Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas.
É claro que sim, sou como todo mundo.
Tenho angústias, fico estressado, as pessoas às vezes me traem,
mas eu procuro comer os morangos da vida.
Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de
uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso
querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente.
Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estavam nada
mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.
Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando.
Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas
do seu pé. As onças embaixo querendo comê-lo
e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu
um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas
refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado
apenas pela mão direita e, com a esquerda, pegou o morango.
Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então,
levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento.
Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.
Deu para entender?
Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?"
Dane-se o urso e coma o morango! E as onças?
Azar das onças, coma o morango! Se ele não desistir,
a onça ou o urso desistirão....
Às vezes, você está em sua casa no final de semana, com seus filhos
e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua
esposa lhe diz: " Meu bem, relaxe e aproveite o Domingo! ".
E você, chateado, responde:
"Como posso curtir o Domingo se amanhã vai ter
um monte de ursos querendo me pegar na empresa?"
Relaxe e viva um dia por vez: coma o morango.
Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro.
Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças
a arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante
que saibamos viver dentro desse cenário.
Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. A gente não
pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças.
Você pode argumentar:
"Eu tenho muitos problemas para resolver."
Problemas não impedem ninguém de ser feliz.
O fato de ter que conviver com chatos não é motivo para você
deixar de gostar de seu trabalho.
Coma o morango, não deixe que ele escape.
Poderá não haver outra oportunidade de experimentar
algo tão saboroso.
Saboreie os bons momentos.
Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida.
Mas o importante é saber aproveitar o morango.
Coma o morango quando ele aparecer.
Não deixe para depois.
O melhor momento para ser feliz é agora.
O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.
As pessoas vêem o sucesso como uma miragem.
Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que
nunca a alcança. As pessoas visualizam metas e, quando as realizam,
descobrem que elas não trouxeram felicidade.
Então, continuam avançando e inventam outras metas que também
não as tornam felizes. Vivem esperando o dia em que alcançarão algo
que as deixará felizes. Elas esquecem que a felicidade
é construída todos os dias.
Lembre-se:
a felicidade não é algo que você vai conquistar fora de você...
Então, coma os morangos e seja feliz...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
A menina de Hiroshima – os mil grous de papel
Esta história começa em 1945. Uma menina chamada Sadako Sasaki vivia na cidade japonesa de Hiroshima.
Quando tinha 2 anos, lançaram sobre sua cidade a primeira bomba atômica.
Quase tudo foi destruído e arrasado pelo fogo.
Sadako, que se encontrava a mais ou menos dois quilômetros do local da explosão, aparentemente nada sofreu.
Poucas semanas depois, começaram a ocorrer mortes causadas por uma doença que nem os médicos entendiam.
Pessoas que pareciam gozar de plena saúde, subitamente sentiam-se fracas, caíam doentes e morriam.
Aos 12 anos, Sadako era uma menina alegre, normal e freqüentava uma escola do bairro.
Estudava e brincava como as outras crianças, e uma das coisas de que mais gostava era correr. Um dia, depois de participar de uma corrida de revezamento em que ajudara sua equipe a ganhar, sentiu-se muito cansada e teve tontura.
Achou que era um desgaste provocado pela corrida.
Na semana seguinte, especialmente quando corria, as tonturas voltaram.
Sadako não disse nada a ninguém, nem mesmo à sua melhor amiga, Chizuko. Certa manhã, sentiu-se tão mal que caiu e ficou estendida no chão. Não havia mais como esconder. Levaram-na para um hospital da Cruz Vermelha.
Sadako estava com leucemia.
Outras crianças de Hiroshima começaram a apresentar os mesmos sintomas de leucemia, então chamada "doença da bomba atômica".
Quase todos estavam morrendo e Sadako ficou assustada, pois não queria morrer.
Chizuco foi visitá-la levando um papel, com o qual fez uma dobradura representando um grou. Chizuko contou a Sadako uma lenda: o grou, ave sagrada no Japão, vive mil anos, e se uma pessoa dobra mil grous de papel, fica curada.
Sadako resolveu fazer os mil grous.
Lentamente ela dobrava os grous, apesar da leucemia que a enfraquecia.
Ainda que não melhorasse, prosseguia e conseguiu terminar as mil aves de papel.
Sem ficar zangada ou entregar-se, resolveu fazer mais.
Todos acompanhavam sua determinação e paciência até que, em 25 de outubro de 1955, rodeada por sua família, ela montou seu último grou e dormiu placidamente pela última vez.
Seus amigos, nos quais deixou saudades, sentiram-se muito tristes por ela e pelas outras crianças e quiseram fazer alguma coisa. Assim, 39 dos seus colegas de classe resolveram formar um clube e arrecadar dinheiro para erigir um monumento em memória de Sadako e de todas as outras crianças. Alunos de 3.100 escolas japonesas e de nove outros países fizeram doações.
Finalmente, em 5 de maio de 1958, conseguiram dinheiro suficiente para a construção do monumento. Ele foi chamado Monumento das Crianças à Paz, e colocado no Parque da Paz, no centro de Hiroshima, exatamente onde havia caído a bomba.
Esse esforço das crianças ficou tão popular que inspirou o filme Os mil grous de papel. As crianças de Hiroshima e Tóquio que participaram do filme resolveram ficar amigas e fundaram o Clube dos Mil Grous de Papel. Nada, porém, resume melhor o significado dos grous e do Clube do que as palavras gravadas no pedestal do Monumento das Crianças à Paz:
"este é o nosso grito esta é a nossa prece construir a paz no mundo que é nosso."
Quando tinha 2 anos, lançaram sobre sua cidade a primeira bomba atômica.
Quase tudo foi destruído e arrasado pelo fogo.
Sadako, que se encontrava a mais ou menos dois quilômetros do local da explosão, aparentemente nada sofreu.
Poucas semanas depois, começaram a ocorrer mortes causadas por uma doença que nem os médicos entendiam.
Pessoas que pareciam gozar de plena saúde, subitamente sentiam-se fracas, caíam doentes e morriam.
Aos 12 anos, Sadako era uma menina alegre, normal e freqüentava uma escola do bairro.
Estudava e brincava como as outras crianças, e uma das coisas de que mais gostava era correr. Um dia, depois de participar de uma corrida de revezamento em que ajudara sua equipe a ganhar, sentiu-se muito cansada e teve tontura.
Achou que era um desgaste provocado pela corrida.
Na semana seguinte, especialmente quando corria, as tonturas voltaram.
Sadako não disse nada a ninguém, nem mesmo à sua melhor amiga, Chizuko. Certa manhã, sentiu-se tão mal que caiu e ficou estendida no chão. Não havia mais como esconder. Levaram-na para um hospital da Cruz Vermelha.
Sadako estava com leucemia.
Outras crianças de Hiroshima começaram a apresentar os mesmos sintomas de leucemia, então chamada "doença da bomba atômica".
Quase todos estavam morrendo e Sadako ficou assustada, pois não queria morrer.
Chizuco foi visitá-la levando um papel, com o qual fez uma dobradura representando um grou. Chizuko contou a Sadako uma lenda: o grou, ave sagrada no Japão, vive mil anos, e se uma pessoa dobra mil grous de papel, fica curada.
Sadako resolveu fazer os mil grous.
Lentamente ela dobrava os grous, apesar da leucemia que a enfraquecia.
Ainda que não melhorasse, prosseguia e conseguiu terminar as mil aves de papel.
Sem ficar zangada ou entregar-se, resolveu fazer mais.
Todos acompanhavam sua determinação e paciência até que, em 25 de outubro de 1955, rodeada por sua família, ela montou seu último grou e dormiu placidamente pela última vez.
Seus amigos, nos quais deixou saudades, sentiram-se muito tristes por ela e pelas outras crianças e quiseram fazer alguma coisa. Assim, 39 dos seus colegas de classe resolveram formar um clube e arrecadar dinheiro para erigir um monumento em memória de Sadako e de todas as outras crianças. Alunos de 3.100 escolas japonesas e de nove outros países fizeram doações.
Finalmente, em 5 de maio de 1958, conseguiram dinheiro suficiente para a construção do monumento. Ele foi chamado Monumento das Crianças à Paz, e colocado no Parque da Paz, no centro de Hiroshima, exatamente onde havia caído a bomba.
Esse esforço das crianças ficou tão popular que inspirou o filme Os mil grous de papel. As crianças de Hiroshima e Tóquio que participaram do filme resolveram ficar amigas e fundaram o Clube dos Mil Grous de Papel. Nada, porém, resume melhor o significado dos grous e do Clube do que as palavras gravadas no pedestal do Monumento das Crianças à Paz:
"este é o nosso grito esta é a nossa prece construir a paz no mundo que é nosso."
sábado, 25 de abril de 2009
-> História Verídica
Lá estava eu com minha família, em férias, num acampamento isolado e com carro enguiçado. Isso aconteceu há cinco anos, mas lembro-me como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro.
Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho. Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada. Sem alternativa, decidi voltar a pé até a vila mais próxima e procurar ajuda. Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina.
Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e, é claro, o lugar estava fechado. Por sorte, havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas em frangalhos. Consegui ligar para a única companhia de auto-socorro que encontrei na lista, localizada a cerca de 30 quilômetros dali.
- Não tem problema. - disse a pessoa do outro lado da linha - Normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda me causaria.
Logo seguíamos, eu e o Zé, no seu reluzente caminhão-guincho em direção ao acampamento. Quando saí do caminhão, observei com espanto o Zé descer com aparelhos nas pernas e a ajuda de muletas para se locomover. Santo Deus! Ele era paraplégico!
Enquanto se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua ajuda. É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, ele me dizia. O homem era impressionante. Enquanto a bateria carregava, distraiu meu filho com truques de mágica e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto.
Enquanto colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia. - Oh! Nada - respondeu, para minha surpresa. - Tenho que lhe pagar alguma coisa - insisti. - Não. - reiterou ele - Há muitos anos, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu simplesmente me disse: "quando tiver uma oportunidade, passe isso adiante".
Eis minha chance. Você não me deve nada! Apenas lembre-se: quando tiver uma oportunidade semelhante, faça o mesmo. Somos todos anjos de uma asa só. Precisamos nos abraçar para alçar vôo.
Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho. Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada. Sem alternativa, decidi voltar a pé até a vila mais próxima e procurar ajuda. Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina.
Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e, é claro, o lugar estava fechado. Por sorte, havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas em frangalhos. Consegui ligar para a única companhia de auto-socorro que encontrei na lista, localizada a cerca de 30 quilômetros dali.
- Não tem problema. - disse a pessoa do outro lado da linha - Normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda me causaria.
Logo seguíamos, eu e o Zé, no seu reluzente caminhão-guincho em direção ao acampamento. Quando saí do caminhão, observei com espanto o Zé descer com aparelhos nas pernas e a ajuda de muletas para se locomover. Santo Deus! Ele era paraplégico!
Enquanto se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua ajuda. É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, ele me dizia. O homem era impressionante. Enquanto a bateria carregava, distraiu meu filho com truques de mágica e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto.
Enquanto colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia. - Oh! Nada - respondeu, para minha surpresa. - Tenho que lhe pagar alguma coisa - insisti. - Não. - reiterou ele - Há muitos anos, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu simplesmente me disse: "quando tiver uma oportunidade, passe isso adiante".
Eis minha chance. Você não me deve nada! Apenas lembre-se: quando tiver uma oportunidade semelhante, faça o mesmo. Somos todos anjos de uma asa só. Precisamos nos abraçar para alçar vôo.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Um erro no céu
Certa vez, perguntei para o Ramesh, um de meus mestres na Índia:
- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água? Ele simplesmente sorriu e me contou uma história... "Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo falou que ele iria para o céu.
Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá. Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno. E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando.
Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro: - Isto é sacanagem! Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo! Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou: - Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá.
Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso! E então fez um apelo: - Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá!"
Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse: - Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.
Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha. Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que uma pessoa amada está doente; que a política econômica do governo mudou; e que infinitas possibilidades de encrencas aparecem.
As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira de como enfrentá-las. E, no final, quando os problemas forem resolvidos, mais do que sentir orgulho por ter encontrado as soluções, você terá orgulho de si mesmo.
- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água? Ele simplesmente sorriu e me contou uma história... "Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo falou que ele iria para o céu.
Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá. Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno. E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando.
Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro: - Isto é sacanagem! Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo! Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou: - Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá.
Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso! E então fez um apelo: - Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá!"
Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse: - Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.
Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha. Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que uma pessoa amada está doente; que a política econômica do governo mudou; e que infinitas possibilidades de encrencas aparecem.
As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira de como enfrentá-las. E, no final, quando os problemas forem resolvidos, mais do que sentir orgulho por ter encontrado as soluções, você terá orgulho de si mesmo.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Com Arte E Com Ternura
Texto de Pe. Zezinho, scj
Há coisas que eu nunca entendi e nunca vou entender na natureza, assim como há coisas dentro de mim que nunca entendi e nunca entenderei. O que eu sei é que o Deus que nos criou cuida de nós, como cuida daquela folha, colocando nela o orvalho que a alimenta e mata sua sede. Ele tem classe, arte e ternura. Os detalhes são impressionantes. Detalhes microscópicos e macroscópicos. Há detalhes no mar, no girar do planeta, nas estações e no tempo de cada vida. Há detalhes de cor e leveza. A flor que fotografei, cheia de mil pontinhos coloridos, vicejou apenas quatro dias. Duvido que alguém conseguiria fazer uma obra-de-arte como aquela.
Não sou botânico, nem sei explicar o ciclo das plantas, mas sei que elas têm seu tempo de vida. Um pequeníssimo detalhe determina se alguém pode se alimentar delas. Sei que elas morrem, mas ajudam a gerar novas vidas.
Não entendo o mistério da semente que esconde dentro do seu ser pequenino grandes árvores, mas sei que há um projeto. Aquele que criou o DNA de tudo tinha, certamente, uma razão para fazer o que fez e do jeito que fez.
Todas as manhãs, quando tenho chance, vejo as aranhas construindo suas teias, os pássaros cantando em busca do alimento, as folhas balançando e todo o processo de Criação seguindo seu curso. Olho para mim mesmo, para o lado e para o firmamento que é o céu da Terra e imagino como seria o Céu de Deus. Ao pensar nele, eu me pergunto: - Por que será que ele fez assim e não de outro jeito? O que será que ele quer?
Não me passa pela cabeça a idéia do acaso. Não pode ser acaso que a Terra gira com precisão de segundos, que muda de cinco a seis vezes de posição para receber a luz do sol em cima, em baixo, nos lados, frente e verso. Alguém queria que ela recebesse a luz do sol, de maneira a não nos torrar... Alguém queria a vida neste planeta do jeito que é. Fatalmente vem outra pergunta: - O que será que ele quer de mim? Por que me pôs aqui, agora, neste tempo, nesta era e nesta hora? Às vezes, eu não tenho respostas, mas não é por isso que deixarei de perguntar. Não nascemos por acaso. Alguém nos quis aqui.
Há coisas que eu nunca entendi e nunca vou entender na natureza, assim como há coisas dentro de mim que nunca entendi e nunca entenderei. O que eu sei é que o Deus que nos criou cuida de nós, como cuida daquela folha, colocando nela o orvalho que a alimenta e mata sua sede. Ele tem classe, arte e ternura. Os detalhes são impressionantes. Detalhes microscópicos e macroscópicos. Há detalhes no mar, no girar do planeta, nas estações e no tempo de cada vida. Há detalhes de cor e leveza. A flor que fotografei, cheia de mil pontinhos coloridos, vicejou apenas quatro dias. Duvido que alguém conseguiria fazer uma obra-de-arte como aquela.
Não sou botânico, nem sei explicar o ciclo das plantas, mas sei que elas têm seu tempo de vida. Um pequeníssimo detalhe determina se alguém pode se alimentar delas. Sei que elas morrem, mas ajudam a gerar novas vidas.
Não entendo o mistério da semente que esconde dentro do seu ser pequenino grandes árvores, mas sei que há um projeto. Aquele que criou o DNA de tudo tinha, certamente, uma razão para fazer o que fez e do jeito que fez.
Todas as manhãs, quando tenho chance, vejo as aranhas construindo suas teias, os pássaros cantando em busca do alimento, as folhas balançando e todo o processo de Criação seguindo seu curso. Olho para mim mesmo, para o lado e para o firmamento que é o céu da Terra e imagino como seria o Céu de Deus. Ao pensar nele, eu me pergunto: - Por que será que ele fez assim e não de outro jeito? O que será que ele quer?
Não me passa pela cabeça a idéia do acaso. Não pode ser acaso que a Terra gira com precisão de segundos, que muda de cinco a seis vezes de posição para receber a luz do sol em cima, em baixo, nos lados, frente e verso. Alguém queria que ela recebesse a luz do sol, de maneira a não nos torrar... Alguém queria a vida neste planeta do jeito que é. Fatalmente vem outra pergunta: - O que será que ele quer de mim? Por que me pôs aqui, agora, neste tempo, nesta era e nesta hora? Às vezes, eu não tenho respostas, mas não é por isso que deixarei de perguntar. Não nascemos por acaso. Alguém nos quis aqui.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
A Lição Do Perdão
O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivesse nas suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe prejudicou?
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?
Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?
Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?
A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.
Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.
O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.
O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.
Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.
Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É então seu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é seu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo. Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.
O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?
Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?
Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?
A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.
Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.
O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.
O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.
Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.
Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É então seu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é seu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo. Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.
O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
O Carpinteiro
Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e construção de casas, para viver uma vida mais calma com sua família.
Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial.
O carpinteiro consentiu mas, com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro.
"Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente para você." Que choque ! Que vergonha !
Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira. Assim acontece conosco.
Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos.
Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como um carpinteiro. Pense na sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente, pois é a única vida que você construirá.
Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial.
O carpinteiro consentiu mas, com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro.
"Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente para você." Que choque ! Que vergonha !
Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira. Assim acontece conosco.
Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos.
Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como um carpinteiro. Pense na sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente, pois é a única vida que você construirá.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Como roubar um coração...
Para se roubar um coração é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda num vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
... E então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco. Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverão instantes, milhares de instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por quê? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava... E é assim que se rouba um coração, fácil não? Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
... E, se em algum momento, chegar a hora da partida, as coisas vão complicar, alguém terá que partir em o seu coração, pois quem roubou não aceitará fazer a devolução.
Vão tentar negociar, subornar, chantagear, tantas coisas, mas o ladrão não cederá, não poderá haver devolução porque um coração se consolidou junto ao outro e estarão num cantinho impenetrável que ninguém conseguirá alcançar.
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém...
É simples, é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, seqüestrados, furtados e jamais quem os levou aceitou fazer a devolução, nem mesmo... sob ordem de prisão!!!
Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda num vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
... E então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco. Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverão instantes, milhares de instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por quê? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava... E é assim que se rouba um coração, fácil não? Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
... E, se em algum momento, chegar a hora da partida, as coisas vão complicar, alguém terá que partir em o seu coração, pois quem roubou não aceitará fazer a devolução.
Vão tentar negociar, subornar, chantagear, tantas coisas, mas o ladrão não cederá, não poderá haver devolução porque um coração se consolidou junto ao outro e estarão num cantinho impenetrável que ninguém conseguirá alcançar.
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém...
É simples, é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, seqüestrados, furtados e jamais quem os levou aceitou fazer a devolução, nem mesmo... sob ordem de prisão!!!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Cuida do mais importante
Cuidado mais importante
Era uma vez o jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.
Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao se despedir.
Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar.
Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.
Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.
Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal, disse alguém. Não me importo, respondeu ele. Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará! Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus-tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal.
Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo se tornou curto e lento.
As paradas, freqüentes e longas.
Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.
Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.
Porém, majestade, conforme me recomendaste, "cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer.
O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:
"Ao meu irmão, rei da terra do Norte! O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo.
Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada. Se porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem".
1442
Maktub
Era uma vez o jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.
Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao se despedir.
Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar.
Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.
Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.
Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal, disse alguém. Não me importo, respondeu ele. Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará! Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus-tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal.
Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo se tornou curto e lento.
As paradas, freqüentes e longas.
Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.
Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.
Porém, majestade, conforme me recomendaste, "cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer.
O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:
"Ao meu irmão, rei da terra do Norte! O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo.
Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada. Se porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem".
1442
Maktub
quarta-feira, 8 de abril de 2009
APRENDENDO COM O ELEFANTE
Quando vamos assistir a um espetáculo Circense, existe um fato que passa despercebido por nós. Onde você imagina que prendem os gigantes Elefantes? Será que existe uma jaula tão grande o suficiente para prender o animal? E mesmo que exista, será que é lá que são colocados? Se sua resposta foi sim, você esta um pouco equivocado.
Os Elefantes são presos, a uma corda... Isso mesmo, uma corda, tão fraca, que ao menor desejo do animal, ele pode facilmente soltar-se.
O elefante é preso por uma pequena corda amarrada a uma pequena estaca cravada no solo. Como pode ser que um animal tão poderoso, um elefante que pesa varias toneladas e tem força suficiente para arrastar objetos grandes e pesados, não arrebenta esta pequena corda? Porque ele não foge?
Quando o elefante era ainda um filhote, sem muita força, um adestrador o prendeu com uma corrente pesada e uma estaca sólida cravada na terra, e toda vez que o filhote tentou ir um pouco mais longe, ele se machucava nas correntes que o prendiam, então ele aprendeu que aquele era o seu limite, ou pelo menos um limite lhe imposto por alguém, e aos poucos foi desistindo de ir mais longe, de ir em busca dos seus ideais e da sua tão desejada liberdade.
É mais ou menos isso que acontece com nós adultos, passamos por tantos obstáculos ao longo de nossa infância, tantas provações durante a adolescência, que na fase adulta, ficamos presos a essas cordas, essas amarras do passado. Nós precisamos lembrar que tudo que nos foi colocado, impedindo a nossa liberdade, impedindo o nosso crescimento como pessoa, podendo ser de um simples “não” dito por nossos pais, até uma profunda mágoa que tivemos de um amor na adolescência, nada mais são, do que “cordas” que nos prendem nos dias de hoje. Precisamos lembrar que hoje temos força o suficiente, pra arrebentar essas amarras, e seguir em busca de nossa felicidade, de nosso crescimento. Mas existe um problema... Nós nem se quer tentamos, achamos que aquela corda, não pode ser arrebentada, e assim nos conformamos com a dor, a decepção, a frustração e uma série de sentimentos negativos que surgem pela frente. Acredite você já tem a força suficiente para arrebentar essa “corda”. Tente, ouse, arrisque... Você verá que pra soltar-se, é muito mais fácil do que você imagina.
Só te peço um favor, não conte isso ao elefante, seria desastroso o animal abandonar o espetáculo, e sair correndo por aí, não acha?
Alex Lucena
Os Elefantes são presos, a uma corda... Isso mesmo, uma corda, tão fraca, que ao menor desejo do animal, ele pode facilmente soltar-se.
O elefante é preso por uma pequena corda amarrada a uma pequena estaca cravada no solo. Como pode ser que um animal tão poderoso, um elefante que pesa varias toneladas e tem força suficiente para arrastar objetos grandes e pesados, não arrebenta esta pequena corda? Porque ele não foge?
Quando o elefante era ainda um filhote, sem muita força, um adestrador o prendeu com uma corrente pesada e uma estaca sólida cravada na terra, e toda vez que o filhote tentou ir um pouco mais longe, ele se machucava nas correntes que o prendiam, então ele aprendeu que aquele era o seu limite, ou pelo menos um limite lhe imposto por alguém, e aos poucos foi desistindo de ir mais longe, de ir em busca dos seus ideais e da sua tão desejada liberdade.
É mais ou menos isso que acontece com nós adultos, passamos por tantos obstáculos ao longo de nossa infância, tantas provações durante a adolescência, que na fase adulta, ficamos presos a essas cordas, essas amarras do passado. Nós precisamos lembrar que tudo que nos foi colocado, impedindo a nossa liberdade, impedindo o nosso crescimento como pessoa, podendo ser de um simples “não” dito por nossos pais, até uma profunda mágoa que tivemos de um amor na adolescência, nada mais são, do que “cordas” que nos prendem nos dias de hoje. Precisamos lembrar que hoje temos força o suficiente, pra arrebentar essas amarras, e seguir em busca de nossa felicidade, de nosso crescimento. Mas existe um problema... Nós nem se quer tentamos, achamos que aquela corda, não pode ser arrebentada, e assim nos conformamos com a dor, a decepção, a frustração e uma série de sentimentos negativos que surgem pela frente. Acredite você já tem a força suficiente para arrebentar essa “corda”. Tente, ouse, arrisque... Você verá que pra soltar-se, é muito mais fácil do que você imagina.
Só te peço um favor, não conte isso ao elefante, seria desastroso o animal abandonar o espetáculo, e sair correndo por aí, não acha?
Alex Lucena
terça-feira, 7 de abril de 2009
A VIDA
Esta semana recebi um telefonema de uma ouvinte da RECIFE FM, emissora a qual apresento o MOMENTOS DE AMOR, todas as noites às oito da noite, ela se queixava da vida, argumentava que nada dava certo no seu lado pessoal e profissional. Quando a questionei, sobre o tempo que ela sempre “achou” isso? A reposta não foi nada otimista, disse-me que “desde quando se entende por gente, sempre achou que vida era um verdadeiro fracasso”
Li certa vez uma frase de Tizuka Yamazaki que assim dizia: "O que diferencia uma pessoa de outra é o seu imaginário, a interpretação que dá aos fatos da vida."
Em outras palavras, quanto mais pessimistas nós for-mos em relação a vida, mas pessimismo estaremos atraindo pra nós mesmos. É um discurso bonito, que pra quem anda com certos problemas parece impossível de assimilar concorda?
Se você respondeu; “Concordo”, isso já é um sinal de que você também está sendo pessimista, e contribuindo para aumentar as dificuldades que surgirão, e sabe por quê? Porque você sem perceber admitiu o fato da impossibilidade.
Claro, pois perguntei se você achava impossível assimilar o fato de quanto mais pessimismo você pensar, mais pessimismo trará para si. A partir do momento que iniciamos algo, seja lá o que for, desde uma entrevista para um emprego indo até o primeiro encontro com uma pessoa que você desejava a muito tempo conquistá-la, achando que seria impossível o seu sucesso, você já está contribuindo para um possível fracasso.
Você com certeza já deve ter ouvido falar em um “instrumento” usado na antiguidade com arma, mas hoje em dia usado como modalidade esportiva, o bumerangue. É um objeto em forma de “v”, que quando arremessado ao ar, volta exatamente para o encontro de arremessador. Isso é mais ou menos o que acontece na vida, tudo aquilo que você arremessa, seja um pensamento edificante ou um pensamento deteriorante, a vida o retribui com a mesma visão. Você neste momento deve estar se questionando... “Eu não sou pessimista, e mesmo assim a vida não é muito gentil comigo, por que será?
Aí eu pergunto você observou que usou nesta frase a palavra “não” foi usada duas vezes?
Essa palavra já é composta de negatividade, que tal substituí-la por algo melhor, como por exemplo: “Eu sou otimista e mesmo assim porque a vida deixa a desejar na gentileza comigo?” Assim você já começa a fazer com que ela retribua com algo bem menos pessimista não acha?
Vamos fazer um bumerangue de bons pensamentos sempre, acreditando que tudo aquilo que nós “jogarmos” ao ar de nossas vidas, receberemos da mesma forma.
Afinal a vida nos devolve com o mesmo olhar que a olhamos.
Olhe a vida com a mais pura beleza, acreditando sempre que ela te dará em dobro, afinal, como já dizia nosso poeta Gonzaguinha...
Eu fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita! Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar, e cantar, e cantar, A beleza de ser um eterno aprendiz.
Boa vida a todos!
Alex Lucena
Li certa vez uma frase de Tizuka Yamazaki que assim dizia: "O que diferencia uma pessoa de outra é o seu imaginário, a interpretação que dá aos fatos da vida."
Em outras palavras, quanto mais pessimistas nós for-mos em relação a vida, mas pessimismo estaremos atraindo pra nós mesmos. É um discurso bonito, que pra quem anda com certos problemas parece impossível de assimilar concorda?
Se você respondeu; “Concordo”, isso já é um sinal de que você também está sendo pessimista, e contribuindo para aumentar as dificuldades que surgirão, e sabe por quê? Porque você sem perceber admitiu o fato da impossibilidade.
Claro, pois perguntei se você achava impossível assimilar o fato de quanto mais pessimismo você pensar, mais pessimismo trará para si. A partir do momento que iniciamos algo, seja lá o que for, desde uma entrevista para um emprego indo até o primeiro encontro com uma pessoa que você desejava a muito tempo conquistá-la, achando que seria impossível o seu sucesso, você já está contribuindo para um possível fracasso.
Você com certeza já deve ter ouvido falar em um “instrumento” usado na antiguidade com arma, mas hoje em dia usado como modalidade esportiva, o bumerangue. É um objeto em forma de “v”, que quando arremessado ao ar, volta exatamente para o encontro de arremessador. Isso é mais ou menos o que acontece na vida, tudo aquilo que você arremessa, seja um pensamento edificante ou um pensamento deteriorante, a vida o retribui com a mesma visão. Você neste momento deve estar se questionando... “Eu não sou pessimista, e mesmo assim a vida não é muito gentil comigo, por que será?
Aí eu pergunto você observou que usou nesta frase a palavra “não” foi usada duas vezes?
Essa palavra já é composta de negatividade, que tal substituí-la por algo melhor, como por exemplo: “Eu sou otimista e mesmo assim porque a vida deixa a desejar na gentileza comigo?” Assim você já começa a fazer com que ela retribua com algo bem menos pessimista não acha?
Vamos fazer um bumerangue de bons pensamentos sempre, acreditando que tudo aquilo que nós “jogarmos” ao ar de nossas vidas, receberemos da mesma forma.
Afinal a vida nos devolve com o mesmo olhar que a olhamos.
Olhe a vida com a mais pura beleza, acreditando sempre que ela te dará em dobro, afinal, como já dizia nosso poeta Gonzaguinha...
Eu fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita! Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar, e cantar, e cantar, A beleza de ser um eterno aprendiz.
Boa vida a todos!
Alex Lucena
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A TRILHA SONORA DOS HERÓIS
Os programas românticos do radio ainda matem a tradição de fazer as traduções de músicas internacionais, é um espaço onde o locutor, pode chamar a atenção dos ouvintes para as letras das musicas, sendo eles conhecedores ou não de línguas estrangeiras.
Recentemente por exemplo, eu fiz a tradução de uma musica da sensacional Maria Carey, com o titulo de “Hero”, lógico que qualquer
conhecedor do inglês básico sabe que Hero traduzido pro nosso idioma, quer dizer “Herói”, mas você já parou pra observar toda a letra desta bela canção?
Eis um trecho da musica com sua respectiva tradução:
THERE'S A HERO
Existe um herói
IF YOU LOOK INSIDE YOUR HEART
Se você olhar dentro de seu coração
YOU DON'T HAVE TO BE AFRAID OF WHAT YOU ARE
Você não tem que ter medo, medo do que você é
THERE'S AN ANSWER
Existirá uma resposta
IF YOU REACH INTO YOUR SOUL
Se você procurar dentro de sua alma
AND THE SORROW THAT YOU KNOW
E a tristeza que você conhece
WILL MELT AWAY
Irá desaparecer
Também concordo, existe um herói dentro de você, e talvez você ainda não tenha percebido que este mesmo herói, só precisa da ajuda de uma pessoa para mostrar todo seu potencial, e essa pessoa é você mesma.
É mais ou menos o que nós estamos acostumados a ver em histórias em quadrinhos ou no cinema, uma pessoa aparentemente comum, quando estimulada por algum objeto, substância, uma forte emoção ou qualquer outro estimulo, se transforma em um super – herói (que na verdade estava adormecido no seu íntimo).
Você já parou pra pensar o que, qual substância ou até mesmo, quais são as pessoas que te impulsionam e que te faz ser mais forte?
Um verdadeiro herói? Pode ser desde o agradecimento por você estar empregado e por isso tentar sempre dar o melhor para o seu crescimento, ou quem sabe, seus filhos (caso tenha), que necessitam que você não desista e coloque seu herói a toda força, pois o sustento deles depende de você.
Em fim são exemplos simples, de motivos próximos, que podem estimular o herói que vive dentro de você, pois é como diz a música,
“Existe um herói... Se você olhar dentro de seu coração, Você não tem que ter medo, medo do que você é...”
Como estamos falando de trilha sonora dos heróis, vou mencionar outra composição, desta vez do saudoso Renato Russo (1960 – 1996), ex-vocalista da banda Legião Urbana, em dueto com outro grande nome de nossa musica popular brasileira, Flávio Venturini. A música em questão é “Mais uma vez”, que diz assim:
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém...
Não precisa dizer mais nada, não é mesmo?
Com toda certeza, você está chegando a conclusão de que o herói que existe dentro de você, só precisa “ser acordado”, só precisa de você mesmo para ele mostrar todo seu potencial, só de um foco...
Então o que está esperando? Vamos! Mova-se!
E lembre-se: Escuridão, todos vêem, pessoas até enlouquecem, mas o sol vem em breve, bastando apenas que você use toda força do seu herói interior!
Esta é a grande diferença entre a ficção e a realidade, os super-heróis do cinema e dos quadrinhos, foram todos criados, mas você ao contrário deles, PODE CRIAR!
Que a força esteja com você!
Alex Lucena
Recentemente por exemplo, eu fiz a tradução de uma musica da sensacional Maria Carey, com o titulo de “Hero”, lógico que qualquer
conhecedor do inglês básico sabe que Hero traduzido pro nosso idioma, quer dizer “Herói”, mas você já parou pra observar toda a letra desta bela canção?
Eis um trecho da musica com sua respectiva tradução:
THERE'S A HERO
Existe um herói
IF YOU LOOK INSIDE YOUR HEART
Se você olhar dentro de seu coração
YOU DON'T HAVE TO BE AFRAID OF WHAT YOU ARE
Você não tem que ter medo, medo do que você é
THERE'S AN ANSWER
Existirá uma resposta
IF YOU REACH INTO YOUR SOUL
Se você procurar dentro de sua alma
AND THE SORROW THAT YOU KNOW
E a tristeza que você conhece
WILL MELT AWAY
Irá desaparecer
Também concordo, existe um herói dentro de você, e talvez você ainda não tenha percebido que este mesmo herói, só precisa da ajuda de uma pessoa para mostrar todo seu potencial, e essa pessoa é você mesma.
É mais ou menos o que nós estamos acostumados a ver em histórias em quadrinhos ou no cinema, uma pessoa aparentemente comum, quando estimulada por algum objeto, substância, uma forte emoção ou qualquer outro estimulo, se transforma em um super – herói (que na verdade estava adormecido no seu íntimo).
Você já parou pra pensar o que, qual substância ou até mesmo, quais são as pessoas que te impulsionam e que te faz ser mais forte?
Um verdadeiro herói? Pode ser desde o agradecimento por você estar empregado e por isso tentar sempre dar o melhor para o seu crescimento, ou quem sabe, seus filhos (caso tenha), que necessitam que você não desista e coloque seu herói a toda força, pois o sustento deles depende de você.
Em fim são exemplos simples, de motivos próximos, que podem estimular o herói que vive dentro de você, pois é como diz a música,
“Existe um herói... Se você olhar dentro de seu coração, Você não tem que ter medo, medo do que você é...”
Como estamos falando de trilha sonora dos heróis, vou mencionar outra composição, desta vez do saudoso Renato Russo (1960 – 1996), ex-vocalista da banda Legião Urbana, em dueto com outro grande nome de nossa musica popular brasileira, Flávio Venturini. A música em questão é “Mais uma vez”, que diz assim:
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém...
Não precisa dizer mais nada, não é mesmo?
Com toda certeza, você está chegando a conclusão de que o herói que existe dentro de você, só precisa “ser acordado”, só precisa de você mesmo para ele mostrar todo seu potencial, só de um foco...
Então o que está esperando? Vamos! Mova-se!
E lembre-se: Escuridão, todos vêem, pessoas até enlouquecem, mas o sol vem em breve, bastando apenas que você use toda força do seu herói interior!
Esta é a grande diferença entre a ficção e a realidade, os super-heróis do cinema e dos quadrinhos, foram todos criados, mas você ao contrário deles, PODE CRIAR!
Que a força esteja com você!
Alex Lucena
sábado, 4 de abril de 2009
-> N.E.O.Q.E.A.V
Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos, e continuavamjogando um jogo que haviam iniciadoquando começaram a namorar.A regra do jogo era que, um tinhaque escrever a palavra "Neoqeav"em um lugar inesperado, para o outroencontrar, e assim que a encontrasse, deveria escrevê-la em outro lugar,e assim sucessivamente.Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que uma encontrava, era sua vez de escondê-laem outro local, para o outro achar.Eles escreviam "Neoqeav" com osdedos no açúcar, dentro do açucareiro,ou no pote de farinha, para que opróximo que fosse cozinhar achasse.Escreviam na janela embaçada pelosereno, que dava para o pátio ondeminha avó nos dava pudim, que elafazia com tanto carinho."Neoqeav" era escrita no vapordeixado no espelho, depois de um banho quente, onde a palavra iriareaparecer depois dopróximo banho.Uma vez, minha avó até desenrolouum rolo inteiro de papel higiênicopara deixar "Neoqeav" na últimafolha, e enrolou tudo de novo. Não havia limites para onde"Neoqeav" pudesse surgir.Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados novolante do carro que eles dividiam.Os bilhetes eram enfiados dentrodos sapatos e deixados debaixodos travesseiros."Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras,e nas cinzas da lareira.Esta misteriosa palavra tanto faziaparte da casa de meus avós,quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passara entender completamente e gostardeste jogo que eles jogavam.Meu ceticismo nunca me deixouacreditar em um único e verdadeiroamor, que possa ser realmentepuro e duradouro.Porém, eu nunca duvidei do amorentre meus avós.Este amor era profundo!Era mais do que um jogo de diversão,era um modo de vida!Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada,igual as quais nem todo mundotem a sorte de experimentar.O vovô e a vovó ficavam de mãosdadas sempre que podiam.Roubavam beijos um do outro, sempreque se batiam um contra outro, naquela cozinha tão pequena.Eles conseguiam terminar a fraseincompleta do outro, e todo diaresolviam juntos, as palavrascruzadas do jornal.Minha avó cochichava para mim,dizendo o quanto meu avô era bonito,como ele havia se tornado um velhobonito e charmoso, e ela se gabavade dizer que sabia como pegar osnamorados mais bonitos.Antes de cada refeição eles sereverenciavam, e davam graças aDeus, e bençãos aos presentes porsermos uma família maravilhosa,para continuarmos sempreunidos e com boa sorte.Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avótinha câncer de mama.A doença tinha primeiro aparecidodez anos antes.Como sempre, vovô estava comela a cada momento.Ele a confortava no quarto amarelodeles, que ele havia pintado dessacor para que ela ficasse semprerodeada da luz do sol, mesmoquando ela não tivesseforças para sair.O câncer agora estava, de novo,atacando seu corpo. Com a ajuda de uma bengala e amão firme do meu avô, eles iamà igreja toda manhã.E minha avó foi ficando cada vezmais fraca, até que, finalmente, elanão mais podia sair de casa.Por algum tempo, meu avô resolveuir à igreja sozinho, rezando a Deuspara zelar por sua esposa.E então, o que todos nós temíamos aconteceu:vovó partiu... "Neoqeav" foi gravada em amarelo,nas fitas cor-de-rosa dos buquêsde flores, do funeral da vovó.Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primose outras pessoas da família sejuntaram e ficaram ao redorda vovó pela última vez.Vovô ficou bem junto do caixão davovó e, num suspiro bem profundo,começou a cantar para ela. Através de suas lágrimas e pesar,a música surgiu como uma cançãode ninar que vinha bem dedentro de seu ser.Sentindo-me muito triste, nunca voume esquecer daquele momento.Porque eu sabia que mesmo semainda poder entender completamentea profundeza daquele amor, eu tinhatido o privilégio de testemunhara beleza sem igual que aquilorepresentava...Aposto que a esta altura você deveestar se perguntando:"Mas o que Neoqeav significa?"Essa linda palavra quer dizer:"NEOQEAV" = NUNCA ESQUEÇAO QUANTO EU AMO VOCÊ!!!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
-> Mil bolinhas de Gude
Quanto mais velho fico, mais gosto das manha de sábado. Talvez seja por causa da quietude e da sensação de Solitude por ser o primeiro a levantar, ou quem sabe? - a Alegria desmedida de não ter de ir trabalhar. De um jeito ou de outro, as primeiras horas das manhas de sábado são mais alegres.
Há algumas semanas eu estava me arrastando na direção do Porão (...) com uma xícara de café bem quentinho em uma das mãos e o jornal na outra. O que começou com uma típica manha de sábado se transformou numa daquelas lições que a vida parece nos ensinar de tempos em tempos. Permita - me contar o que aconteceu.
Sou radioamador, e sintonizei na faixa de comunicação por telefone para ouvir uma comunicação em rede que costumava ocorrer nas manhãs de sábado. No caminho, passei por um velho companheiro radioamador, que transmitia num sinal bem forte e com uma voz perfeita. Você sabe aqueles sujeitos que poderiam ser locutores de televisão. Ele estava conversando com alguém e comentando sobre "mil bolinhas de Gude". Fiquei curioso e parei para ouvir o que ele dizia.
- Bem, Tom, parece mesmo que você esta muito ocupado com seu trabalho. Tenho certeza que eles pagam muito bem, mas é um absurdo você precisar se afastar tanto de sua casa e de sua família. É difícil acreditar que uma pessoa tão jovem tenha de trabalhar sessenta ou setenta horas por semana para poder se sustentar . Foi muito ruim você ter perdido a apresentação de dança de sua filha . Vou contar uma coisa a você, Tom, algo que tem me ajudado a manter uma boa perspectiva em relação a minhas prioridades.
Foi quando ele começou a explicar a teoria das "mil bolinhas de Gude".
- Veja bem, um dia me sentei e fiz um breve cálculo. Uma pessoa vive em média, cerca de 75 anos. Sei que alguns vivem mais e outros vivem menos, más, em média, a vida de uma pessoa dura cerca de 75 anos. Aí multipliquei 75 por 52 e cheguei a 3.900, que é o número de sábados que a pessoa vive, em média, durante toda a vida. Agora, continue acompanhando meu raciocínio, Tom; estou chegando na parte mais importante. Levei 55 anos de minha vida para começar a pensar sobre tudo isso em detalhes, e naquela época eu ja havia vivido 2.800 sábados. Calculei que, se eu vivesse até os 75 anos, só teria pouco mais de mil sábados restantes para aproveitar. Então fui a uma loja de brinquedos e comprei mil bolinhas de Gude. Levei-as para casa e coloquei dentro de uma caixa grande de plástico que fica aqui (...)perto de meu equipamento. Desde então, todo sábado eu tiro uma uma bolinha de gude e jogo longe. Descobri que, conforme via o número de bolinhas diminuir , eu me concentrava mais nas coisas realmente importantes da vida. Não há nada como perceber o tempo de vida nesta terra indo embora para ajudar a pessoa a focar nas prioridades. Mas permita me dizer mais uma coisa antes de finalizarmos nossa conversa e desligarmos o radio para eu poder levar minha adorável esposa par tomar café: Esta manhã tirei a ultima bolinha de gude da caixa. Fiquei pensando que, se eu continuar vivo até o próximo sábado, significa que ganhei um tempo extra na vida. E a única coisa que todos podemos desfrutar é um pouquinho mais de tempo.
Foi um prazer falar com você, Tom, e espero que passe mais tempo com sua família. Tomara que voltemos a nos falar pelo rádio um dia desses.
O silêncio era total no rádio quando aquele homem desligou. Acho que ele tinha nos fornecido material para um bocado de reflexão. Eu havia planejado trabalhar na antena do rádio naquela manhã, e depois me encontraria com alguns amigos radioamadores para elaborar o próximo boletim do clube. Em vez disso, subi as escadas e acordei minha esposa com um beijo.
- Vamos lá, meu bem, vou levar você e as crianças para tomar café.
- Por que essa novidade? - ela perguntou sorrindo.
- Ah, nada de especial. É que já faz muito tempo desde a última vez que passei um sábado inteiro com você e as crianças. Ei, daria para parar numa loja de brinquedos quando sairmos? Preciso comprar umas bolas de Gude".
Há algumas semanas eu estava me arrastando na direção do Porão (...) com uma xícara de café bem quentinho em uma das mãos e o jornal na outra. O que começou com uma típica manha de sábado se transformou numa daquelas lições que a vida parece nos ensinar de tempos em tempos. Permita - me contar o que aconteceu.
Sou radioamador, e sintonizei na faixa de comunicação por telefone para ouvir uma comunicação em rede que costumava ocorrer nas manhãs de sábado. No caminho, passei por um velho companheiro radioamador, que transmitia num sinal bem forte e com uma voz perfeita. Você sabe aqueles sujeitos que poderiam ser locutores de televisão. Ele estava conversando com alguém e comentando sobre "mil bolinhas de Gude". Fiquei curioso e parei para ouvir o que ele dizia.
- Bem, Tom, parece mesmo que você esta muito ocupado com seu trabalho. Tenho certeza que eles pagam muito bem, mas é um absurdo você precisar se afastar tanto de sua casa e de sua família. É difícil acreditar que uma pessoa tão jovem tenha de trabalhar sessenta ou setenta horas por semana para poder se sustentar . Foi muito ruim você ter perdido a apresentação de dança de sua filha . Vou contar uma coisa a você, Tom, algo que tem me ajudado a manter uma boa perspectiva em relação a minhas prioridades.
Foi quando ele começou a explicar a teoria das "mil bolinhas de Gude".
- Veja bem, um dia me sentei e fiz um breve cálculo. Uma pessoa vive em média, cerca de 75 anos. Sei que alguns vivem mais e outros vivem menos, más, em média, a vida de uma pessoa dura cerca de 75 anos. Aí multipliquei 75 por 52 e cheguei a 3.900, que é o número de sábados que a pessoa vive, em média, durante toda a vida. Agora, continue acompanhando meu raciocínio, Tom; estou chegando na parte mais importante. Levei 55 anos de minha vida para começar a pensar sobre tudo isso em detalhes, e naquela época eu ja havia vivido 2.800 sábados. Calculei que, se eu vivesse até os 75 anos, só teria pouco mais de mil sábados restantes para aproveitar. Então fui a uma loja de brinquedos e comprei mil bolinhas de Gude. Levei-as para casa e coloquei dentro de uma caixa grande de plástico que fica aqui (...)perto de meu equipamento. Desde então, todo sábado eu tiro uma uma bolinha de gude e jogo longe. Descobri que, conforme via o número de bolinhas diminuir , eu me concentrava mais nas coisas realmente importantes da vida. Não há nada como perceber o tempo de vida nesta terra indo embora para ajudar a pessoa a focar nas prioridades. Mas permita me dizer mais uma coisa antes de finalizarmos nossa conversa e desligarmos o radio para eu poder levar minha adorável esposa par tomar café: Esta manhã tirei a ultima bolinha de gude da caixa. Fiquei pensando que, se eu continuar vivo até o próximo sábado, significa que ganhei um tempo extra na vida. E a única coisa que todos podemos desfrutar é um pouquinho mais de tempo.
Foi um prazer falar com você, Tom, e espero que passe mais tempo com sua família. Tomara que voltemos a nos falar pelo rádio um dia desses.
O silêncio era total no rádio quando aquele homem desligou. Acho que ele tinha nos fornecido material para um bocado de reflexão. Eu havia planejado trabalhar na antena do rádio naquela manhã, e depois me encontraria com alguns amigos radioamadores para elaborar o próximo boletim do clube. Em vez disso, subi as escadas e acordei minha esposa com um beijo.
- Vamos lá, meu bem, vou levar você e as crianças para tomar café.
- Por que essa novidade? - ela perguntou sorrindo.
- Ah, nada de especial. É que já faz muito tempo desde a última vez que passei um sábado inteiro com você e as crianças. Ei, daria para parar numa loja de brinquedos quando sairmos? Preciso comprar umas bolas de Gude".
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