristeza que fere
O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal
humorado. Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha
iluminava fracamente a sala que ele entrou.
Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade: - Mamãe, por que papai está sempre triste? - Não sei amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.
O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo: - Que são negócios, mamãe? - São as lutas da vida, filho.
Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez: - Papai fica alegre nos negócios? - Fica, sim, respondeu a mãe. - Mas, então, por que fica triste em casa? Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:
- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para
casa, ele traz muitas preocupações.
Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa. Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações.
A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou: Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo,
brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...
Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando. Meu Deus pensou. Como estou maltratando minha família. E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou: - Filho vamos brincar?
***
Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão. Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado das lutas constantes, existem sempre as compensações que Deus providencia.
Não sejamos semeadores de sombras, antes sejamos como o sol que sorri gentil e tudo ilumina onde se faz presente.
humorado. Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha
iluminava fracamente a sala que ele entrou.
Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade: - Mamãe, por que papai está sempre triste? - Não sei amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.
O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo: - Que são negócios, mamãe? - São as lutas da vida, filho.
Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez: - Papai fica alegre nos negócios? - Fica, sim, respondeu a mãe. - Mas, então, por que fica triste em casa? Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:
- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para
casa, ele traz muitas preocupações.
Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa. Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações.
A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou: Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo,
brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...
Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando. Meu Deus pensou. Como estou maltratando minha família. E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou: - Filho vamos brincar?
***
Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão. Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado das lutas constantes, existem sempre as compensações que Deus providencia.
Não sejamos semeadores de sombras, antes sejamos como o sol que sorri gentil e tudo ilumina onde se faz presente.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Uma lição de vida
Havia um homem muito rico, possuía bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho, nem de compromissos. O que ele mais gostava era de fazer festas e estar com seus amigos e de ser por eles bajulado.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer depois, o abandonariam. Aos insistentes conselhos do pai ele não dava a mínima atenção.
Um dia o pai já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro dele, ele mesmo fez uma forca e, junto a ela, uma placa com os dizeres: "NUNCA MAIS DESPREZE AS PALAVRAS DE SEU PAI."
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e lhe disse: Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu e eu sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro, seus amigos vão se afastar de você e, quando você então não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvido.
Foi por isto que eu construí esta forca. Ela é para você e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou um absurdo, mas para não contrariar o pai prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu, o filho tomou conta de tudo. Assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou tudo, perdeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se das palavras de seu pai, começou a chorar e dizer: - Ah, meu pai... Se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde demais.
Desesperado, o jovem levantou os olhos e, longe, avistou o pequeno e velho celeiro. Era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e pensou: - Eu nunca segui as palavras do meu pai. Vou cumprir a minha promessa. Não me resta mais nada...
Então, ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e pensou: - Ah, se eu tivesse uma nova chance. Se jogou do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertar a sua garganta. Era o fim... Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu e, sobre ele caíram jóias, ouro, prata, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes - a forca estava cheia de pedras preciosas - e caiu também um bilhete: "- Esta é sua nova chance. Com amor. Seu velho e já saudoso pai.
***
"DEUS É ASSIM CONOSCO. ELE SEMPRE NOS DÁ UMA NOVA CHANCE.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer depois, o abandonariam. Aos insistentes conselhos do pai ele não dava a mínima atenção.
Um dia o pai já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro dele, ele mesmo fez uma forca e, junto a ela, uma placa com os dizeres: "NUNCA MAIS DESPREZE AS PALAVRAS DE SEU PAI."
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e lhe disse: Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu e eu sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro, seus amigos vão se afastar de você e, quando você então não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvido.
Foi por isto que eu construí esta forca. Ela é para você e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou um absurdo, mas para não contrariar o pai prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu, o filho tomou conta de tudo. Assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou tudo, perdeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se das palavras de seu pai, começou a chorar e dizer: - Ah, meu pai... Se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde demais.
Desesperado, o jovem levantou os olhos e, longe, avistou o pequeno e velho celeiro. Era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e pensou: - Eu nunca segui as palavras do meu pai. Vou cumprir a minha promessa. Não me resta mais nada...
Então, ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e pensou: - Ah, se eu tivesse uma nova chance. Se jogou do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertar a sua garganta. Era o fim... Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu e, sobre ele caíram jóias, ouro, prata, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes - a forca estava cheia de pedras preciosas - e caiu também um bilhete: "- Esta é sua nova chance. Com amor. Seu velho e já saudoso pai.
***
"DEUS É ASSIM CONOSCO. ELE SEMPRE NOS DÁ UMA NOVA CHANCE.
Palavras nos reforçam
Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres: Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado. Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: - Você é muito criativo!... Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? - Vamos lá... Só tenho a ganhar! , respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa... Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e há certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários.
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição... Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: Sou um nada neste mundo!
Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar!
Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando.
Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa... E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje...
Tive apenas que entender o Poder das Palavras...
O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade...
Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida? Respondeu o homem, cheio de bom humor: - Claro que não, minha ingênua amiga!... Primeiro eu tive que acreditar nelas!...
Tudo que você diz, escreve ou pensa a seu respeito, é recebido pelo Universo como uma oração. Pensemos seriamente nisso!
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: - Você é muito criativo!... Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? - Vamos lá... Só tenho a ganhar! , respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa... Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e há certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários.
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição... Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: Sou um nada neste mundo!
Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar!
Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando.
Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa... E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje...
Tive apenas que entender o Poder das Palavras...
O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade...
Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida? Respondeu o homem, cheio de bom humor: - Claro que não, minha ingênua amiga!... Primeiro eu tive que acreditar nelas!...
Tudo que você diz, escreve ou pensa a seu respeito, é recebido pelo Universo como uma oração. Pensemos seriamente nisso!
sábado, 23 de janeiro de 2010
A fábula da estrela verde
Havia milhares de estrelas no céu. Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, verdes, douradas, vermelhas e azuis. Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram: - Senhor nós gostaríamos de viver na Terra entre os homens. - Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer para a Terra. Conta-se que, naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vagalumes nos campos outras se misturaram aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.
Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a Terra escura e triste. - Porque voltaram? - perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça...
E o Senhor lhes disse: - Claro! O lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre,
Nada é perfeito.
O céu é lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece.
Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo: - Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?
Um anjo que estava perto retrucou: - Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, aonde as coisas não vão bem, onde há luta e dor.
- Mas que estrela é essa? - voltou Deus a perguntar. - É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor.
E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só. A Terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a Terra escura e triste. - Porque voltaram? - perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça...
E o Senhor lhes disse: - Claro! O lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre,
Nada é perfeito.
O céu é lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece.
Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo: - Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?
Um anjo que estava perto retrucou: - Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, aonde as coisas não vão bem, onde há luta e dor.
- Mas que estrela é essa? - voltou Deus a perguntar. - É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor.
E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só. A Terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
Serviço desinteressado
Foi durante um período de férias. Carlos havia se dirigido a um acampamento isolado, com a família. Quando se deu conta, o carro estava enguiçado. Tentou dar a partida e nada. Caminhou para fora do acampamento, muito nervoso. Pelo caminho ía descarregando a sua raiva com palavras grosseiras, que foram abafadas pelo cantar das águas do riacho próximo. O problema era bateria descarregada e Carlos resolveu ir até a vila a pé. Eram alguns quilômetros de caminhada. Duas horas depois, com um tornozelo torcido, ele chegou a um posto de gasolina.
Como era domingo de manhã, o lugar estava fechado. Mas havia um telefone público e uma lista telefônica quase se desmanchado. Ele telefonou para a única companhia de auto-socorro da cidade vizinha, que ficava a uns 30 km de distância. Um tal de Zé atendeu e o acalmou. Ele deveria chegar ao posto de gasolina, mais ou menos em meia hora. Enquanto esperava o socorro chegar, Carlos ficou a imaginar quanto aquilo tudo lhe deveria custar. Finalmente, um reluzente caminhão-guincho chegou e eles foram para a área do acampamento.
Quando o Zé saiu do caminhão, Carlos o observou e ficou espantado. Zé tinha aparelhos na perna e andava com ajuda de muletas. Ele era paraplégico. Enquanto se movimentava, Carlos ainda pensou qual seria o preço de tamanha boa vontade. Mas Zé era um sujeito animado. Enquanto foi providenciando a carga elétrica para a bateria, distraiu o filhinho de Carlos com uns truques de mágica. Tudo pronto. Carro funcionando, Carlos perguntou quanto devia. Nada, respondeu Zé.
- Não é possível, falou Carlos. Hoje é domingo, tirei você de seu descanso, você rodou tantos quilômetros, resolveu meu problema. Preciso lhe pagar.
- Não mesmo, disse o Zé. Há alguns anos, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. E tudo o que o sujeito que me auxiliou disse, ao final foi: passe isso adiante. Você não me deve nada. Apenas se lembre de passar isso adiante, quando tiver uma oportunidade.
- E então, hoje, tive a oportunidade de lhe ajudar. Foi ótimo. Vá para sua casa, com sua família e quando puder, ajude alguém, porque precisamos sempre uns dos outros.
***
Nunca deixe de ajudar a quem quer que seja.
Para isso você não precisa de dinheiro, posição social relevante ou poder.
Pode ajudar pela palavra gentil que gera estímulos preciosos.
Assim agindo, descobrirá que a sua vida possui um grande significado e que a sua tarefa principal é servir e servir sempre.
Como era domingo de manhã, o lugar estava fechado. Mas havia um telefone público e uma lista telefônica quase se desmanchado. Ele telefonou para a única companhia de auto-socorro da cidade vizinha, que ficava a uns 30 km de distância. Um tal de Zé atendeu e o acalmou. Ele deveria chegar ao posto de gasolina, mais ou menos em meia hora. Enquanto esperava o socorro chegar, Carlos ficou a imaginar quanto aquilo tudo lhe deveria custar. Finalmente, um reluzente caminhão-guincho chegou e eles foram para a área do acampamento.
Quando o Zé saiu do caminhão, Carlos o observou e ficou espantado. Zé tinha aparelhos na perna e andava com ajuda de muletas. Ele era paraplégico. Enquanto se movimentava, Carlos ainda pensou qual seria o preço de tamanha boa vontade. Mas Zé era um sujeito animado. Enquanto foi providenciando a carga elétrica para a bateria, distraiu o filhinho de Carlos com uns truques de mágica. Tudo pronto. Carro funcionando, Carlos perguntou quanto devia. Nada, respondeu Zé.
- Não é possível, falou Carlos. Hoje é domingo, tirei você de seu descanso, você rodou tantos quilômetros, resolveu meu problema. Preciso lhe pagar.
- Não mesmo, disse o Zé. Há alguns anos, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. E tudo o que o sujeito que me auxiliou disse, ao final foi: passe isso adiante. Você não me deve nada. Apenas se lembre de passar isso adiante, quando tiver uma oportunidade.
- E então, hoje, tive a oportunidade de lhe ajudar. Foi ótimo. Vá para sua casa, com sua família e quando puder, ajude alguém, porque precisamos sempre uns dos outros.
***
Nunca deixe de ajudar a quem quer que seja.
Para isso você não precisa de dinheiro, posição social relevante ou poder.
Pode ajudar pela palavra gentil que gera estímulos preciosos.
Assim agindo, descobrirá que a sua vida possui um grande significado e que a sua tarefa principal é servir e servir sempre.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
A parte mais importante do corpo
Quando eu era muito jovem, minha mãe me perguntou qual era a parte mais importante do corpo. Eu achava que o som era muito importante para nós seres humanos, então eu disse:
- Minhas orelhas, mãe.
Ela disse:
- Não. Muitas pessoas são surdas. Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar.
Algum tempo se passou até que minha mãe me perguntou outra vez. Desde que fiz minha primeira tentativa, eu imaginava ter encontrado a resposta correta. Assim, desta vez eu lhe disse:
- Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos.
Ela me olhou e disse:
- Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta porque há muitas pessoas que são cegas.
Dei mancada outra vez.
Eu continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo e minha mãe me perguntou várias vezes e sempre sua resposta era:
- Não. Mas você está ficando mais esperto a cada ano, minha criança.
Então, no ano passado, meu avô morreu.
Todos estavam tristes.
Todos choravam.
Até mesmo meu pai chorou.
Eu me recordo bem porque tinha sido apenas a segunda vez que eu o via chorar.
Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus final ao vovô. Ela me perguntou:
- Você já sabe qual à parte do corpo mais importante, meu filho?
Eu fiquei meio chocado por ela me fazer aquela pergunta naquele momento.
Eu sempre achei que era apenas um jogo entre ela e eu.
Observando que eu estava confuso ela me disse:
- Esta pergunta é muito importante. Mostra como você viveu realmente a sua vida. Para cada parte do corpo que você citou no passado, eu lhe disse que estava errado e eu lhe dei um exemplo que justificava. Mas hoje é o dia que você necessita aprender esta importante lição.
Ela me olhou de um jeito que somente uma mãe pode fazer. Eu vi lágrimas em seus olhos.
Ela disse:
- Meu querido, a parte do corpo mais importante é seu ombro. Eu perguntei:
- Porque eles sustentam minha cabeça?
Ela respondeu:
- Não, é porque pode apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram.
Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida, meu querido.
Eu espero que você tenha bastante amor e amigos e que você tenha sempre um ombro para chorarem quando precisarem.
E, para completar, em algum lugar eu li. As pessoas se esquecerão do que você disse... as pessoas se esquecerão do que você fez... mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir.
- Minhas orelhas, mãe.
Ela disse:
- Não. Muitas pessoas são surdas. Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar.
Algum tempo se passou até que minha mãe me perguntou outra vez. Desde que fiz minha primeira tentativa, eu imaginava ter encontrado a resposta correta. Assim, desta vez eu lhe disse:
- Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos.
Ela me olhou e disse:
- Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta porque há muitas pessoas que são cegas.
Dei mancada outra vez.
Eu continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo e minha mãe me perguntou várias vezes e sempre sua resposta era:
- Não. Mas você está ficando mais esperto a cada ano, minha criança.
Então, no ano passado, meu avô morreu.
Todos estavam tristes.
Todos choravam.
Até mesmo meu pai chorou.
Eu me recordo bem porque tinha sido apenas a segunda vez que eu o via chorar.
Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus final ao vovô. Ela me perguntou:
- Você já sabe qual à parte do corpo mais importante, meu filho?
Eu fiquei meio chocado por ela me fazer aquela pergunta naquele momento.
Eu sempre achei que era apenas um jogo entre ela e eu.
Observando que eu estava confuso ela me disse:
- Esta pergunta é muito importante. Mostra como você viveu realmente a sua vida. Para cada parte do corpo que você citou no passado, eu lhe disse que estava errado e eu lhe dei um exemplo que justificava. Mas hoje é o dia que você necessita aprender esta importante lição.
Ela me olhou de um jeito que somente uma mãe pode fazer. Eu vi lágrimas em seus olhos.
Ela disse:
- Meu querido, a parte do corpo mais importante é seu ombro. Eu perguntei:
- Porque eles sustentam minha cabeça?
Ela respondeu:
- Não, é porque pode apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram.
Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida, meu querido.
Eu espero que você tenha bastante amor e amigos e que você tenha sempre um ombro para chorarem quando precisarem.
E, para completar, em algum lugar eu li. As pessoas se esquecerão do que você disse... as pessoas se esquecerão do que você fez... mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
O amor que fica
Foi num hospital do câncer que a lição foi dada. A menina tinha 11 anos e lutava, desde os 9, contra a insidiosa doença. Nunca fraquejou. Chorava, sim, mas não fraquejava. Tinha medo em seus olhos, mas entregava o braço à enfermeira e com uma lágrima, dizia: Faça, tia, é preciso! E havia confiança e determinação no gesto e na fala.
Um dia, quando o médico a foi visitar no quarto do hospital, ela estava sozinha. Perguntou pela mãe. E ouviu a resposta que, diz ele, até hoje guarda, com profunda emoção: Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representa para crianças que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indagou o médico: E o que a morte representa para você, minha querida?
Olha, tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é?
É isso mesmo, concordou ele, lembrando o que fazia com suas filhas de 2 e 6 anos.
Vou explicar o que acontece, continuou ela. Quando dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto. Eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o Meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa DELE, na minha vida verdadeira.
Que bela imagem! Que extraordinária lição desse Espírito encerrado num corpo tão jovem e sofrido. O médico estava boquiaberto, não sabia o que dizer, ante tanta sabedoria. Mas a menina não terminara ainda.
Minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela. Com um travo na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, o médico perguntou: E o que saudade significa para você, minha querida?
Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica.
* * *
A menina já se foi, há longos anos. Ainda hoje, quando o médico experimentado olha o céu e vê uma linda estrela, imagina ser ela, a sua pequena paciente, na sua nova e fulgurante casa. A casa do Pai.
* * *
Toda vez que a morte vier com seus braços frios e levar um dos nossos amores, pensemos que é o Pai que o envolve com ternura e o está levando para Sua casa. O Pai que, com carinho, o vem buscar para estar com Ele, pois o ama muito.
Enquanto isso, cultivemos a doçura da saudade, em nosso coração.
A saudade... O amor dos nossos amores que ficou...
Um dia, quando o médico a foi visitar no quarto do hospital, ela estava sozinha. Perguntou pela mãe. E ouviu a resposta que, diz ele, até hoje guarda, com profunda emoção: Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representa para crianças que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indagou o médico: E o que a morte representa para você, minha querida?
Olha, tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é?
É isso mesmo, concordou ele, lembrando o que fazia com suas filhas de 2 e 6 anos.
Vou explicar o que acontece, continuou ela. Quando dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto. Eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o Meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa DELE, na minha vida verdadeira.
Que bela imagem! Que extraordinária lição desse Espírito encerrado num corpo tão jovem e sofrido. O médico estava boquiaberto, não sabia o que dizer, ante tanta sabedoria. Mas a menina não terminara ainda.
Minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela. Com um travo na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, o médico perguntou: E o que saudade significa para você, minha querida?
Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica.
* * *
A menina já se foi, há longos anos. Ainda hoje, quando o médico experimentado olha o céu e vê uma linda estrela, imagina ser ela, a sua pequena paciente, na sua nova e fulgurante casa. A casa do Pai.
* * *
Toda vez que a morte vier com seus braços frios e levar um dos nossos amores, pensemos que é o Pai que o envolve com ternura e o está levando para Sua casa. O Pai que, com carinho, o vem buscar para estar com Ele, pois o ama muito.
Enquanto isso, cultivemos a doçura da saudade, em nosso coração.
A saudade... O amor dos nossos amores que ficou...
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Quatro meses
Outro dia foi o aniversário da partida de uma senhora por muitos conhecida e muito querida. Algum tempo antes, chegando de uma das dezenas de consultas médicas que já fizera, ela disse aos familiares:
- Pedi franqueza à junta médica que me examinou, pedi-lhes que não me poupassem
de saber a verdade sobre meu estado de saúde. Eu sinto que me resta pouco tempo.
Diante dos olhares ansiosos, ela continuou:
- Eles me revelaram que sou portadora de uma moléstia incurável e que minha previsão de vida é de aproximadamente 4 meses.
" E a senhora nos conta isso com essa naturalidade ? ", perguntou uma das filhas, em prantos. Continuou à senhora, com muita serenidade: - Ora, eu tenho um bom tempo para fazer tudo que já devia ter feito há muito.
Arrumarei todos os meus armários, guardarei o que realmente uso e o resto jogarei fora ou doarei a quem precisa. Colocarei belas cortinas em todas as janelas e elas me impedirão de ficar olhando a vida alheia.
Todos os dias tirarei o pó da casa e durante esse trabalho pensarei: " Estou me livrando das sujeiras que guardei do passado "
Evitarei ouvir e assistir más notícias e alimentarei o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei fofocas e não criticarei a mais ninguém.
Pensarei naqueles que já me magoaram e, com sinceridade, os perdoarei. Todas as noites agradecerei a Deus por tudo que estarei conseguindo fazer nestes últimos 4 meses que me restam. Todas as manhãs, ao acordar, perguntarei a mim mesma: “O que posso fazer para tornar o dia de hoje um dia melhor? “E farei de tudo para transmitir felicidade àqueles que de mim se aproximarem”.
E a cada dia que passar farei pelo menos uma boa ação. Quatro meses são mais de 120 dias, portanto, quando eu fechar os olhos
para nunca mais abri-los, eu terei feito no mínimo 120 boas ações. Todos que a ouviam, pouco a pouco se retiraram dali, indo cada um para um canto, para chorar sozinho. A mulher ali ficou e nos seus olhos havia um brilho de alegria.
Pensava consigo mesma:” não posso curar meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta "
Ela tinha uma grande tarefa: transformar seu mundo interior tornar-se uma pessoa totalmente diferente do que já fôra – em apenas 4 meses - e conseguiu cumpri-la plenamente.
________________________________________
Outro dia foi o aniversário da partida dessa senhora. O mais curioso dessa história é que,
após a notícia dada aos familiares, ela viveu mais 23 anos.
Ela curou a sua própria alma e sua moléstia desapareceu: ela morreu de velhice.
- Pedi franqueza à junta médica que me examinou, pedi-lhes que não me poupassem
de saber a verdade sobre meu estado de saúde. Eu sinto que me resta pouco tempo.
Diante dos olhares ansiosos, ela continuou:
- Eles me revelaram que sou portadora de uma moléstia incurável e que minha previsão de vida é de aproximadamente 4 meses.
" E a senhora nos conta isso com essa naturalidade ? ", perguntou uma das filhas, em prantos. Continuou à senhora, com muita serenidade: - Ora, eu tenho um bom tempo para fazer tudo que já devia ter feito há muito.
Arrumarei todos os meus armários, guardarei o que realmente uso e o resto jogarei fora ou doarei a quem precisa. Colocarei belas cortinas em todas as janelas e elas me impedirão de ficar olhando a vida alheia.
Todos os dias tirarei o pó da casa e durante esse trabalho pensarei: " Estou me livrando das sujeiras que guardei do passado "
Evitarei ouvir e assistir más notícias e alimentarei o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei fofocas e não criticarei a mais ninguém.
Pensarei naqueles que já me magoaram e, com sinceridade, os perdoarei. Todas as noites agradecerei a Deus por tudo que estarei conseguindo fazer nestes últimos 4 meses que me restam. Todas as manhãs, ao acordar, perguntarei a mim mesma: “O que posso fazer para tornar o dia de hoje um dia melhor? “E farei de tudo para transmitir felicidade àqueles que de mim se aproximarem”.
E a cada dia que passar farei pelo menos uma boa ação. Quatro meses são mais de 120 dias, portanto, quando eu fechar os olhos
para nunca mais abri-los, eu terei feito no mínimo 120 boas ações. Todos que a ouviam, pouco a pouco se retiraram dali, indo cada um para um canto, para chorar sozinho. A mulher ali ficou e nos seus olhos havia um brilho de alegria.
Pensava consigo mesma:” não posso curar meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta "
Ela tinha uma grande tarefa: transformar seu mundo interior tornar-se uma pessoa totalmente diferente do que já fôra – em apenas 4 meses - e conseguiu cumpri-la plenamente.
________________________________________
Outro dia foi o aniversário da partida dessa senhora. O mais curioso dessa história é que,
após a notícia dada aos familiares, ela viveu mais 23 anos.
Ela curou a sua própria alma e sua moléstia desapareceu: ela morreu de velhice.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
A última carta
Um amoroso pai de família, dias antes de ser hospitalizado, enviou, pela internet, uma carta a seus filhos, com a seguinte mensagem: “Filhos amados. Quando as coisas estiverem difíceis, abram bem os olhos e busquem o céu. Vejam como é imenso. Olhem a natureza e percebam como ela é incrivelmente linda, em cada detalhe. Olhem as cidades, seus prédios, os carros, e notem tudo o que a vontade do homem já foi capaz de produzir. Sintam que cada um de vocês faz parte da criação de Deus. Que cada um integra a própria natureza. E que cada um também tem de construir e de alterar um pouco de sua própria cidade. Percebam que vocês, aqui e agora, fazem parte de uma sociedade que constrói um mundo novo. Apesar da sensação de pequenez diante da grandeza do universo, e embora, por vezes, vocês se sintam sozinhos e sem forças, na verdade, cada um é importante e necessário na sinfonia da vida. O amor e a alegria de vocês produzem uma energia única, capaz de transformar o meio em que vivem e as pessoas que os cercam. Cada um pode levar mais luz ao caminho que palmilha, por intermédio de seu sorriso e de seu trabalho. E assim, pode iluminar outras vidas e enternecer outros seres. Não esperem que o mundo, que os outros façam algo por vocês. Respirem fundo e pensem: ‘o que eu posso fazer pelo mundo?’ O que posso fazer pelos outros? Nunca esqueçam que cada um colhe aquilo que plantou. Que os espinhos que hoje nos ferem as mãos são o resultado de uma semeadura equivocada do passado, próximo ou não. Se desejam uma estrada ladeada de flores, é preciso que elas sejam semeadas desde agora, por cada um de vocês. Acreditem: Deus está presente em tudo e em toda parte. Um dia a própria ciência humana, ainda tão limitada, será capaz de admitir e de comprovar essa valiosa verdade.” Embora seu corpo físico não tenha resistido à doença que subitamente o atingiu, as palavras de amor e de fé daquele pai ainda ecoam no coração daqueles que o amam. Foi sua última carta. Uma mensagem estimulando seus amores ao caminho do bem, na direção do Criador.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Viver para servir
Certo jovem, na Suíça, foi galgar uma montanha coberta de neve. Embora estivesse bem preparado para a escalada, com roupas, sapatos e apetrechos próprios, foi advertido que em nenhum momento ficasse parado sem fazer movimentos. Uma parada para descansar poderia ser fatal. O jovem começou animadamente a subida. Mas à medida que ia alcançando mais altura, ia diminuindo as passadas. Conhecia muito bem o caminho, pois percorrera muitas vezes esse mesmo trajeto. O vento gelado soprava com intensidade e a neve fina recém-caída tornava escorregadio o caminho. Ele percebeu que gastaria mais tempo para chegar ao topo, onde dormiria, pois lá havia um acampamento. O cansaço começou a molestá-lo, e o desejo de parar para descanso foi muito grande. Mas então se lembrou do aviso dado no início da escalada: parar significaria morrer! As pessoas perdem a vida na neve por não atenderem a esse aviso. O moço parou um pouquinho, refez-se e continuou lutando. Enquanto caminhava lentamente notou que havia algo coberto com neve, no meio do caminho. - Um animal - pensou ele.
E agachou-se para tirá-lo da estrada. Porém, quando procurou tirá-lo de lado, viu que não era um animal, mas sim um jovem de sua idade. Tinha dormido, mas ainda estava vivo.
Imediatamente passou a fazer massagens nas mãos e nos pés daquele homem. Esfregou-lhe o peito e, enquanto o exercitava, esqueceu completamente o seu cansaço. Finalmente viu sinais de vida no rosto do estranho. Durante horas lutou e trabalhou até que chegaram ao lugar coberto, onde deveriam passar a noite. Depois de fazer fogo e dar ao moço uma xícara de caldo quente, lembrou-se de que ele também tinha pensado em sentar-se por um momento para recuperar as forças. Enquanto o homem dormia tranqüilamente, aquele jovem pensou o que seria se ele tivesse feito o mesmo que o outro fizera. Agora estava a salvo do perigo e então percebeu que salvando o estranho, salvara a própria vida.
Esquecera do cansaço ao lutar para salvá-lo.
E agachou-se para tirá-lo da estrada. Porém, quando procurou tirá-lo de lado, viu que não era um animal, mas sim um jovem de sua idade. Tinha dormido, mas ainda estava vivo.
Imediatamente passou a fazer massagens nas mãos e nos pés daquele homem. Esfregou-lhe o peito e, enquanto o exercitava, esqueceu completamente o seu cansaço. Finalmente viu sinais de vida no rosto do estranho. Durante horas lutou e trabalhou até que chegaram ao lugar coberto, onde deveriam passar a noite. Depois de fazer fogo e dar ao moço uma xícara de caldo quente, lembrou-se de que ele também tinha pensado em sentar-se por um momento para recuperar as forças. Enquanto o homem dormia tranqüilamente, aquele jovem pensou o que seria se ele tivesse feito o mesmo que o outro fizera. Agora estava a salvo do perigo e então percebeu que salvando o estranho, salvara a própria vida.
Esquecera do cansaço ao lutar para salvá-lo.
sábado, 9 de janeiro de 2010
A providência Divina
Linda era uma modelo famosa. Requisitada e disputada, conseguia contratos milionários. Apesar do dinheiro, da fama e da beleza, ela não era feliz. Sentia um imenso vazio por dentro. Sofria de pavor, ansiedade e insônia. Pensou em tomar medicamentos. Alguns amigos aprovaram, outros não. Ela decidiu procurar outras terapias. Assinou contratos que jamais havia sonhado. Trabalhava muito, mas continuava atormentada.
Um dia, pela manhã, indo de carro para o trabalho, pelo caminho costumeiro, o trânsito parou. Um guarda estava desviando todo o trânsito para uma ruazinha estreita, porque um encanamento havia rompido na avenida principal. Dirigindo lentamente pela rua desconhecida, ela passou em frente a uma igreja. Um cartaz, escrito à mão, dizia: “Sem Deus não há paz. Conheça Deus, conheça a paz. Todos são bem-vindos”.
Ela achou estranho e seguiu em frente. No dia seguinte, fazendo o mesmo trajeto, o trânsito parou. Um incêndio em uma loja fez com que, outra vez, o trânsito fosse desviado por aquela mesma ruazinha. “De novo!”, pensou Linda. E passou outra vez pela igreja. Lá estava o cartaz, que agora lhe pareceu atraente. De dentro do carro, espiou o interior da igreja.
No terceiro dia, ela pensou em mudar de trajeto, mas achou que estava sendo muito boba. Afinal, qual era a probabilidade de, em três dias seguidos, acontecer o desvio do trânsito, no mesmo local?
“Vai ser um teste”, pensou. “Se acontecer alguma coisa e o trânsito for desviado, vou ter certeza de que é um sinal”.
Quando ela chegou na avenida, lá estavam os policiais outra vez. “Um grande acidente”, explicou um dos policiais, desviando o trânsito, para a já conhecida ruazinha.
“É demais”, falou Linda, consigo mesma. Estacionou o carro e entrou na igreja. Lá dentro, havia apenas um padre. Ele ergueu os olhos, olhou para ela com um sorriso e perguntou: “Por que demorou tanto?” – Ele havia visto o carro de Linda passar ali nos três dias. Eles conversaram muito e como resultado, Linda passou a freqüentar a pequena igreja.
Encontrou a paz e a serenidade que estava esperando. Exatamente como dizia o cartaz. Ela precisava de Deus na sua vida. E, sem dúvida, fora Deus que providenciara para que, de alguma forma, entendesse que ela precisava voltar-se para Ele, alimentar o seu espírito com a fé, a esperança e o amor.
Um dia, pela manhã, indo de carro para o trabalho, pelo caminho costumeiro, o trânsito parou. Um guarda estava desviando todo o trânsito para uma ruazinha estreita, porque um encanamento havia rompido na avenida principal. Dirigindo lentamente pela rua desconhecida, ela passou em frente a uma igreja. Um cartaz, escrito à mão, dizia: “Sem Deus não há paz. Conheça Deus, conheça a paz. Todos são bem-vindos”.
Ela achou estranho e seguiu em frente. No dia seguinte, fazendo o mesmo trajeto, o trânsito parou. Um incêndio em uma loja fez com que, outra vez, o trânsito fosse desviado por aquela mesma ruazinha. “De novo!”, pensou Linda. E passou outra vez pela igreja. Lá estava o cartaz, que agora lhe pareceu atraente. De dentro do carro, espiou o interior da igreja.
No terceiro dia, ela pensou em mudar de trajeto, mas achou que estava sendo muito boba. Afinal, qual era a probabilidade de, em três dias seguidos, acontecer o desvio do trânsito, no mesmo local?
“Vai ser um teste”, pensou. “Se acontecer alguma coisa e o trânsito for desviado, vou ter certeza de que é um sinal”.
Quando ela chegou na avenida, lá estavam os policiais outra vez. “Um grande acidente”, explicou um dos policiais, desviando o trânsito, para a já conhecida ruazinha.
“É demais”, falou Linda, consigo mesma. Estacionou o carro e entrou na igreja. Lá dentro, havia apenas um padre. Ele ergueu os olhos, olhou para ela com um sorriso e perguntou: “Por que demorou tanto?” – Ele havia visto o carro de Linda passar ali nos três dias. Eles conversaram muito e como resultado, Linda passou a freqüentar a pequena igreja.
Encontrou a paz e a serenidade que estava esperando. Exatamente como dizia o cartaz. Ela precisava de Deus na sua vida. E, sem dúvida, fora Deus que providenciara para que, de alguma forma, entendesse que ela precisava voltar-se para Ele, alimentar o seu espírito com a fé, a esperança e o amor.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
É preciso esforço
Certo dia, um homem caminhava por uma estrada deserta e começou a sentir fome. Não estava prevenido, pois não sabia que a distância que ia percorrer era longa. Começou a prestar atenção na vegetação ao longo do caminho, na tentativa de encontrar alguma coisa para acalmar o estômago. De repente notou que havia frutos maduros e suculentos em uma árvore. Aproximou-se, mas logo desanimou, pois a árvore era muito alta e os frutos inacessíveis. Continuou andando e foi vencido pela fome e o cansaço. Sentou-se na beira do caminho e ficou ali lamentando a sorte.
Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho. Quando o viajante se aproximou, o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou:
- Amigo belo fruto você encontrou.
- É, respondeu o viajante. Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos.
- Mas você tem a pele machucada, observou o homem.
- Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore para colher os frutos.
E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente.
Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho. Quando o viajante se aproximou, o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou:
- Amigo belo fruto você encontrou.
- É, respondeu o viajante. Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos.
- Mas você tem a pele machucada, observou o homem.
- Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore para colher os frutos.
E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Está em suas mãos
Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta. Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, enviou -as para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina.
Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar. Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.
Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã: - Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! - O que você vai fazer? - perguntou a outra menina.
-Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva,vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada.
As duas meninas, como se vê não estavam interessadas em aprender mas... somente desejavam diversão fácil... Foram, então, ao encontro do sábio, que se encontrava meditando sob um eucalipto na montanha.
A menina aproximou-se e perguntou:
- Tenho aqui uma borboleta azul.
Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
***
Assim é a nossa vida, é o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém
porque algo deu errado. O insucesso é apenas uma oportunidade de começar novamente com mais inteligência. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não. Nossa vida está em nossas mãos -
como uma borboleta azul.
Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar. Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.
Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã: - Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! - O que você vai fazer? - perguntou a outra menina.
-Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva,vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada.
As duas meninas, como se vê não estavam interessadas em aprender mas... somente desejavam diversão fácil... Foram, então, ao encontro do sábio, que se encontrava meditando sob um eucalipto na montanha.
A menina aproximou-se e perguntou:
- Tenho aqui uma borboleta azul.
Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
***
Assim é a nossa vida, é o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém
porque algo deu errado. O insucesso é apenas uma oportunidade de começar novamente com mais inteligência. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não. Nossa vida está em nossas mãos -
como uma borboleta azul.
Ouvindo Corações
Grande sabedoria é saber olhar a vida com olhos de ver. Enxergar as coisas de maneira diversa da habitual. Ir além das aparências. Nós não somos apenas ossos, músculos, tendões, unhas, cabelos, sangue. Somos tudo isso e mais a essência, o espírito. É essa essência que nos faz ficar doentes ou recuperar a saúde de uma doença sem bons prognósticos. Assim, não se pode imaginar medicina sem os remédios, bisturis, equipamentos, poções. Mas, a essência não pode ser esquecida.
Dr. Josh era um talentoso cirurgião de câncer. Depois de alguns anos, começara a ter problemas. Mal conseguia se levantar da cama todas as manhãs porque sabia que iria ouvir as mesmas queixas, dia após dia. De tanto ouvir falar de dores e assistir ao sofrimento, deixara de se importar. Para que tudo aquilo, afinal? Muitos pacientes ele nem conseguia que se recuperassem.
Então, uma amiga observou que ele precisava ter novos olhos. O importante não era mudar de hospital, de atividade. Era ele olhar o mesmo cenário, de forma diferente. E lhe sugeriu que, a cada dia, durante 15 minutos, ele rememorasse os acontecimentos e respondesse a si mesmo: "o que me surpreendeu hoje? O que me perturbou ou me emocionou hoje? O que me inspirou hoje?" Ele ficou em dúvida, mas tentou. Três dias depois, a única resposta que conseguia dar para as três questões era nada, nada, nada.
A amiga lhe sugeriu que ele olhasse as pessoas ao seu redor como se fosse um escritor, um jornalista, ou quem sabe, um poeta. Procurasse histórias.
Seis semanas depois, Josh encontrou-se com ela outra vez e lhe falou das suas experiências. Estava mudado. Sereno.
Nos primeiros dias, a única coisa que o surpreendera tinha sido o tumor de algum paciente que diminuía ou regredira poucos centímetros.
Certo dia, observando uma mulher de apenas 38 anos, que ele havia operado de um câncer no ovário, tudo mudou. Ela estava muito debilitada pela quimioterapia. Sentada em uma cadeira, tinha ao seu lado as filhas de quatro e seis anos. As duas meninas estavam bem arrumadas, felizes e amadas. "Como ela fazia aquilo?"
Aproximou-se e lhe disse que a achava uma mulher maravilhosa, uma mãe fora do comum. Mesmo depois de tudo o que havia passado, ele observava que havia dentro dela algo muito forte. Uma força que a estava curando.
A partir daí, ele começou a perguntar aos pacientes o que lhes dava forças na sua luta contra a doença. As respostas eram muito diversas. O importante é que ele descobriu que tinha interesse em ouvir. Se antes já era um excelente cirurgião, deu-se conta de que agora, e somente agora, as pessoas vinham lhe agradecer pela cirurgia. Algumas até lhe davam presentes. Mudou o seu relacionamento com os doentes. Contando tudo isso para a amiga, ele retirou do bolso um estetoscópio com seu nome gravado e o mostrou, comovido. Presente de um paciente. Quando a amiga lhe perguntou o que é que iria fazer com aquilo, ele sorriu e respondeu: "Ouvir os corações, Rachel. Ouvir os corações."
Dr. Josh era um talentoso cirurgião de câncer. Depois de alguns anos, começara a ter problemas. Mal conseguia se levantar da cama todas as manhãs porque sabia que iria ouvir as mesmas queixas, dia após dia. De tanto ouvir falar de dores e assistir ao sofrimento, deixara de se importar. Para que tudo aquilo, afinal? Muitos pacientes ele nem conseguia que se recuperassem.
Então, uma amiga observou que ele precisava ter novos olhos. O importante não era mudar de hospital, de atividade. Era ele olhar o mesmo cenário, de forma diferente. E lhe sugeriu que, a cada dia, durante 15 minutos, ele rememorasse os acontecimentos e respondesse a si mesmo: "o que me surpreendeu hoje? O que me perturbou ou me emocionou hoje? O que me inspirou hoje?" Ele ficou em dúvida, mas tentou. Três dias depois, a única resposta que conseguia dar para as três questões era nada, nada, nada.
A amiga lhe sugeriu que ele olhasse as pessoas ao seu redor como se fosse um escritor, um jornalista, ou quem sabe, um poeta. Procurasse histórias.
Seis semanas depois, Josh encontrou-se com ela outra vez e lhe falou das suas experiências. Estava mudado. Sereno.
Nos primeiros dias, a única coisa que o surpreendera tinha sido o tumor de algum paciente que diminuía ou regredira poucos centímetros.
Certo dia, observando uma mulher de apenas 38 anos, que ele havia operado de um câncer no ovário, tudo mudou. Ela estava muito debilitada pela quimioterapia. Sentada em uma cadeira, tinha ao seu lado as filhas de quatro e seis anos. As duas meninas estavam bem arrumadas, felizes e amadas. "Como ela fazia aquilo?"
Aproximou-se e lhe disse que a achava uma mulher maravilhosa, uma mãe fora do comum. Mesmo depois de tudo o que havia passado, ele observava que havia dentro dela algo muito forte. Uma força que a estava curando.
A partir daí, ele começou a perguntar aos pacientes o que lhes dava forças na sua luta contra a doença. As respostas eram muito diversas. O importante é que ele descobriu que tinha interesse em ouvir. Se antes já era um excelente cirurgião, deu-se conta de que agora, e somente agora, as pessoas vinham lhe agradecer pela cirurgia. Algumas até lhe davam presentes. Mudou o seu relacionamento com os doentes. Contando tudo isso para a amiga, ele retirou do bolso um estetoscópio com seu nome gravado e o mostrou, comovido. Presente de um paciente. Quando a amiga lhe perguntou o que é que iria fazer com aquilo, ele sorriu e respondeu: "Ouvir os corações, Rachel. Ouvir os corações."
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
O cálice das pérolas
Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.
Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice. Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho. Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno. Feliz com a árvore nos fundos do terreno.
Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia. Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria. Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores vôos de ambição.
Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História. Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice. De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente. Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola. Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante. Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.
Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro. E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito. Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais. As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.
Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.
Por que aguardar os ventos generosos para diminuir o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa. E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava. Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis. Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas. Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna. Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice. A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.
Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice. Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho. Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno. Feliz com a árvore nos fundos do terreno.
Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia. Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria. Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores vôos de ambição.
Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História. Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice. De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente. Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola. Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante. Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.
Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro. E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito. Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais. As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.
Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.
Por que aguardar os ventos generosos para diminuir o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa. E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava. Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis. Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas. Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna. Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice. A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.
A partir do próximo amanhecer
Hoje “me dei um tempo” para pensar na vida. Na minha vida! Decidi então que a partir do próximo amanhecer, vou mudar alguns detalhes para ser a cada novo dia, um pouquinho mais feliz. Para começar, não vou mais olhar para trás. O que passou é passado, se errei, agora não vou conseguir corrigir.
Então, para que remoer o que passou? Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o “meu hoje”… Nem todas as pessoas que amo, retribuem meus carinhos como “eu” gostaria… E daí? A partir do próximo amanhecer, vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las, pois pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo. Isso eu não quero. Mudo eu… Mudo meu modo de vê-las. Respeito seu modo de ser.
Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!!! Imagine!!!
A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam, mas vai ser diferente. Não vou mais responsabilizar a mais ninguém por minha felicidade. EU VOU SER FELIZ!!! Não vou mais parar a minha vida porque o que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouço o que gostaria de ouvir. Vou fazer meu momento… Vou ser feliz agora… Terei outros dias pela frente!!! Nunca mais darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver.
A partir do próximo amanhecer, vou agradecer a Deus, todos os dias por me dar forças para viver, apesar dos meus problemas. Chega de sofrer pelo que não consigo ter, pelo que não ouço ou não leio. Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior. A partir do próximo amanhecer, só vou pensar no que tenho de bom. Meus amigos, nunca mais precisarão me dar um ombro para chorar. Vou aproveitar a presença deles para sorrir, cantar, para dividir felicidade.
A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesmo. Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição. Nunca mais vou sorrir sem vontade ou falar palavras amorosas por que acho que sei o que os outros querem ouvir.
A partir do próximo amanhecer, vou viver minha vida, SEM MEDO DE SER FELIZ. Vou continuar esperando. Não, não vou esquecer ninguém. A partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar “aquele” abraço bem apertado, e com toda sinceridade dizer… ADORO VOCÊ e tenho muito amor para lhe dar!
Então, para que remoer o que passou? Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o “meu hoje”… Nem todas as pessoas que amo, retribuem meus carinhos como “eu” gostaria… E daí? A partir do próximo amanhecer, vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las, pois pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo. Isso eu não quero. Mudo eu… Mudo meu modo de vê-las. Respeito seu modo de ser.
Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!!! Imagine!!!
A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam, mas vai ser diferente. Não vou mais responsabilizar a mais ninguém por minha felicidade. EU VOU SER FELIZ!!! Não vou mais parar a minha vida porque o que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouço o que gostaria de ouvir. Vou fazer meu momento… Vou ser feliz agora… Terei outros dias pela frente!!! Nunca mais darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver.
A partir do próximo amanhecer, vou agradecer a Deus, todos os dias por me dar forças para viver, apesar dos meus problemas. Chega de sofrer pelo que não consigo ter, pelo que não ouço ou não leio. Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior. A partir do próximo amanhecer, só vou pensar no que tenho de bom. Meus amigos, nunca mais precisarão me dar um ombro para chorar. Vou aproveitar a presença deles para sorrir, cantar, para dividir felicidade.
A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesmo. Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição. Nunca mais vou sorrir sem vontade ou falar palavras amorosas por que acho que sei o que os outros querem ouvir.
A partir do próximo amanhecer, vou viver minha vida, SEM MEDO DE SER FELIZ. Vou continuar esperando. Não, não vou esquecer ninguém. A partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar “aquele” abraço bem apertado, e com toda sinceridade dizer… ADORO VOCÊ e tenho muito amor para lhe dar!
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